Lendo e ouvindo a música


Fofas


Desenhos de Jorge Queiroz da Silva

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Uma saida para o aumento da receita do INSS

Por ocasião da última eleição, para Presidência da Republica, eu enviei a alguns dos nossos candidatos, uma idéia que se constituía, numa das mais novas lembranças que tive para apresentar como uma plataforma de governo, desde que ela fosse aceita pelos membros dos partidos aos quais foram encaminhados.
Fazia isso em razão de estar aposentado já há alguns anos e sentir que os principais criadores da base do crescimento do nosso pais, são sempre apontados como os que nada fazem, ou nada fizeram, em razão do crescimento do nosso PIB, ou da formação da nossa mão de obra especializada, o que é uma tremenda mentira.
Eu não posso esquecer de forma nenhuma do meu esperançoso pai, falecido prematuramente, aos trinta e sete anos, e que já afirmava para mim na época com onze anos de idade, que jamais faria qualquer contribuição ao INPS, pois aquela Instituição, não merecia ter crédito em nossa sociedade, e ainda garantia com toda a segurança, que o famoso IAPS, seria o futuro saco de gatos na economia brasileira.
E aquela classificação de meu pai, um homem que na época da guerra mundial, era um trabalhador que administrava estoques da nossa gasolina, importada e comprada a peso de ouro, e cuja venda naquela fase difícil de Brasil ligado as forças dos aliados em campanha na Itália, dava a ele uma responsabilidade sem tamanho, uma vez que as coisas serviam de alvo de cobiça para os criadores do famoso “cambio negro, do ouro negro” o petróleo que ainda não era nosso, porque não tínhamos ainda, a nossa poderosa Petrobras.
E agora, estamos diante de um fato que não se justifica, o de continuarmos sem criar recursos, para um órgão de tamanha importância para todos os trabalhadores brasileiros, o nosso mal tratado INSS, quando observo que somente existe a preocupação de fecharem as torneiras da corrupção, que são de muita importância para fazer com que nós brasileiros passemos a acreditar em nossa política publica!
Mas se observarmos com cuidado, temos que rever um assunto ligado aos Bancos no Brasil, eles se automatizaram e implantaram as máquinas de caixas automáticos, e assim reduziram em média mais de 30% o número de trabalhadores, nos quadros dos serviços de atendimento.
Cada uma dessas máquinas de caixa automático, substitui em média, três ou quatro trabalhadores.
Caso tenhamos apenas numa agência bancária umas dez máquinas dessas, estaremos desempregando no mínimo uns quarenta trabalhadores, sem falarmos das agências ligadas aos grandes shoppings, que fazem a mesma coisa do lado de fora nas áreas de estacionamentos, e afirmo que nenhuma máquina paga sequer um centavo ao INSS.
Já assisti na televisão anúncios de grandes Bancos, que afirmam ter mais de 150.000 máquinas de atendimento no Brasil inteiro, e vejam estou falando só de um banco, e ainda afirmo que o salário médio de um funcionário de caixa, gira em torno de R$ 800,00 que multiplicado por baixo por três, totalizariam um salário de contribuição em torno de R$ 2400,00, e estou falando de unidade de máquina automática.
Se pensarmos que máquina quebra e gera um custo de manutenção, teríamos um número acertado para dedução mínima nesta contribuição por máquina, porque nem todas elas quebram ao mesmo tempo.
Mesmo que exista a grande frase de “que o sistema esta fora do “Ar”, como os bancos vivem dizendo, nós sabemos que na realidade eles não estão, mas assim afirmam, para garantirem o alcance de metas das agências.
Alegam em determinados dias dos grandes saques e orientados pelas gerências, que precisam zelar pelo seu famoso saldo médio.
Eu tenho este assunto pensado e estudado, e pelo número assustador de máquinas que um grande banco anunciou em Televisão, eu garanto que esta contribuição, vai ser de muita valia para aumentar com muita justiça, os índices dos aposentados que ganham acima do salário mínimo por terem contribuído para o INSS por mais de 30 anos a fio, e que hoje se vêem prejudicados por quem assim não fez, e ainda recebem o famoso “Bolsa Família”, e acho tudo isto uma das maiores injustiças sociais. Esta idéia, é de toda maneira uma das ajudas que poderão, aliviar o déficit tão falado de uma instituição, sempre mal administrada.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Eu nem imaginava o que era uma UTI...

