Lendo e ouvindo a música


Fofas


Desenhos de Jorge Queiroz da Silva

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O Ano não é novo e sim bem velho!


Estamos entrando em 2011.
Já discutimos vida há três milênios.
Os homens apesar disso, não cansam de pensar em modernizar todas as nossas antigas idéias.
Se nisso pensarem, chegarão a conclusão de que o mundo Universal, por mais antigo que seja, merece uma vida nova.
Nós, seres humanos, sempre buscamos aparecer no palco da vida tendo preparado um enredo que possa nos levar a um sucesso individual. Sejamos nós engenheiros, médicos, educadores, eletricistas, mecânicos ou pregadores religiosos.
No entanto, a vida exige de nós uma forte discussão sobre esse tema e aqui no Brasil se conclui hoje, que um dos nossos patrícios deixa um governo de oito anos seguidos de muito crescimento e muita aprovação.
Essa aprovação foi feita por um povo não somente de duzentos milhões de brasileiros, mas um povo Universal, que passará a vida a analisar se devemos seguir conselhos ou conceitos, pois esse homem que sai de um governo dirigindo autoridades, legisladores e pensadores de uma raça multicolorida, nos deixa uma grande lição.
Quem é velho na realidade é o mundo e não nós que aqui vivemos, pois esse exemplo cita a história de um membro familiar que em discussão eterna provou que quem é bom já nasce feito.
Feliz Ano novo a todos ! Paz, inteligência e muita sabedoria daqueles que já nascem feitos em 2011.
(Jorge Queiroz - 31/12/10)
Fonte da imagem:walldesk.com.br

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

As amarras de uma vida eterna


Belchior, Baltasar e Gaspar no dia do nascimento da fé, o nosso menino Jesus, juntaram-se a presenteá-lo, com as idéias de proteção da vida na Terra.
Sobretudo que para um rei temos que dar a essência da vida, a imunização dessa vida e a riqueza para que ele possa distribui-la.
Hoje, temos a certeza de que todas essas formas de presente dizem e confirmam que o homem em seu caminho de vida, se transformou num forte instrumento da ciência.
Antes do nascimento de Jesus, ninguém entenderia a virtude de cada um daqueles presentes dados pelos Reis Magos.
Hoje o ouro representa a riqueza mundial. O incenso o nosso meio-ambiente e a mirra a proteção individual que carregamos pelo carinho de nossas mães.
Lembro ainda que antigamente ao se aproximar o dia de Natal, simbolizava-se a festa com os nossos sapatinhos colocados nas janelas, para que ali ficassem depositados um sonho de esperança de uma criança que se inspirava em Jesus.
Aos amigos blogueiros, agradeço emocionado às várias manifestações de carinho recebidas nesse blog e aproveito essa data tão sublime, para transmitir a todos, os meus votos de um Feliz Natal, com muita paz, saúde, alegrias e amor.
Muito obrigado,
(Jorge Queiroz - 24/12/10)
Fonte da imagem:nadaesperes.blogs.sapo.pt

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Não devemos mudar tudo em nosso horário de verão !




Eu estou propenso a consultar o IBOPE, pois necessito de, com urgência, cruzar dados estatísticos.Quero saber se existe alguma pesquisa no campo da saúde com relação ao aumento de atendimentos, ou mesmo que tipos de vendas de produtos farmacêuticos se fazem mais presentes nessa época do tão famoso horário de verão.Eu afirmo pra’ vocês, como sou um cidadão infartado, que sempre que posso faço uma avaliação no campo da minha recuperação plena, em busca do equilíbrio de todos os graus de controles médicos.Ainda mais que primo pela alimentação sadia e orientada pela minha vigilante e cuidadosa mulher, que controla todos os meu passos , pois, até quando ouve qualquer barulho em nossa cozinha ou geladeira, fora dos horários normais da minha alimentação, vai supervisionar o que estou comendo.Uma das medidas que eu tomei por minha conta, foi a de não seguir o horário de verão, reprogramando o meu horário de remédios, alimentação, banho, trabalhos.Continuei mantendo o meu horário anterior, não mexendo assim no passo do meu metabolismo interno.Quanto a hora de dormir , deixo que o sono sempre desponte sozinho, como sempre fiz.Sempre que se anuncia o horário de verão faço praticamente a mudança dos relógios, mas na verdade adianto somente o relógio, mas continuo mantendo meus horários pra tomar remédios, tomar café, etc...Sinto-me assim seguro, em não ter alterado os meus horários básicos, de todos os principais passos, mantendo minha rotina alimentar.Este horário visa unicamente à economia do pais, mas temos que avaliar, que povo também é parte do pais, e este nosso Brasil, pode estar observando a energia e buscando a economia produtiva, mas o povo também é parte da produção na economia mundial.Acredito que devido ao horário de verão muitas outras coisas possam estar erradas e acontecendo por aí, por isso, acho que vou pedir socorro ao IBOPE, para que analise tudo em favor da segurança da saúde em nosso pais.


