Vou tentar num jeito todo especial, contar pra vocês a história do queijinho de Minas, da forma como conheci na minha vida campestre.
Espero e peço que meus visitantes, no blog, me ajudem a confirmar ou a desmentir esta história, fazendo seu comentário a respeito do tema.
Não há necessidade de que seu comentário, seja de fundamento técnico, mas que seja feito de qualquer forma, pois este assunto sempre foi pra’ mim de uma profunda criatividade nesse Brasil cheio de coisas curiosas. Faço então nas linhas abaixo, e em rápidas pinceladas, uma narrativa do que aprendi sobre queijos e criação de gado, e, sobretudo, o porque do nome gado leiteiro.
Nas minhas andanças pelo serrado mineiro, quando era empregado de um grupo cimenteiro, que possuía uma fazenda em Unaí, ao norte do estado de Minas Gerais, eu muito aprendi numa consulta que fiz a um dos piões da fazenda.
Perguntando a ele o porque dos mineiros serem os campeões na fabricação dos melhores laticínios da América do Sul, me referindo a manteiga e queijos, eu obtive a seguinte resposta: - oi moço carioca!, nós aqui somos os melhores porque trabalhamos pra’ isso e com inteligência. Nós tentávamos ser criadores de gado para corte de carne, mas o nosso terreno de pasto, não deu pro’ gasto, pois como o senhor sabe, aqui é a chamada terra das alterosas. Tudo é morro, tudo é despenhadeiro e nunca iríamos conseguir carnes macias para consumo, por conta de que o nosso gado, pra’ pastar bem e crescer melhor e com carnes macias como as de Mato Grosso e Goiás, isso seria impossível a gente obter um dia. Porque ao soltar o gado para pastagem, eles teriam muitos morros pra’ subir e se tornaria uma malhação de músculos, pernas e até mesmo de ancas. Daí então a dificuldade e o resultado seria sempre de uma carne de gado muito dura.
A nossa saída foi apelar para produzir o melhor leite A, e os melhores laticínios. Só não temos de bom aqui a “mussarela”, que é produzida em qualidade melhor lá na ilha de Marajó, no estado do Pará e também em Mato Grosso, pois ela e feita com leite de búfala, que nunca teríamos condições de criar, pois as pernas e patas, desse tipo de gado não consegue subir morros, visto que são oriundos da África e acostumados no planalto.
Vem daí essa dificuldade de criar para vender no açougue, moço! Então tivemos que partir para o nosso queijinho hoje tão famoso, graças ao bom Deus. E como o senhor já viu, isso, pra’ nós virou uma lógica, e somos muito felizes pela nossa “mineirice” esperta. –
Com a explicação técnica desse trabalhador de Minas Gerais, quero finalizar, complementando com uma grande dúvida do passado quanto a fabricação caseira de alguns queijeiros com quem conversei.
Eles afirmaram que o melhor coalho para fabricação de um queijo maravilhoso em consistência, cor e sabor, é preparado com uma boa dose da urina da própria vaca produtora do leite.
Mas isso, eu preciso confirmar pois as coisas são realmente naturais, e o artificial fica às vezes bem distante.
Por favor, queijeiros desse Brasil, me confirmem como se dá esse passo de fabricação dos queijos, fazendo o seu comentário, no final dessa leitura.
SANTO ANTÓNIO ou O AMOR SECRETAMENTE PEDIDO
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Instintivamente somos impelidos ao Outro, somos impelidos à comunhão, está
inscrito na nossa constituição como seres humanos que *só somos com o
Outro! *...
Há 5 meses
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