No início desta narrativa, informo que quero passar aqueles que lerem, valores pessoais que se atrelam a números existentes em minhas características de personalidade.
Os numerólogos dizem que sou um ser de coisas e fatos muito fortes, sou um homem cheio de “noves” o que representa nesta individualidade, muita luta e muita energia.
E qual UTI não será um forte acontecimento, na vida de qualquer um ser vivente, tenha ele um “9” ou não?
Fazendo uma retrospectiva de minha vida, a numerologia sempre me afirmou que todos os números estavam cobertos de razão, pois eu tenho o peso de ser um geminiano, e todos os acontecimentos que marcaram a minha vida se prenderam por algum motivo ao número nove.
O caso “UTI” não poderia ficar de fora, pois veio a confirmar tudo isto.
Sofri um enfarto no dia 27.09. 2006. Observem que o dia já era dois mais sete que é igual a nove, o mês era setembro que é o mês nove, dia de São Cosme e Damião, e olha aí o símbolo do geminiano - o ano era na sua soma o oito o numero da infinidade.
Aí então conclui que os numerólogos estavam cheios de razão, pois em todos os principais fatos de minha vida, quer sejam na vida escolar, carreira profissional ou vida afetiva, confirmaram a força deste fantástico nove.
Quando enfartei, fiz um longo retorno a coisas que me aconteceram em todos os dias vinte e sete da minha vida, cujos fatos marcaram sempre o meu caminho, e daí, verifiquei que estou com um saldo positivo. Pois sempre diante dos fatos, o meu citado nove, pode ser vencedor ou perdedor.
E isto tudo se passava em minha cabeça, exatamente no momento em que eu ingressava na ambulância, depois de idas e vindas em outros estabelecimentos de saúde e ter finalmente chegado ao momento do Hospital onde realizar-se-ia a minha intervenção cirúrgica.
Ali naquela bendita Casa de Saúde eu teria que permanecer pelo menos durante sete dias, numa área que ninguém gosta logicamente de estar, a UTI.
Em lá chegando, fui conduzido ao meu espaço de recuperação. Tal espaço não ultrapassava um metro quadrado e oitenta e lá, tudo poderia acontecer!
Numa UTI não tem melhor nem pior, tudo corre conforme o tipo de doença para atendimentos, e tudo se passa e se faz naquela cama, já tão bem conhecida por mim, por ter sido na minha juventude, um empregado em fábrica de móveis e equipamentos hospitalares.
Mas ainda bem que a minha amada mulher, nunca me deixou sozinho naquele nosocômio. Naquela cama se faz tudo, lá tem que ser tudo rápido, é uma mistura de soros e alimentos, sondas, fios que ligados a aparelhos passam por cima de nós e substituem o fundamento utllidade.
O internado ali se acha totalmente desprezado e abandonado, mesmo diante dos médicos que coletivamente passam por lá em determinados horários do dia, nos fazendo pensar que aquelas aparelhagens, telas de vídeo, que mostram os números de batimentos, níveis de intervenção e gráficos do que se passa no nosso corpo, são as coisas mais importantes para aquela equipe.
Aí então, é naquele momento que o paciente se sente inútil, pois aqueles profissionais nem arriscam um olhar para a vida ali jogada a espera de uma palavra que seja para sua cura. Entreolham-se e balbuciam palavras ou termos técnicos, que o paciente no leito desconhece.
As máquinas de Raios X nos procuram quase que diariamente, tomamos em média uns vinte comprimidos ao dia, somos espetados de todas as formas, nos braços, pernas e abdome.
A nossa veia profunda é procurada por um vigoroso médico, numa busca intuitiva, e no momento em que a encontra, balbucia entre dentes, ufa, achei!, nos aliviando temporariamente, das grandes pressões físicas sofridas naquela busca.
Com a garantia do encontro da veia profunda se equilibram as coisas, para que as jovens enfermeiras possam iniciar seus trabalhos de nos alimentar com soros e remédios necessários para nossa sobrevivência até a bendita hora da intervenção salvadora!
Os jovens enfermeiros da Uti, sempre atuam nos momentos de força, transporte de pacientes e dos grandes maquinários que envolvem a segurança médica, como os aparelhos de Tomografia e Raios X, onde necessitamos da presença do macho.
Assim fiquei nesse estágio de preparação por mais sete dias, para finalmente poder então ser operado, para colocar as minhas três pontes de safena e as duas mamárias.
Os grandes riscos dessa intervenção cirúrgica não foram passados para mim, foram todos transferidos ao meu amor, que ficou sofrida e doida, pois já me acompanhava a nada menos de oito dias, e teria sido avisada, pelo cirurgião de que eu não resistiria a operação.
Os médicos levavam o planejamento da cura como resultado final, com grande disposição e seriedade, pois eu tive a satisfação de conhecer um grande especialista nessa área da cardiologia, o Doutor Panayotis! Figura sábia e importante que passou em minha vida, para me salvar.
Ele atende com toda a segurança e sabedoria no Hospital das Clinicas de Jacarepaguá, e passa força e confiança a todos que dele recebem a orientação. Apesar de ter um nome complicado é um excelente profissional brasileiro, que quem conheceu nunca mais esquece.
Mas se querem saber da verdade, em toda história existe um vilão, e quem foi o meu vilão?
A pobre da nutricionista do Hospital, que não aceitava de forma nenhuma que a minha alimentação fosse levada após as 13 horas, como sempre fiz em casa.
Ela afirmava que eu teria que comer a comida fria, já que não obedecia ao horário, pois a minha comida só seria levada pra mim no horário de onze da manhã.
Mas dos males o menor, como sempre me dizia minha mãe, “Não há mal que sempre dure e nem bem que nunca se acabe!”
Hoje, sem nenhuma dúvida, me considero um grande vencedor, pois esta foi a quarta e mais difícil intervenção cirúrgica na minha vida.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Abraçamos todos os nossos amigos hoje Dia do Amigo


Consideramos nossos amigos todas as pessoas que nos visitam diariamente, prestigiando esse espaço.
Hoje, Dia do Amigo, queremos deixar aqui nosso abraço afetuoso, agradecendo a visita.