(Jorge Queiroz - outubro/09)


Fonte da imagem:soniamoura.com.br

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Meu São José, meu fetiche!

Minha fé se mantém irredutível até hoje e sempre se fortalece com as minhas visitas ao Templo de São José, na rua Primeiro de Março,no Rio de Janeiro,local onde pude sentir sua presença bem de perto, quase que fisicamente.Em todas as turbulências de minha vida, era no silêncio daquela Basílica, que eu encontrava a concentração devida e as respostas a todas as perguntas que eu fazia ao meu Santo conselheiro.Foram nos diversos momentos de busca de uma nova carreira profissional, que eu encontrei a segurança, nas tomadas de decisões e nos caminhos por onde seguir.Sei com bastante certeza, que ocupei tanto o meu protetor, que ele acabou por me colocar bem junto dele, ali bem em frente ao Forum, onde permaneci por mais de doze anos,trabalhando num Grupo Cimenteiro.Ali mesmo, tive a oportunidade de confirmar, mais uma vez, a sua proteção e a certeza de que eu estava verdadeiramente, sob seu manto e seu cajado.Num determinado dia, em que fui convidado para almoçar com amigos de profissão, num restaurante bem em frente à Igreja, estava eu me dirigindo para o restaurante, quando fiz menção de atravessar a Rua Primeiro de Março e não sei porque motivo, ao invés de atravessar, eu dei um passo para trás, o suficiente para que um carro de aluguel esbarrasse em mim e em seguida, me jogasse para cima do seu teto, onde vivi segundos de incerteza.Enquanto eu viajava no ar e pensava sobre o que seria de mim, em frações de segundos, pude sentir que pousava de pé, na ponta da calçada.Do outro lado da rua um senhor, mero expectador do fato, em aplausos gritava:- Bravo! Bravo, parece até um doublê de cinema. Eu, muito assustado, ainda comtemplei o taxí, que seguia em zig-zag a uns setenta quilômetros pela Avenida.Passei a me observar, percorrendo rapidamente as mãos por todo o corpo e senti que tinha sido apenas um grande susto, apesar de minha roupa estar amarelada do lado esquerdo, revelando a cor da tinta do carro nela impregnada. Apenas um pequeno corte no pulso, que nem sangrava e só ardia, provocado pela pulseira do meu relógio, me incomodava e firmava o que havia ocorrido.Agradecido ao bom São José, não deixei de comparecer ao almoço combinado. Estive no restaurante com toda a fé e galhardia e quando indagaram sobre as manchas na minha roupa, expliquei prontamente, que eram do carro que havia me atropelado.Com aquele fato verídico, somente eu posso crer numa coisa nesta vida, assim como temos, o dia certo para nascer, também temos o nosso dia certo para morrer. Mas ainda posso afirmar que quem tem padrinho não morre pagão!
(Jorge Queiroz, abril/2009)
Fonte da imagem:cristoreinosso.blogspot.com

domingo, 19 de dezembro de 2010

Nós, os vícios e a vida.

