O convívio com alguns empresários da área econômica me confirmaram a possibilidade de se criar um prejuízo ou um lucro repentino.
A minha entrada no dia a dia do nosso mercado financeiro só aconteceu pela atitude de, repentinamente, o barco dos grandes negócios, ter ficado à deriva do seu comandante, por uma birra administrativa.
O grande chefe do departamento onde eu trabalhava, decretou o abandono dos seus serviços, que já vinham por êle sendo conduzidos por mais de dois anos.
E assim eu, um recém-admitido gerente em supervisão de tesourarias, fui convocado para ocupar o seu lugar.
Eu teria obrigações diárias, em minha nova função, em que pese o fato de nunca tê-la exercido, como responsável geral por todas as aplicações financeiras no âmbito de uma holding e mais doze empresas coligadas do grupo. A minha convocação me sinalizava que eles só desejavam que eu errasse e caísse.
Essa convocação fez com que alguns dos membros daquela base administrativa, ficassem como que boquiabertos, pois eu tinha chegado ali para trabalhar, há pouco mais de dois meses.
Quando por mim passavam nos corredores da Empresa, me lançavam olhares de forte e rara desconfiança, pois que nenhum deles acreditava que eu, realmente, numa prova de fogo e numa função de tão grande responsabilidade, pudesse responder com sucesso.
Com certeza nunca imaginariam que eu pudesse corresponder corretamente e dar as claras definições que todos os grandes negócios , que ali transitavam diariamente, sempre me exigiriam.
Mas a justiça nas nossas vidas tardam mas não falham e eu recebi do nosso grande Pai, todos os grandes conselhos, que são feitos para as pessoas merecedoras, como eu sempre me julguei.
E assim fiz, confiei em Deus e formei passo a passo, a minha forma exclusiva de trabalho com análise e definições.
Quase que diariamente os grandes sustos se aproximavam de mim, como se um alerta fosse da responsabilidade de cuidar de planilhas de dívidas externas e internas e verificar números de transferências de suprimentos das filiais já existentes.
O trabalho era de alta responsabilidade e de grandes riscos.
Eu tratava a tudo como se nada tivesse peso de influências e nas minhas reuniões com os elementos das áreas que eram externas, nunca me deixei levar por conselhos políticos e pessoais.
Lembro do dia em que fui visitado por um ex-Secretário de Finanças do Estado do Rio de Janeiro, que se dizia um verdadeiro Conselheiro da área de finanças e que havia ido ali para me ajudar.
A minha reação foi de revolta pelo oferecimento, pois quando ele me visitou, eu apesar de todos os apuros, já estava no cargo há oito anos.
Lembro também que, furiosamente, indaguei dele sobre quem o havia mandado para falar comigo.
De outra feita, quando numa determinada visita de dirigentes de empresas de valores e títulos mobiliários, ouvi de um daqueles senhores, que quando no mercado financeiro estamos com lucros excessivos, vendemos para amigos com prejuízos combinados e vamos pegar o lucro dele dividido, para não pagarmos imposto de renda.
E também ouvi, que quando representamos alguma empresa na venda de ações, colocamos terceiros cuidando das compras combinadas, para valorizarem os preços dessas mesmas ações.
E eu que não entendia como o nosso mercado financeiro podia sentir alegria ao criar um prejuízo ou lucro repentino...
Ai então eu digo, viva o Brasil dos especuladores!!!!!
A minha entrada no dia a dia do nosso mercado financeiro só aconteceu pela atitude de, repentinamente, o barco dos grandes negócios, ter ficado à deriva do seu comandante, por uma birra administrativa.
O grande chefe do departamento onde eu trabalhava, decretou o abandono dos seus serviços, que já vinham por êle sendo conduzidos por mais de dois anos.
E assim eu, um recém-admitido gerente em supervisão de tesourarias, fui convocado para ocupar o seu lugar.
Eu teria obrigações diárias, em minha nova função, em que pese o fato de nunca tê-la exercido, como responsável geral por todas as aplicações financeiras no âmbito de uma holding e mais doze empresas coligadas do grupo. A minha convocação me sinalizava que eles só desejavam que eu errasse e caísse.
Essa convocação fez com que alguns dos membros daquela base administrativa, ficassem como que boquiabertos, pois eu tinha chegado ali para trabalhar, há pouco mais de dois meses.
Quando por mim passavam nos corredores da Empresa, me lançavam olhares de forte e rara desconfiança, pois que nenhum deles acreditava que eu, realmente, numa prova de fogo e numa função de tão grande responsabilidade, pudesse responder com sucesso.
Com certeza nunca imaginariam que eu pudesse corresponder corretamente e dar as claras definições que todos os grandes negócios , que ali transitavam diariamente, sempre me exigiriam.
Mas a justiça nas nossas vidas tardam mas não falham e eu recebi do nosso grande Pai, todos os grandes conselhos, que são feitos para as pessoas merecedoras, como eu sempre me julguei.
E assim fiz, confiei em Deus e formei passo a passo, a minha forma exclusiva de trabalho com análise e definições.
Quase que diariamente os grandes sustos se aproximavam de mim, como se um alerta fosse da responsabilidade de cuidar de planilhas de dívidas externas e internas e verificar números de transferências de suprimentos das filiais já existentes.
O trabalho era de alta responsabilidade e de grandes riscos.
Eu tratava a tudo como se nada tivesse peso de influências e nas minhas reuniões com os elementos das áreas que eram externas, nunca me deixei levar por conselhos políticos e pessoais.
Lembro do dia em que fui visitado por um ex-Secretário de Finanças do Estado do Rio de Janeiro, que se dizia um verdadeiro Conselheiro da área de finanças e que havia ido ali para me ajudar.
A minha reação foi de revolta pelo oferecimento, pois quando ele me visitou, eu apesar de todos os apuros, já estava no cargo há oito anos.
Lembro também que, furiosamente, indaguei dele sobre quem o havia mandado para falar comigo.
De outra feita, quando numa determinada visita de dirigentes de empresas de valores e títulos mobiliários, ouvi de um daqueles senhores, que quando no mercado financeiro estamos com lucros excessivos, vendemos para amigos com prejuízos combinados e vamos pegar o lucro dele dividido, para não pagarmos imposto de renda.
E também ouvi, que quando representamos alguma empresa na venda de ações, colocamos terceiros cuidando das compras combinadas, para valorizarem os preços dessas mesmas ações.
E eu que não entendia como o nosso mercado financeiro podia sentir alegria ao criar um prejuízo ou lucro repentino...
Ai então eu digo, viva o Brasil dos especuladores!!!!!
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