Fonte da imagem: hillyann.blogspot.com

domingo, 19 de julho de 2009

Um programa de TV que me trouxe lembranças...

Revirando os canais da televisão, num horário de final de noite que traz as noticias do dia, em busca de novos programas, encontrei um bastante interessante, dinâmico, e ilustrativo.
Interessei-me de imediato, mantendo-me ali sintonizado, pois finalmente identifiquei um programa jornalístico baseado num fundamento, ao demonstrar os erros que são cometidos por alguns profissionais de Imprensa, sem nenhum corporativismo.
Lembrei-me então, que trabalhei na Imprensa em dois momentos da minha vida - ainda jovem, quando no primeiro emprego e já mais maduro, quando pesquisava novos caminhos na década de 1960-.
Num país, quase sem memória, onde o crime do colarinho branco passou a ser um hábito muito comum e onde a corrupção e a pressão social andam de braços dados, não posso deixar de citar dois episódios da nossa Imprensa Marrom, por mim observados.
O primeiro deles, quando eu era o assessor administrativo e financeiro do Diário de Notícias e presenciei a reunião, marcada à “força” pelos dirigentes que substituíam os verdadeiros proprietários daquele Jornal. Com a finalidade de tirarem dinheiro dos banqueiros de jogo do bicho, ameaçaram os contraventores de publicarem a relação de todos os pontos de jogatina da Cidade caso eles não atendessem a sua solicitação de ajuda financeira.
O segundo e mais danoso, foi saber que a Tribuna da Imprensa recebia um alto valor da Imprensa espanhola, anualmente, para fazer campanha contra um grande empresário, na época, meu patrão.
Sofri na carne de brasileiro, aquele atentado de jornalismo sujo, pois era eu o seu homem de confiança e fazia pregação do valor pessoal, financeiro e industrial daquele “águia internacional”, como era tratado pela Imprensa Marrom.
Uma vez eu me dirigia para uma reunião com a Diretoria do Banco onde tínhamos a maior conta, para acertar uma carta de fiança para uma compra de caminhões pesados e tratores e para minha surpresa, quando lá cheguei, fiquei estarrecido, pois, o gerente do Banco mostrou-me na primeira página da Tribuna da Imprensa, a seguinte publicação: - “ rato internacional, usa dinheiro do país para criar novos negócios”.
Sabia eu, mais do que ninguém, que aquilo era uma mentira deslavada, pois conduzia os empréstimos externos que ele avalizava para trazer dinheiro para o Brasil e expandir os seus negócios.
No entanto o tal Banco não quis nos fornecer a carta de fiança, apesar de ter sob seu domínio uma grande conta, o que me fez cancelá-la com indignação, recebendo elogios da minha Diretoria por aquela conduta.

sábado, 18 de julho de 2009

João Neves Raposo de Magalhães

Falo hoje de um senhor, um perfeito sangue-azul português, braço-direito de um dos meus antigos patrões.
Chegou ao Brasil e foi trabalhar junto a mim, na área financeira.
Muito me agradou o seu jeito educado e inteligente, de homem de mais de cinquenta anos, já no quinto casamento e com uma esposa de mais ou menos vinte anos, que era aeromoça da TAP, empresa onde era sócio acionista.
Gostou de tudo do nosso Rio de Janeiro; do nosso futebol, das praias , da Beija-flor de Nilópolis, e sobretudo do nosso jogo de bicho, que fez questão absoluta de entender. Pediu-me ensinamentos, logo no primeiro mês de residência aqui na Cidade.
Regressou para Portugal, onde foi eleito Deputado na década de 1980 e tornou-se Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, na posição de um fiel escudeiro dos negócios do dono da empresa, que estavam prestes a ser liberados aos antigos proprietários e que lhe haviam sido tomados pelo Governo Revolucionário da Revolta dos Cravos, na década de 1975.
Lamento que não tenha tido mais contato com ele, que retornou à Portugal e por lá permaneceu.
Um verdadeiro sangue-azul, um diplomata, um desembargador!...
Deixou saudades o Jana, como era conhecido pelos seus grandes amigos.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Lembrando de outro grande executivo...