Ao findar a noite de ontem, eu e meus vícios me chamavam.
A noite estava quente e no prédio ao lado do meu rolava uma festa de aniversário, com músicas altíssimas de todo o tipo.
Peguei então, o meu rádio portátil com os fones de ouvido e sentei confortavelmente numa cadeira em minha varanda e relaxei com as pernas encima de uma almofada na outra cadeira.
Sou um viciado em notícias e busco conhecer na vida todos os seus exemplos e vivências.
Perfeitamente acomodado, liguei o rádio na minha emissora preferida, a CBN, e ouvi um entrevistador eloqüente e uma outra entrevistadora, num programa em andamento discutirem sobre vícios com uma psicanalista e com um estudioso no Brasil naquela mesma área.
Eu, para não perder o foco do assunto, agredia meus ouvidos elevando o som dos fones do rádio, a cada concordância minha com as verdades das descobertas que eles me traziam naquele assunto tão delicado. O que me chamava a atenção era a palavra inteligente, elucidativa e rara que eu ouvia os dois entrevistados trocarem entre si. Fiquei entusiasmado quando ouvi eles dizerem que se pensavam os homens da Terra que iam debelar o vício, estavam completamente enganados. A psicanalista afirmava que os dados comparativos de hoje com o passado deixam as pessoas do bem a tentar descobrir um caminho que nunca será debelado na vida humana, pois a vida é nesses moldes desde o início do mundo. Eles afirmavam e engrandeciam o assunto provando que somos viciados em amizades, em carinhos, em remédios, em arte e em religião.
Terminado o programa, passei a analisar o que havia ouvido e retornei o pensamento para o primeiro crime de que somos sabedores – a morte de Caim por Abel e constatei que nós devemos, individualmente, fazer uma escolha dos nossos vícios para relaxarmos as posições dos homens que se assenhoram das drogas para negociarem a cocaína e fundarem as tristes comunidades do crack existentes e progressivas no nosso Brasil. Hoje, o bem e o mal tem que ser amigos, tem que trocar idéias, tem, enfim, que separar obrigatoriamente as suas formas de viver.
Caso isso aconteça, o que espalha o vício não terá pela frente nunca mais o seu viciado.
Os nossos vícios estão presentes na nossa caminhada e são de todos os tipos desde a escolha da alimentação, da indicação de remédios, da forma de vestir, da sexualidade e da religião.
Por isso afirmo mais uma vez que nunca conseguiremos acabar com o vício, mas sim, mudarmos os caminhos para adquirir somente os bons vícios.
(Jorge Queiros - 19/12/10, em ditado)

