A chegada da “Coca Cola” no Brasil, aconteceu na década de 42. Para a divulgação daquele novo refrigerante, iniciaram a distribuição nas escolas. Lembro-me bem que traziam carretas carregadas, pelo marketing do até então desconhecido refrigerante, que ameaçava a liderança do nosso único e tão saboroso “guaraná”. Por trás desta distribuição gratuita, eles exibiam filmes promocionais, mostrando a força do refrigerante em todo o mundo. Naquele momento, por certo, o Brasil seria a nova porta de entrada, de um grande mercado de consumo, a América Latina. Forçavam então os nossos professores a exibir o tal filme, em troca da distribuição gratuita. O filme publicitário contava todo o processo de fabricação daquela bebida, que nos era servida totalmente “quente”. Daquela forma, quente, era uma “ coisa horrível” e isto se dava porque ainda não existiam as atuais “super geladeiras” e os “freezers”. Mas mesmo assim, diante daquela imposição publicitária, a nossa infância tentou ser resistente, àquele lançamento. Éramos totalmente fiéis ao produto brasileiro, que até hoje, ainda é um líder de mercado, o nosso sempre maravilhoso “guaraná champanhe”. Essa fidelidade , instintivamente, nos levava a recusar a oferta do refrigerante. Nossa repulsa natural, nos tornava agressivos, quando recebíamos uma garrafa, ainda quente, para fazermos uma prova. Simplesmente corríamos, ao primeiro ralo de esgoto, e despejávamos o conteúdo da garrafa e o classificávamos de refrigerante de “sabor purgativo”. Até hoje, eu não consigo entender, como este refrigerante, conseguiu se firmar aqui no Brasil! Eu afirmo, que não foi por conta da minha geração, que ele conquistou o nosso mercado consumidor. Estou certo de que tudo fizemos, para evitar, que este “xarope”, como chamavam, chegasse a liderar, as nossas pesquisas de vendas. Para nós, naquele tempo, ele era igual as pizzas. Nunca me esqueço de que por ocasião da Segunda Guerra mundial, o Exército Americano, que já se utilizava da Coca Cola, como o seu principal refrigerante, para alimentação da sua tropa, e que também, participava junto ao Brasil, durante a campanha brasileira na guerra da Itália, passou a distribui-lo aos soldados brasileiros. Foi aí que nasceu o drinque chamado “Samba em Berlim”, que nada mais era, uma criatividade dos nossos soldados, que misturavam o refrigerante à velha “cachaça”, sempre presente no farnel das mochilas dos nossos soldados, por não suportarem o seu sabor amargo. Aquela mistura, provocava uma reação qualquer e eles passavam a ter dupla coragem. No decorrer da guerra, começaram a ser citados pelas tropas aliadas, como sendo os guerreiros de maior sangue frio, em todas as batalhas, inclusive na de “Montese”. Com isso o “samba em Berlim” ficou amplamente conhecido pelo mundo.
SANTO ANTÓNIO ou O AMOR SECRETAMENTE PEDIDO
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Instintivamente somos impelidos ao Outro, somos impelidos à comunhão, está
inscrito na nossa constituição como seres humanos que *só somos com o
Outro! *...
Há 5 meses
Adoro um bom Samba em Berlim rsrsrs
ResponderExcluirQue bom que os soldados tinham uma cachacinha pra tomar nas trincheiras !
Adoramos o texto e gostaríamos de publicá-lo em nosso blog com os devidos créditos de autoria.
ResponderExcluirSeria possível?
Gratos
Cachaça é Presente
Claro que autorizamos.
ResponderExcluirabraços,
Há uma versão que diz que Orson Weles quando veio filmar no Brasil ficou muito amigo do grande Otelo e já achava ele o maior ator brasileiro. O cineasta ofereceu Coca-Cola ao maravilhoso ator ele provou e não gostou e disse pro Orson Weles que era muito ruim mas que ia dar um jeitinho, e deu. Misturou pinga de barril com a tal de Coca-Cola, botou uma rodelinha de limão e uma pedrinha de elo, provou e achou bom e deu pro americano provar e ele achou uma delícia a nova bebida quanto a invenção do Grande Otelo, Weles perguntou a ele como seria batizada a nova Bebida, Otelo respondeu que ia se chamar samba em Berlim porque tinha certeza de que se os americanos iam oferecer esta porcaria chamada coco-cola para os soldados que fossem pra guerra e os soldados iam fazer a mês mesma cousa que ele fez, misturar com cachaça e provavelmente dariam o mesmo nome porque iam lutar contra alemães. Esta historinha é de antes de 42, e neste ano o brasil entrou forçado na guerra obrigado pelos norte americanos em troca de Getúlio Vargas começar a fazer a revolução industrial inaugurando a primeira usina siderúrgica feita pelos americanos por que o Brasil tinha entrado na guerra como eles mandaram. Meu e-mail é ammauureenyiimmgg16@yahoo.com.br - se quiserem trocar idéias sobre bebidas tou aqui, sou cachaceiro desde pequenino, mas passei 4 anos sem beber do primeiro ao quarto ano de vida sem beber por maldade de meus pais, mas depois não aguentei mais e confesso que todos os maus bebedores sempre foram bebedores de água; as enchente, maremotos, inundações não me deixam mentir; ninguém nunca viu maremoto nem inundação nem enchente de cachaça nem de cerveja nem de qualquer outra bebida; existem muito mais pessoas velhas que cachaceiros elhos, já estou cpom 86 e bem conservado no álcool, na purinha, pinga industrial não é pinga é caxixi
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