Esse empresário de quem vou falar hoje era apontado pelo próprio pai, como a melhor visão administrativa e empresarial de todos os quatro filhos. Ele veio para o Brasil na década de 1970, após a Revolução dos Cravos em Portugal, para assumir a presidência executiva do Grupo do pai.
O que mais me chamou a atenção foi o interesse daquele jovem, em estudar, de imediato, as leis trabalhistas do Brasil, que na verdade, serviriam de plataforma da sua administração, porque a sua experiência era toda adquirida em Angola, onde o seu pai era um forte banqueiro e um industrial famoso no campo da mineração.
Demonstrou ser um excelente administrador, criativo e parceiro de novas idéias, se enquadrou com facilidade nas coisas do Brasil. Aqui casou-se com uma patrícia. Separou-se dela e tentou de novo viver em comum com uma famosa cantora brasileira, mas um episódio de extravagância por parte dela ocorrido num restaurante da Zona Sul, matou o seu interesse de homem apaixonado.
Ele sempre tentava surpreender os conhecimentos dos seus executivos pelas notícias de Jornal, mas graças a minha vasta experiência, eu sempre escapava das suas incertas no meu âmbito de trabalho,visto que o meu maior atrito profissional envolvia as aplicações financeiras. Gostei de lembrar desse estudioso.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mais uma de outro empresário...

Continuo hoje, meu relato ainda no campo da Construção Civil, para retratar o momento mais emocionante em que conheci outro empresário, um conhecidíssimo e comentadíssimo “águia” no ramo. Investia na ainda futura Barra da Tijuca e tinha implantado o grupo de desenvolvimento da Barra com os projetos das torres com novos tipos de apartamentos fatiados como queijos.
Ele me convocou para uma entrevista no seu escritório central na Rua do Carmo.
Fiquei muito surpreso e assustado, quando cheguei no seu gabinete. Nunca vi em toda minha vida um custo por metro quadrado tão caro; ao abrir a porta deparei com uma sala de trabalho de cem metros quadrados e em volta dessa sala estavam instaladas bandeiras de todos os Estados do Brasil.
Ao fundo, uma mesa de mais ou menos três metros de comprimento, com uma enorme cadeira rotativa, que abrigava em seu assento, aquele indivíduo de pequena estatura, tão famoso.
Imediatamente ao me ver, levantou-se da cadeira e gritou alto: - oh! Amigo, pode entrar, estava mesmo te esperando, sente aqui junto a mim.
Pedindo licença, sentei e observei que ele portava o meu currículo.
Na minha cabeça, pairava uma grande dúvida, não está restando a mim outra alternativa terei que trabalhar aqui, mesmo não compactuando com a linha de atuação desse empresário, mas emprego está difícil e terei que me adaptar à sua esperteza.
Já decorria a entrevista e sentia que ele se entusiasmava com as colocações profissionais que eu fazia.
Repentinamente, talvez até para o meu bem e pela proteção de DEUS, deixei sair uma frase que me cortou definitivamente a esperança de trabalho. Disse a ele que já conhecia as atuações que envolviam o seu nome no mercado da construção civil, só tendo que me adaptar a elas.
Aí então, como para um bom entendedor poucas palavras bastam, ele levantou e disse: - vamos ficar por aqui, mais na frente eu te convoco outra vez.
Não fiquei infeliz pelo corte, eu vivia na época a década de sessenta e os apartamentos só foram entregues vinte e cinco anos depois. Graças a Deus, não participei com o meu trabalho.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Mais uma história, no campo profissional

Vou continuar o papo, ainda na mesma facção da Construção Civil e devo dizer que com a experiência já adquirida, fui me relançar nesse campo de trabalho , respondendo a uma convocação.
Inscrevi-me numa nova seleção. O Grupo era bem sólido e já possuía várias obras bem comentadas na Zona Sul do Rio de Janeiro. Fui bem sucedido e convocado pelo seu administrador o Sr. Flávio Teruskin, que tinha interesse em me conhecer pessoalmente e me classificar ou não, para ocupar o lugar de Assessor Administrativo.
Fui para a entrevista com o maior entusiasmo, e estava muito satisfeito com as observações do Sr. Teruskin, mas a definição final não me foi favorável.
Após me conduzir até o salão onde as instalações administrativas funcionavam, falou-me num tom de voz baixo:- Observe os meus profissionais, todos de cabelos brancos. Como poderei eu, admitir um Chefe competente, mas sem nenhum fio de cabelo branco?
Aquela colocação me soou muito estranha, mas tive que aceitá-la, apenas, retrucando que se eu soubesse, teria descolorado os meus cabelos.
A entrevista só me foi válida por ter conhecido na época, uma figura tão importante do meio social, que recentemente havia desposado a Miss-Universo Adalgisa Colombo.

domingo, 12 de julho de 2009

Lembrando de mais alguém...

