Revirando os canais da televisão, num horário de final de noite que traz as noticias do dia, em busca de novos programas, encontrei um bastante interessante, dinâmico, e ilustrativo.
Interessei-me de imediato, mantendo-me ali sintonizado, pois finalmente identifiquei um programa jornalístico baseado num fundamento, ao demonstrar os erros que são cometidos por alguns profissionais de Imprensa, sem nenhum corporativismo.
Lembrei-me então, que trabalhei na Imprensa em dois momentos da minha vida - ainda jovem, quando no primeiro emprego e já mais maduro, quando pesquisava novos caminhos na década de 1960-.
Num país, quase sem memória, onde o crime do colarinho branco passou a ser um hábito muito comum e onde a corrupção e a pressão social andam de braços dados, não posso deixar de citar dois episódios da nossa Imprensa Marrom, por mim observados.
O primeiro deles, quando eu era o assessor administrativo e financeiro do Diário de Notícias e presenciei a reunião, marcada à “força” pelos dirigentes que substituíam os verdadeiros proprietários daquele Jornal. Com a finalidade de tirarem dinheiro dos banqueiros de jogo do bicho, ameaçaram os contraventores de publicarem a relação de todos os pontos de jogatina da Cidade caso eles não atendessem a sua solicitação de ajuda financeira.
O segundo e mais danoso, foi saber que a Tribuna da Imprensa recebia um alto valor da Imprensa espanhola, anualmente, para fazer campanha contra um grande empresário, na época, meu patrão.
Sofri na carne de brasileiro, aquele atentado de jornalismo sujo, pois era eu o seu homem de confiança e fazia pregação do valor pessoal, financeiro e industrial daquele “águia internacional”, como era tratado pela Imprensa Marrom.
Uma vez eu me dirigia para uma reunião com a Diretoria do Banco onde tínhamos a maior conta, para acertar uma carta de fiança para uma compra de caminhões pesados e tratores e para minha surpresa, quando lá cheguei, fiquei estarrecido, pois, o gerente do Banco mostrou-me na primeira página da Tribuna da Imprensa, a seguinte publicação: - “ rato internacional, usa dinheiro do país para criar novos negócios”.
Sabia eu, mais do que ninguém, que aquilo era uma mentira deslavada, pois conduzia os empréstimos externos que ele avalizava para trazer dinheiro para o Brasil e expandir os seus negócios.
No entanto o tal Banco não quis nos fornecer a carta de fiança, apesar de ter sob seu domínio uma grande conta, o que me fez cancelá-la com indignação, recebendo elogios da minha Diretoria por aquela conduta.
Interessei-me de imediato, mantendo-me ali sintonizado, pois finalmente identifiquei um programa jornalístico baseado num fundamento, ao demonstrar os erros que são cometidos por alguns profissionais de Imprensa, sem nenhum corporativismo.
Lembrei-me então, que trabalhei na Imprensa em dois momentos da minha vida - ainda jovem, quando no primeiro emprego e já mais maduro, quando pesquisava novos caminhos na década de 1960-.
Num país, quase sem memória, onde o crime do colarinho branco passou a ser um hábito muito comum e onde a corrupção e a pressão social andam de braços dados, não posso deixar de citar dois episódios da nossa Imprensa Marrom, por mim observados.
O primeiro deles, quando eu era o assessor administrativo e financeiro do Diário de Notícias e presenciei a reunião, marcada à “força” pelos dirigentes que substituíam os verdadeiros proprietários daquele Jornal. Com a finalidade de tirarem dinheiro dos banqueiros de jogo do bicho, ameaçaram os contraventores de publicarem a relação de todos os pontos de jogatina da Cidade caso eles não atendessem a sua solicitação de ajuda financeira.
O segundo e mais danoso, foi saber que a Tribuna da Imprensa recebia um alto valor da Imprensa espanhola, anualmente, para fazer campanha contra um grande empresário, na época, meu patrão.
Sofri na carne de brasileiro, aquele atentado de jornalismo sujo, pois era eu o seu homem de confiança e fazia pregação do valor pessoal, financeiro e industrial daquele “águia internacional”, como era tratado pela Imprensa Marrom.
Uma vez eu me dirigia para uma reunião com a Diretoria do Banco onde tínhamos a maior conta, para acertar uma carta de fiança para uma compra de caminhões pesados e tratores e para minha surpresa, quando lá cheguei, fiquei estarrecido, pois, o gerente do Banco mostrou-me na primeira página da Tribuna da Imprensa, a seguinte publicação: - “ rato internacional, usa dinheiro do país para criar novos negócios”.
Sabia eu, mais do que ninguém, que aquilo era uma mentira deslavada, pois conduzia os empréstimos externos que ele avalizava para trazer dinheiro para o Brasil e expandir os seus negócios.
No entanto o tal Banco não quis nos fornecer a carta de fiança, apesar de ter sob seu domínio uma grande conta, o que me fez cancelá-la com indignação, recebendo elogios da minha Diretoria por aquela conduta.
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