Fonte da imagem: fabiomenen.blogspot.com

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A nova Arca de Noé

Vai ser muito difícil toda a população do mundo estar envolvida com os novos critérios de recadastramento de vida para o novo milênio . Os escritórios dos Céus estão super-agitados e a super-população da segunda era, vem causando sérios problemas . Como os princípios básicos da Terra, desde o início, foram de proceder a reencarnação após decorridos trinta anos, fez este prazo deixar de funcionar na prática. O mundo desde o seu ínício , proporcionou a alguns milhões de seus habitantes a capacidade de reencarnar por mais de 70 vezes, assim , gerando sérios transtornos na identificação do curriculum de cada alma cadastrada nos arquivos celestiais. Uma vez que, conforme o grau de aprendizado de cada ser humano, os arquivos divinos ficam sujeitos à avaliações para futuras seleções, se complicam de certa maneira, pois hoje em dia, contamos na Terra com uma divisão já acima de 200 países e diversos dialetos e línguas. Por este motivo, a volta à Terra tem sido complicada e as diferenças se fazem mais presentes. Fica sendo muito comum hoje em dia, ouvirmos pessoas falarem coisas deste tipo: - este cara é um animal! - olha só aquele monstro, como ele come desse jeito! - que sujeito mais burro! - Vamos então a partir daí ,fazer uma análise mais racional e então chegar a conclusão de que o homem na Terra complica a sua própria vida, deixando em alguns momentos, a impressão nitída de nunca ter sido um produto de Deus. A verdade, no entanto, nunca desaparece ... Ela flutua e ficará sempre acima de todo e qualquer conceito. Vamos então , esbarrar no cadastramento do novo milênio. As novas fichas de inscrição nos serão enviadas no final do ano e pela previsão das suas características , o povo brasileiro, deverá ser privatizado por outras raças. Será o grande leilão do milênio. A bolsa do Universo , fará grandes pregões. Vamos ser classificados em lotes dentro de cada especialidade. E para melhor orientação , nos serão entregues formulários, onde relacionaremos as nossas habilidades de seres humanos. Como exemplo, ressaltaremos, os tipos de cadastramento que configurarão todas as nossas habilidades: Jogador de futebol , Dançarina de tchan, Cantor de pagode, Presidente da República, Entrevistador de tv, Procurador do INSS, Anão do orçamento, etc, etc. E daí para frente , todo o sistema da reencarnação estará integrado para reformulação do novo tipo de habitante da Terra Brasilís. Uma nova chance ao maior Território de adaptação de vida para um novo tipo de brasileiro. Será muito divertido. Vamos apreciar o alto interesse de pessoas de outras origens, que ao chegarem ao recadastramento da volta à Terra e consultarem os arquivos para formular o seu pedido, vão tomar um grande susto. Realmente, será muito engraçado. Quem não vai querer ser reencarnado, como um Ronaldinho?, Como uma Carla Perez ? Ou como um Pelé ? Pelo visto, a corrupção e o crime organizado, irão contaminar os escritórios celestiais, porque em se tratando de reencarnar no Brasil, o paraíso celestial como dizem por aí, (todos afirmam que DEUS é brasileiro), o passaporte deverá conter taxa de inflação , ágio , cpmf e outras cositas mais. Essa será a única forma de correção das distorções sociais aqui existentes, e a clonagem de seres será de um valor muito especial, pois ela já virá com almas embutidas e com características da nova tecnologia racial. Então, seremos felizes para sempre, pois vamos possuir uns duzentos mil Pelés, umas trezentas mil Carlas Perez, uns quinhentos mil Zecas Pagodinho e por aí afora. Teremos então, apenas uma única dificuldade. A necessidade de criação de um novo Detran, para emplacarmos, toda essa gente importante, que fará parte do novo milênio, terminando assim, definitivamente, com as diferenças de classes sociais. Só nos restará resolver um dilema: onde colocar a placa de cada um?: Na cabeça? No pé ? Ou na bunda ? !

(Jorge Queiroz - abril/2000)

Fonte da imagem: sociedadeblog.blogspot.com

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ESTÃO PENSANDO NO JOGO DE BINGO CONTROLADO PARA FAVORECER A SAÚDE. SERÁ?

Jogar no Brasil parece coisa do mundo moderno, mas acompanhando os canais de notícias, observo com certa expectativa que as leis sempre se cercaram em se ocupar diante do numeroso sistema do jogo do bingo.
Vejo os procuradores da República e alguns juristas e desembargadores, organizando regulamentos para a criação de um tributo voltado inteiramente para o campo da saúde e ainda pensam em formatar esse tributo nos moldes do CPMF, esquecendo que tal não logrou êxito.
Quero lembrar que já fiz comentários anteriores a esse respeito,quando citei um trabalho desenvolvido por mim, numa empresa de produtos farmacêuticos e de higiene pessoal.
Esse meu estudo visou quebrar as injustiças salariais dentro de um grupo daquela mesma indústria que reunia cerca de quinhentos e cinqüenta funcionários, que cresciam sempre que a sazonalidade dos produtos necessitavam, podendo atingir até 850 integrantes.
Foi ele baseado em diferentes departamentos, pois tínhamos áreas que diferiam em valores e altíssimo controle de qualidade.
Depois de uma luta junto à direção da empresa, para levar a cabo aquele meu estudo, consegui provar dentro da analise de custo, que se a empresa deixasse de ganhar o ínfimo valor de um determinado medicamento correspondente a uma unidade de cada caixa, poderia aumentar o seu quadro de funcionários dentro de uma ordem de progressão que faria justiça a todos os operários e demais funcionários da empresa.
Hoje essa preocupação em ajudar a área de saúde, deveria estar voltada para a realização idêntica ao fato anterior citado, medido pelo consumo de cada Indústria do país.
Além de direcionada ao sustento da área de saúde nacional, teríamos o controle das vendas a partir do desconto dos tributos , desde que o nosso governo se associasse as grandes industrias nacionais e estrangeiras, criando uma harmonia de incentivos dos tributos de IPI de sua fabricação, como já existiu na venda de automóveis, e dentro do tributo estadual do ICMS, por ocasião das vendas.
Assim, essa grande dúvida que levantam os nossos tributaristas, poderia ser pensada em favor de uma contribuição amarrada aos jogos de bingo e que seria controlada pela oficialização desses jogos e garantida pelas compras das fichas com a vinculação do CPF do jogador.