Ainda, falando de minha vida profissional, conto aqui que a vida me fez esbarrar com um outro tipo de Dirigente Industrial ,o Dr. Thamyres de Santa Isabel Protásio. Filho de fazendeiros baianos, veio para o Rio exercer medicina laboratorial e casou-se com a Sra. Alinginha, tornando-se cunhado do Dr. Milton Cesar, que era o Diretor Superintendente da Indústria, de quem já falei a vocês.
Foi convidado para ocupar a Diretoria Industrial, porque a sua formação médica de analista em laboratório, o ajudaria na fabricação dos inúmeros remédios.
Eu e ele vivíamos em total discordância por não compartilharmos as mesmas idéias.
Ciente do meu dever e mesmo com todo o cuidado profissional e obediência à responsabilidade de informar sempre a tempo e a hora tudo o que ocorria no meu planejamento de trabalho, envolvendo a área de custo industrial, não consegui, devido a essas discordâncias, permanecer na firma onde já trabalhava há mais de 14 anos.
Saí então, em busca de um novo mercado, onde talvez pudesse aplicar tudo o que exercitei nas áreas de fabricação, custos, expedição e transporte, manutenção, planejamento de vendas, planejamento de produção, planejamento de compras, racionalização e análise.
Mesmo tomando outro caminho, sempre achei, que agi corretamente, na minha decisão de não trabalhar insatisfeito.Perdi dinheiro, mas em compensação, ganhei em desenvolvimento profissional, pois fui testar em outros mercados aquele meu aprendizado, e ainda creio que foi importante conhecer o Dr. Thamyres Protásio que, reconheço aqui, me fazia exercitar minha criatividade profissional e lutar por ela.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Falando hoje, de um grande profissional, crédulo do desenvolvimento humano.

Hoje, lembrei-me do Sr. Milton de Almeida, que conheci na época em que ele era o Diretor Comercial da Empresa, onde eu trabalhava.
Indivíduo de grande personalidade e educação refinada, e que se tornou, para mim, um exemplo de vida profissional, principalmente quando eu soube ser ele um menino adotado por uma família humilde e que iniciou sua carreira na Empresa como faxineiro.
Nossos contatos eram diários, eu acompanhava com ele, os suprimentos das filiais no Brasil.
Dele eu recebi de herança, um ensinamento de um gráfico importante, sobre o estudo do ponto de equilíbrio de qualquer tipo de negócio, que já utilizei em inúmeras oportunidades,com sucesso. Mais tarde, transformei esse mesmo gráfico num suporte indicativo do fator de vida humana, que em vários momentos de aplicação, funcionou com muita precisão.
Mas agora, nas minhas lembranças, volto ao momento em que a Diretoria me fez o convite para lá trabalhar, pela indicação do Dr. Milton.
Como se fosse hoje, vejo-o diante de mim, tendo nas mãos um livro escrito em espanhol, contendo mais ou menos umas quinhentas folhas.
Aproximou-se e disse: -leve para casa e neste final de semana leia e estude, porque na segunda-feira, você assume o lugar do ex-Chefe.
Peguei o livro assustado e parti confiante para casa, pois iria pela leitura, chegar a algum método para assumir aquele lugar tão complicado e que ninguém queria assumir.
Isto ocorreu numa sexta-feira, e ao chegar em casa fui informado da morte de um parente.
Tive que ir para o velório no sábado e ao enterro no domingo e não pude sequer abrir o tal livro.
Ao chegar ao trabalho na segunda-feira, fui chamado pelo Dr. Milton César que me perguntou se eu havia lido o tal livro.
Respondendo que não, contei o ocorrido.
Para tranqüilizá-lo, perguntei se ele não confiava em mim.
Mesmo atemorizado, consegui levar o planejamento, pois nas gavetas do antigo chefe eu descobri que o serviço, previamente programado, estava adiantado e faria a fábrica funcionar durante seis meses, sem a necessidade de emissão de nenhuma nova ordem de fabricação.
Assim, eu tive tempo suficiente de estudar e poder tocar o planejamento, após quatro meses de ter assumido a chefia.
Lembro dele com muito carinho, pois foi um grande homem.
Esteja com DEUS , o Dr. Milton de Almeida.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Meu São José, meu fetiche!

