Lendo e ouvindo a música


Fofas


Desenhos de Jorge Queiroz da Silva

sábado, 11 de dezembro de 2010

COVARDIA NUM PAIS QUE TEM MUITO MEDO DE CRESCER!

Parece incrível mais é a pura verdade, o que eu sinto e vejo, em todas as nossas buscas de um bom governo para o nosso país.
Em quase todas as medidas de cautela, que são tomadas pelos ministros e ministérios, elas sempre nos afirmam que estamos com um medo vivido nos tempos de escola, de fazer as nossas provas e parecem que todas as medidas a tomar e que se definam em resultados positivos, estarão sempre acrescidas de muita falta de confiança e de um excessivo cuidado.
Essas atitudes acabam retardando e sempre fazendo com que esperemos e que fiquemos embutidos num doloroso medo de crescer.
Mas na verdade, uma das frases que a minha mãe sempre me dizia repetidamente, era a seguinte: - meu filho, “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza!”, portanto vá sempre devagar e nunca deixe o seu pote de melado cair, pois você já viu que sujeira que vai ser”.
O nosso Brasil está hoje, sem nenhuma dúvida, com o seu “pote” de melado na mão, pois nenhum país do mundo está cercado, por um vasto território, de um litoral tão extenso, com um clima tão diversificado e com matas e florestas protegidas dentro do seu interior coletivo e ainda num desenvolvimento de cultura agro-pecuária inteligente e estudiosa, com um crescimento técnico tão evoluído dentro das nossas indústrias.
Isso tudo nos dá a segurança de que o pais do futuro, dono de maior rebanho de gado bovino do mundo, hoje, já está aqui presente, e agora, só falta acreditar que vamos fazer e conquistar sempre, uma melhor condição nos mercados interno e internacional.
Observem as bolsas de mercado futuro, elas estão demonstrando confiança no nosso maravilhoso país, apesar de algumas invejas externas.
Só temos sim, que ter o zelo necessário para defender a nossa nação e nosso crescimento da especulação em nossas atuais formas de negócios.
Faço aqui uma observação, lembrando da época em que trabalhava no mercado financeiro.
Eu tinha uma grande influência, no dia a dia do nosso mercado econômico, pois zelava com muito cuidado e muito orgulho, do caixa de doze empresas de um grupo, onde o poder de negócios tinha aqui chegado, pelas mãos do saudoso Industrial e banqueiro europeu e também fazendeiro de expressão, o senhor Antonio de Sommer Champalimaud, que não cansava na qualidade de quarto homem mais rico do mundo, de repetidamente me dizer a mesma frase: - “eu não tolero os “economistas”; eles vivem de fórmulas e cálculos, para mostrar uma dificuldade que às vezes nem existe, quando para mim o importante será sempre “o somar, “o dividir”, “o multiplicar” e “o diminuir”, que eu deixo por ultimo!”
E não é que ele tem razão ?

(Jorge Queiroz, junho de 2010)
Fonte da imagem:desgracapocaebobagem.blogspot.com

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