(Jorge Queiroz - 16/12/10, em ditado)

Fonte da imagem:jornalvicentino.com.br

sábado, 11 de dezembro de 2010

COVARDIA NUM PAIS QUE TEM MUITO MEDO DE CRESCER!

Parece incrível mais é a pura verdade, o que eu sinto e vejo, em todas as nossas buscas de um bom governo para o nosso país.
Em quase todas as medidas de cautela, que são tomadas pelos ministros e ministérios, elas sempre nos afirmam que estamos com um medo vivido nos tempos de escola, de fazer as nossas provas e parecem que todas as medidas a tomar e que se definam em resultados positivos, estarão sempre acrescidas de muita falta de confiança e de um excessivo cuidado.
Essas atitudes acabam retardando e sempre fazendo com que esperemos e que fiquemos embutidos num doloroso medo de crescer.
Mas na verdade, uma das frases que a minha mãe sempre me dizia repetidamente, era a seguinte: - meu filho, “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza!”, portanto vá sempre devagar e nunca deixe o seu pote de melado cair, pois você já viu que sujeira que vai ser”.
O nosso Brasil está hoje, sem nenhuma dúvida, com o seu “pote” de melado na mão, pois nenhum país do mundo está cercado, por um vasto território, de um litoral tão extenso, com um clima tão diversificado e com matas e florestas protegidas dentro do seu interior coletivo e ainda num desenvolvimento de cultura agro-pecuária inteligente e estudiosa, com um crescimento técnico tão evoluído dentro das nossas indústrias.
Isso tudo nos dá a segurança de que o pais do futuro, dono de maior rebanho de gado bovino do mundo, hoje, já está aqui presente, e agora, só falta acreditar que vamos fazer e conquistar sempre, uma melhor condição nos mercados interno e internacional.
Observem as bolsas de mercado futuro, elas estão demonstrando confiança no nosso maravilhoso país, apesar de algumas invejas externas.
Só temos sim, que ter o zelo necessário para defender a nossa nação e nosso crescimento da especulação em nossas atuais formas de negócios.
Faço aqui uma observação, lembrando da época em que trabalhava no mercado financeiro.
Eu tinha uma grande influência, no dia a dia do nosso mercado econômico, pois zelava com muito cuidado e muito orgulho, do caixa de doze empresas de um grupo, onde o poder de negócios tinha aqui chegado, pelas mãos do saudoso Industrial e banqueiro europeu e também fazendeiro de expressão, o senhor Antonio de Sommer Champalimaud, que não cansava na qualidade de quarto homem mais rico do mundo, de repetidamente me dizer a mesma frase: - “eu não tolero os “economistas”; eles vivem de fórmulas e cálculos, para mostrar uma dificuldade que às vezes nem existe, quando para mim o importante será sempre “o somar, “o dividir”, “o multiplicar” e “o diminuir”, que eu deixo por ultimo!”
E não é que ele tem razão ?

(Jorge Queiroz, junho de 2010)
Fonte da imagem:desgracapocaebobagem.blogspot.com

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Uma barbearia, uma notícia, um comentário e um silêncio total!