Minha fé se mantém irredutível até hoje e sempre se fortalece com as minhas visitas ao Templo de São José, na rua Primeiro de Março,no Rio de Janeiro,local onde pude sentir sua presença bem de perto, quase que fisicamente.Em todas as turbulências de minha vida, era no silêncio daquela Basílica, que eu encontrava a concentração devida e as respostas a todas as perguntas que eu fazia ao meu Santo conselheiro.Foram nos diversos momentos de busca de uma nova carreira profissional, que eu encontrei a segurança, nas tomadas de decisões e nos caminhos por onde seguir.Sei com bastante certeza, que ocupei tanto o meu protetor, que ele acabou por me colocar bem junto dele, ali bem em frente ao Forum, onde permaneci por mais de doze anos,trabalhando num Grupo Cimenteiro.Ali mesmo, tive a oportunidade de confirmar, mais uma vez, a sua proteção e a certeza de que eu estava verdadeiramente, sob seu manto e seu cajado.Num determinado dia, em que fui convidado para almoçar com amigos de profissão, num restaurante bem em frente à Igreja, estava eu me dirigindo para o restaurante, quando fiz menção de atravessar a Rua Primeiro de Março e não sei porque motivo, ao invés de atravessar, eu dei um passo para trás, o suficiente para que um carro de aluguel esbarrasse em mim e em seguida, me jogasse para cima do seu teto, onde vivi segundos de incerteza.Enquanto eu viajava no ar e pensava sobre o que seria de mim, em frações de segundos, pude sentir que pousava de pé, na ponta da calçada.Do outro lado da rua um senhor, mero expectador do fato, em aplausos gritava:- Bravo! Bravo, parece até um doublê de cinema. Eu, muito assustado, ainda comtemplei o taxí, que seguia em zig-zag a uns setenta quilômetros pela Avenida.Passei a me observar, percorrendo rapidamente as mãos por todo o corpo e senti que tinha sido apenas um grande susto, apesar de minha roupa estar amarelada do lado esquerdo, revelando a cor da tinta do carro nela impregnada. Apenas um pequeno corte no pulso, que nem sangrava e só ardia, provocado pela pulseira do meu relógio, me incomodava e firmava o que havia ocorrido.Agradecido ao bom São José, não deixei de comparecer ao almoço combinado. Estive no restaurante com toda a fé e galhardia e quando indagaram sobre as manchas na minha roupa, expliquei prontamente, que eram do carro que havia me atropelado.Com aquele fato verídico, somente eu posso crer numa coisa nesta vida, assim como temos, o dia certo para nascer, também temos o nosso dia certo para morrer. Mas ainda posso afirmar que quem tem padrinho não morre pagão!

sábado, 4 de julho de 2009

Mais outra lembrança da infância...

Eu era um menino de mais ou menos sete anos de idade.
Estava em casa sozinho, e fui alertado pela minha mãe para que não abrisse a porta para ninguém.
Disse-me ela que estava saindo de casa e que devia demorar um pouco mais que o normal.
Recomendou-me que ficasse quieto e aproveitasse o tempo para ler um livro de estória qualquer, sugerindo outras opções de divertimento, como ouvir músicas ou novelas no rádio. O importante era que eu me distraísse enquanto ela estivesse fora, porque naquele dia não poderia me levar junto.
Com um beijo de despedida, frisou mais uma vez, para que eu não abrisse a porta pra ninguém!
Optei por pegar meu caderno de desenhos e trabalhar um pouco até ela voltar.
Estava eu na metade do meu desenho, quando alguém bateu palmas em nosso portão.
Lembrando da recomendação de minha mãe, segui para a janela da sala.
Um senhor desconhecido estava em pé próximo ao portão e após os cumprimentos de praxe, perguntou-me sobre a noiva.
Indeciso, eu respondi que era o filho da dona da casa e que não sabia de nenhuma noiva.
O homem insistiu dizendo que perguntava sobre a noiva do casamento que iria se realizar ainda naquela noite, repetindo que a Igreja Matriz do Bom Jesus da Penha já estava lotada e que o padre se encontrava no altar esperando a noiva para realizar o casamento.
Sem saber o que dizer, perguntava de novo ao senhor: que noiva? que casamento?
Muito nervoso, o homem repetia que a noiva do casamento seguinte já havia chegado e a que morava no meu endereço não aparecia, tanto que o padre o mandou correndo lá em casa, para buscar a tal noiva.
A cada negativa minha, o senhor ficava mais nervoso. Complementou que as coisas estavam feias por lá, na Igreja, porque o padrinho dessa tal noiva que ia casar e que não chegava, era o deputado Tenório Cavalcanti, o da metralhadora Lurdinha.
É ele que está lá, brigando com o padre, que disse que não vai mais realizar o casamento. Repetia que as outras noivas estavam chegando e o padre esperando a noiva lá de casa.
Como sentiu que eu não sabia de nada, resolveu voltar à Igreja e enfrentar o padre, contando o que apurou de mim.
E eu cá com os meus botões, pensei: -que homem maluco!
Voltei para o meu desenho e fiquei no aguardo de minha mãe chegar para contar toda a estória.
Duas horas depois chega minha mãe e eu conto toda a confusão.
Minha mãe rindo muito, pediu-me desculpas por não ter me falado nada e esclareceu o ocorrido.
O fato é que minha prima Maria Paula, que era moradora de Duque de Caxias, pediu o nosso endereço emprestado para se casar nesta Igreja. Ela achou que não haveria nada de mais. O problema é que houve um desastre na saída da Cidade, que causou um engarrafamento de mais de duas horas, fazendo com que a noiva se atrasasse.
A noiva, coitada, estava muito assustada e se não fosse o deputado Tenório Cavalcanti, o padrinho, o padre não teria feito o casamento de maneira nenhuma.
Mas ela não podia deixar de auxiliar o sonho da prima, que conheceu o noivo naquela Igreja, e ali queria realizar seu casamento.
Feliz por ter feito sua boa ação, minha mãe me prometeu nunca mais me deixar de fora dos assuntos dos adultos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Mais um fato hilariante da minha infância...

