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Fofas


Desenhos de Jorge Queiroz da Silva

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PELAS NOTICIAS, O IDEAL DO BRASIL, SERIA O CAIXA SALDO “ZERO”


Ao acordar hoje, fui surpreendido ao ouvir a Miriam Leitão, brilhante comentarista econômica da rádio CBN, quando perguntada pelo não menos brilhante, Heródoto Barbeiro em seu programa diário, sobre as contas do governo, afirmou que as informações sobre as contas do fechamento de nossos números de governo, estavam todas “bagunçadas”, e que ninguém teria condições de se fixar em nenhuma das planilhas, que estão chegando até nós através dos analistas econômicos da nossa tão injustamente malhada imprensa, que só pensa em esclarecer o nosso povo.
O povo só pretende acompanhar os nossos destinos, hoje cantados em prosa e verso, pelo presidente, para esclarecer nesse nosso momento de mudanças de governo, um resultado que traga um positivismo para todas as contas do atual mercado financeiro.
Nesse mercado financeiro atual, hoje se compra dólar em baixa, para sua valorização no pseudo-mercado de todas as nossas exportações.
Então eu pergunto: - será possível puxar o dólar, que já está tão sofrido, nas suas duas pontas? Ou seja, na sua ponta de compra e na sua ponta de venda? E isto tudo acontecendo ao mesmo tempo? Pra’ mim é impossível entender. Se alguém puder, que me explique, por favor.
Aí então, vem a minha premissa: - o Brasil só deveria fazer funcionar em suas informações o famoso “Caixa saldo Zero”, que eu conheço e muito bem, que nos vem sempre afirmar, que nunca poderemos ficar abaixo de ZERO!
Esse seria então, o caixa ideal para o nosso Brasil, na minha opinião, razão pela qual tentarei agora explicar para nós, humildes brasileiros e desconhecedores dos negócios, que se mostram confusos, como disse a nossa vigilante economista e jornalista Miriam Leitão.
Fui apresentado a esse caixa, em 1952, quando fui substituir um tesoureiro, que tinha se suicidado, por ter sido pego em um desfalque de caixa, numa indústria de grande movimento, que envolvia negócios dentro e fora do Brasil, e que supria de reservas, cinco filiais em todo o nosso território, de norte a sul.
Fiquei feliz em exercitar por anos a fio, o tal “caixa saldo zero”, pois ele me trazia total confiança, tendo sido implantado após o famigerado desfalque de que lhes falei.
Funcionava da seguinte maneira: fechava-se o caixa dia a dia e os números que representavam o seu saldo diário eram então esclarecidos depois de obter o saldo “irreal”, que seriam assim relacionados: - todo o dinheiro em caixa, todos os cheques emitidos e não pagos, todos os vales de adiantamentos individualmente para futura prestação de contas, fossem de que área fosse e todos os valores recebidos em debêntures das negociações de pagamentos e as faturas de vendas recebidas em carteira. Tudo isso constava de uma relação anexada no verso do livro caixa em sua folha diária, que era enviada à Contabilidade Geral, ainda pela parte da manhã no primeiro expediente da empresa, com todos os resultados do dia anterior.
Assim, tínhamos no verso de cada folha daquele livro caixa, todas as pendências diárias e sem rasuras, que nos levariam a esclarecimento e segurança nas apurações de todo e qualquer valor duvidoso.
Em negócios, quaisquer que sejam eles, devemos aplicar a técnica de apuração de valores, sempre esquecendo daqueles que já enviamos, e somente lembrarmos daqueles, cujo compromisso, nos falta realizar, desde que necessários sejam, após a conferencia dos fechamentos daqueles já enviados.
Quero lembrar, que até no campo dos seguros já assisti aproveitamentos de gargalos e pedaços de embalagem para enganar nas indenizações de seguros tipo LAP (lucro e avarias e perdas), que eram apresentados às seguradoras, sem precisar dizer que aqueles materiais eram componentes de belas e quem sabe, falsas projeções, na área de indenizações dos tão almejados prêmios de seguros, já anteriormente reembolsados, fazendo com que assim ressuscitasse um grande negócio da China !
Fonte da imagem: simbolodopeixe.blogspot.com

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