Era dia daquela faxina geral na aparência - barba, cabelo e bigode - e eu chegava à minha barbearia de sempre, a procura do meu pelador preferido.Lá estava ele, como sempre bem ocupado e foi logo me dizendo pra’ sentar e aguardar, pois tinha três clientes na minha frente.Pediu que eu tivesse paciência porque escolhia sempre o final de semana, quando ele estava com mais clientes.Sentei-me na única cadeira vazia e peguei um dos jornais que ali estavam para ler.Naquele mesmo momento, o rádio ligado anunciava a fuga do bandido ELIAS MALUCO em Niterói. A notícia era complementada com o fato de que ele havia pago aos seguranças do xadrez, a propina de seiscentos mil reais, gerando um inquérito policial militar. Prosseguindo sobre a notícia diziam que o bandido era o mesmo que havia executado o jornalista TIM LOPES, reduzindo-o a cinzas no tal forno micro ondas, lá na pedreira do COMPLEXO no morro do ALEMÃO.A indignação tomou conta da minha cabeça fazendo com que eu dissesse em voz alta - ESTE PAIS NÃO PODE TER JEITO - Mais indignado eu fiquei, vendo que nenhuma das pessoas, ali presentes, disseram nenhuma palavra.Até mesmo o meu barbeiro preferido que é uma pessoa muito falante, nada falou sobre o assunto, ele, que nunca me deixou sem resposta, não me dirigiu nenhuma palavra. Estranhei o comportamento de todos, ali presentes, mas como eu ali chegava naquela hora, poderia ser uma noticia repetida, e assim permaneci calado, mas notei o meu barbeiro, com os olhos arregalados me olhando, como se quisesse me dizer alguma outra coisa. Aí então , o tal freguês que estava na cadeira do Joilson se levanta, e vem logo sentar-se ao meu lado.E eu ali na espera da minha vez, continuava a ler o jornal do dia, calado. O tal elemento, então, sacou o seu telefone celular, e começou a falar em voz alta, para quem quisesse ouvir. Como o salão estava cheio, a platéia era grande.Falava ele: - fulano, eu estou aqui com os meus amigos barbeiros, e tem dois deles que estão precisando tirar uma carteira de identidade com urgência urgentíssima, o que tu me diz a respeito disso? Sim, era exatamente, o que eu queria ouvir, ficam prontas em dois dias, e eu pego contigo, está bem assim? –Olhando para os barbeiros, que encomendavam a tal carteira, completou: - QUEM PODE, PODE!Eu lendo o jornal estava, e lendo o jornal fiquei. O tal sujeito ficou por ali rondando, todas as cadeiras da barbearia, e finalmente resolveu ir embora, despedindo-se do meu barbeiro.Nessa altura, o Joilson, aguardou o tempo passar um pouquinho e olhando para mim disse: - o cara, ficou nervoso com o que tu disseste, e eu já estava nervoso também-Então perguntei o porque e ele foi taxativo, esclarecendo que aquele cara era um policial civil e antes de eu comentar a notícia, ele havia falado para todos, como se tivesse se gabando, que dias atrás ele havia soltado um traficante e a grana tinha sido dividida, entre ele e o delegado, chefe dele, cabendo oitenta mil pra cada um !O barbeiro ainda nervoso, falou de sua preocupação comigo quando comentei a notícia sob a forma de protesto e do seu medo quando ele saiu da cadeira, e em vez de ir embora, resolveu sentar-se ao meu lado. Respondi ao Joilson que apenas havia falado uma verdade, lamentando que ficassem assustados, mas que a partir de então eu teria cuidado, com o que falasse em lugares públicos, pois as coisas estão cada vez mais doidas neste pais.Confesso que tive um certo temor quando sai de lá e com muito cuidado fui para minha casa!
Fonte da imagem:overmundo.com.br

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Os estádios de futebol do RJ eram bem freqüentados