Tinha eu apenas cinco anos e era assíduo frequentador do cinema “Penha”, onde eu sempre ia em companhia de minha mãe.Era um dos mais antigos do subúrbio e tinha o mesmo nome do bairro.Naquela época, sempre abusava do direito de realizar as chamadas sessões de promoções, apelidadas de “sessões do mizerê”.Essas sessões se davam normalmente, em todas as quartas-feiras da semana.Vivíamos um daqueles grandes momentos em que estava no auge os “musicais ” mais famosos do cinema americano.Eu e minha mãe íamos sempre acompanhados de minha tia Ormezinda e de sua filha Norma, pois ambas moravam na nossa casa.Resolvemos ir num determinado dia de estréia de um daqueles famosos musicais, que hoje não me recordo o nome, e naquele dia também se inaugurava o novo ar refrigerado do cinema.Os cinemas e grandes casas comerciais estavam começando a substituir os grandes ventiladores, que eram causadores de diferentes tipos de acidentes.Antes da inauguração, os amigos do bairro já comentavam e instruíam uns aos outros sobre o clima frio no ambiente.Amigos e familiares diziam para não esquecermos de levar os agasalhos, porque lá dentro as crianças poderiam não resistir.Loucos para experimentar a grande novidade, seguimos para o cinema, portando nossos casacos.Já na fila para compra dos ingressos, nos preparamos, vestindo os agasalhos, mas a Norma, muito teimosa, não quis vestir o seu.Adquirimos as entradas e caminhamos para o salão de projeção,pois o filme por ser estréia, tinha atraído um grande público.Eu e minha mãe, entramos na frente e a tela já exibia uma dança maravilhosa de Fred Astaire com sapateados e vedetes com suas plumas extravagantes.Minha tia, maravilhada, segurava a menina pela mão e com os olhos fixos na tela, sem se dar conta, gritava para a filha: “dança Norma”, “dança Norma”, “dança Norma”...Pudemos observar que ela tentava vestir o casaco na menina, mas presa pelo filme, ao invés de dizer veste, Norma!, dizia dança, Norma!, pois na tela, uma dança frenética, prendia a atenção total de qualquer expectador.Minha prima Norma, a cada grito da mãe, não entendia nada e muito nervosa, assustada e chorando, respondia para a mãe que não queria dançar.Nessa altura, toda a platéia já tinha os olhos fixos em minha tia, pois o fato estava atrapalhando a assistência. Não fosse minha mãe por um fim naquele diálogo louco entre mãe e filha, creio que um filme tão lindo, um verdadeiro musical da Broadway, passaria a ser uma comédia de Oscarito.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Lembrando da infância

Eu ainda era menino , mas me lembro, da festa que era “o serviço público de rua”. A alegria que traziam as carroças de lixo, ainda puxadas a burro.
Eu morava numa das primeiras casas da rua e sabia o nome de todos os burros que puxavam as carroças, e era lá que os garis faziam a ultima coleta do lixo.
Na calçada da minha casa eles faziam a farra, pois era o último ponto.
Eles dançavam e cantavam samba, batucando nos latões coletores de lixo, dando um verdadeiro show.
Depois da habitual apresentação, eles olhavam para minha mãe, e diziam - ô madame, com todo o respeito, só faltava agora a senhora, dar para nós, aquela água bem geladinha, com bastante gelo, pois nos já demos o nosso espetáculo, senão amanhã a gente não volta, para recolher o seu lixo! –
Sem falar dos outros serviços, de porta em porta, como o do peixeiro “Tião”, que trazia de tudo, camarões, peixes, siris, caranguejos.
Contávamos também com o serviço do verdureiro , o senhor Manuel, que vinha com a sua carroça lotada de tudo muito fresquinho, porque naquela época, as feiras livres só se realizavam aos domingos. Tudo na carroça do seu Manoel era de alto zelo e muita qualidade.
Tínhamos também a famosa “vaca leiteira” que trazia das vacarias o leite puro de melhor sabor e que ainda vinha quente das tetas das vacas. Sem nenhuma mistura de água, era o verdadeiro tipo “A”, que proporcionava a quem sabia fazer, uma manteiga excelente.
O povo naquela época tinha um atendimento personalizado, e se por acaso, algum daqueles comerciantes, não dispusesse na hora do produto desejado pela dona de casa, ela podia se dar ao luxo de encomendar para o dia seguinte. Que tempo bom era aquele!.
Na esquina da nossa rua, passava a principal via de acesso a antiga Rio São Paulo, a avenida Braz de Pina.
Era a via turística existente, que nos levava para as cidades serranas, pois não tínhamos ainda a atual Avenida Brasil. Era por ali que passavam todos os ônibus que iam para Petrópolis e Teresópolis, assim como para o Espírito Santo, São Paulo, Bahia, e Minas Gerais.
Por ali também transitavam os saudosos bondes elétricos, que faziam as linhas de Madureira e Vaz Lobo, transportando uma grande massa de trabalhadores e estudantes..
Mas a minha alegria era mais forte, quando se iniciava a noite.
Era o feliz momento de ver o velho trabalhador da iluminação das nossas ruas. - um alegre senhor, maduro e experiente - que trazia sempre uma pequena escada nas costas. Vinha acendendo as luzes da rua, que eram a gás de querosene, uma a uma, alongando assim um pouco mais os nossos dias.
Outro grande sucesso, era o lindo cavalo branco, cujo dono era o “Sanam”, o mais famoso banqueiro de bicho da região, que tinha a casa mais bonita e rica da Rua. Com o jogo de bicho proibido, todas as vezes que a polícia vinha prendê-lo, ele gritava para o seu cavalo: - Garoto, olha a polícia!
O cavalo vinha correndo para junto dele e ele de um só pulo montava, mesmo sem arreios e sela e saía correndo em disparada em direção a cancela de madeira que limitava a travessia da linha férrea.
Ali “Garoto”, aquele lindo cavalo branco, dava um tremendo salto e atravessava a linha férrea, que era defendida por uma cancela.
Assim o “Sanam” conseguia sempre escapar da prisão e da ação policial, deixando os policiais assustados e com caras de “brocoió” , como se chamava o bobo daqueles tempos.
Toda a garotada vibrava feliz pelo desempenho daquele lindo cavalo, que mais se parecia com o cavalo Sylver do Zorro, o famoso herói do cinema americano.
Mas a emoção da criançada era aguçada quase que diariamente, quando corriam as notícias de que o banqueiro de bicho “Sanam” iria se defrontar num duelo a bala, com o outro não mais famoso banqueiro, o contraventor “Arlindo Pimenta”, que atuava na região de Ramos, um outro bairro do velho Subúrbio da Leopoldina.
Aquilo sempre cheirava a um bang-bang, do cinema americano, causando expectativas e movimentando o pacato mundo daquela época.
Mas a guerra teve fim com o assassinato do “Arlindo Pimenta” por um dos capangas do valente rival, o banqueiro invencível, “Sanam”.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A quinta mala de vida

Finalmente, chegamos a fase da vida , em que acontecem as principais “malas” de decisão.Chamo-a de quinta e derradeira mala de vida.A “mala” da nossa formação escolar, do nosso currículo profissional, e, conseqüentemente, da escolha do nosso trabalho individual, que por certo irá definitivamente, marcar os caminhos a percorrer.Esta mala se evidencia num período que podemos considerar sem divisões.Essas divisões se referem ao estudo e a formação, ao esporte e lazer, ao namoro e casamento, à profissão e emprego, aos prejuízos e lucros e ao patrimônio e herança.O estudo e formação é a fase em que os indivíduos vão,com certeza, buscar as suas aptidões ou se espelharem em qualquer um outro indivíduo do seu grupo familiar, seguindo naturalmente a carreira de um pai, de um tio ou de sua própria mãe. Isso no entanto, não é uma regra geral, pois estou cansado de ver casos totalmente diferentes onde o filho de um médico, opta por ser piloto de avião, ou o de um pastor de igreja, cujo filho segue o candomblé.As outras divisões citadas estão interligadas no seu dia a dia e jamais poderemos fazer uma análise das bagagem que carregamos sozinhos, nesse momento de vivência. Em alguns casos, necessitamos até de analista para compreender uma bagagem tão vasta e complicada.A pior mala da vida inclusa nesse momento de vida, é certamente a chamada “mala dos vícios”. Ela é a principal responsável pelo sucesso ou insucesso de sua vida, haja vista que paralelamente segue as outras malas já citadas, exatamente no momento de suas atuações.O melhor seria hoje, que todas as pessoas seguissem o preceito de que a melhor das malas de vida que devemos portar é aquela na qual acomodamos a obediência, a disciplina, o respeito, a formação cultural, a vontade de viver, o otimismo, o bom senso e a valorização do nosso próprio “eu”.Creio que não devemos seguir por completo a mala de outra pessoa e sim tomá-la como exemplo para compor a nossa mala.Devemos ser “nós mesmos”, individualmente, e não seguirmos o forte desejo de incorporarmos em nós, um personagem já atribuído a uma outra pessoa. Hoje o mundo nos dá facilidades no seu desenvolvimento em tecnologia; o avanço da informática nos coloca a cavalheiros para acompanharmos todos os novos processos de qualquer trabalho e a velocidade da globalização, já nos oferece resultados que conseguimos em fração de minuto sabermos o que acontece do outro lado do mundo.Assim, temos a nossa mão exemplos variados e consistentes para formarmos a nossa verdadeira mala, optando e experimentando coisas saudáveis ou não.