No meu tempo de menino e olhem que já lá se vão muitos anos, meu pai que era um freqüentador assíduo de todos os estádios de futebol, sempre me levava com ele.
Naquela época, os trabalhadores do Brasil não tinham outra forma de se divertirem diurnamente senão acompanhando os campeonatos regionais.
Lembro-me bem de minhas idas aqueles estádios.
O futebol brasileiro era muito mais bairrista do que atualmente, pois os campos eram distribuídos pelos bairros e na capital do Estado, a cidade de Niterói.
Como Fluminense doente, comparecíamos a todos os jogos. Meu tio e padrinho, o Carreiro,jogador do Clube de nossa devoção, tinha sempre o cuidado de me colocar a par de todas as nuances do futebol e em todas as vezes que ele entrava em campo ia na direção onde eu e meu pai nos encontrávamos, junto ao alambrado e isso nem sempre era fácil, haja vista que com o estádio cheio era difícil nos localizar.
Meu pai, no modelo dos homens da época, ia aqueles jogos vestido de terno, gravata e chapéu. Minha vestimenta era igual, apenas não a compunha o chapéu. Naquele momento em que meu tio nos procurava, meu pai costumava tirar o chapéu da cabeça e acenar para ele com o mesmo. Assim, nos localizando, meu tio caminhava até nossa direção e eu, um menino de apenas sete anos era entregue ao meu tio por cima do alambrado para que ele me levasse a boca do túnel de ingresso, onde eu permanecia no banco de reservas, junto aos jogadores.
Naqueles momentos eu conheci todos os campos dos estádios do Rio de Janeiro – os da zona sul, norte e oeste.
Freqüentei também alguns estádios de Niterói, como o principal deles, o Caio Martins.
Recordo-me que quando terminava o primeiro tempo dos jogos, meu tio me conduzia pela mão até o vestiário onde o técnico do Clube, o uruguaio Ondino Vieira fazia sua preleção, analisando o comportamento de cada jogador. Era ali que eu me enchia de conhecimentos futebolísticos.
Num dia inesquecível para mim, o Bonsucesso que havia derrotado todos os grandes clubes durante o campeonato, ia jogar contra o Fluminense e seu goleiro, o chamado Madalena que defendia pênaltis com apenas uma das mãos, foi ressaltado numa jogada indevida pelo técnico do Fluminense para que não permanecesse na partida, visando obter uma expulsão provocada daquele jogador.
Chamou meu tio Carreiro e o instruiu para que no primeiro corner contra o Bonsucesso ele atacasse o Madalena e esquecesse a bola, causando uma briga entre os dois e gerando expulsões. Assim, os dois seriam expulsos e com isso o Fluminense com o gol aberto, poderia ganhar a partida, haja vista que o Madalena era um jogador insubstituível.
O técnico assim, provocou a vitória do Fluminense por quatro a um.
Jamais em toda a minha vida, deixarei de ter na memória esse dia tão importante para mim.
Afirmo que os subterrâneos do futebol brasileiro tem fatos incalculáveis.

(Jorge Queiroz, 07/12/10, em ditado)

Fonte da imagem:lanceactivo.com.br

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A grande massa da riqueza externa, nosso lixo!


Se temos lixo em nossa lixeiras, vamos deletar, mas com extremo cuidado!
Há muito tempo que o lixo em nossas casas valorizam a vida das pessoas e de quem agrega sacas e sacas desse produto.
A soma de todos os dias da semana em que os carros da limpeza pública, passam e colhem esses grandes volumes, acrescentam àquele recolhimento, no seu dia a dia, um aumento de um maior tempo, por retirar sacas numerosas indefinidas e variáveis, com os seus pesos líquidos crescidos, haja vista que a embalagem que abriga os resíduos, nada pesam em valor, em razão dos detritos que ali estão acomodados.
Dentro dessa premissa, e por dados comparativos, que faremos de casa em casa, de quarteirão em quarteirão e de bairro em bairro, iremos com certeza, chegar a avaliação do ganho do seu povo e da sua cultura também.
Através dos consumos de jornais e revistas, eu acho que a melhor forma de montarmos uma estatística perfeita, seria analisando diariamente o lixo agrupado pelas pessoas e residências daquela população.
Se fizermos isso, de Cidade em Cidade, teremos finalmente um resultado de dados que nos favorecerá a chegarmos ao crescimento econômico do pais.
Quero assim confirmar que os indivíduos que trabalham na reciclagem do lixo, deveriam ser melhor preparados na montagem desses dados estatísticos.
Vejam vocês que num determinado dia, eu saia de casa para ir a feira fazer as compras da semana e encontrei com uma das pessoas da nossa vizinhança, que costumava no dia de colheita dos carros da limpeza pública, exibir latões e latões de lixos orgânicos, oriundo das cascas dos alimentos que eram consumidos na sua residência.
Ali, naquele local, de repente, ela me perguntou se eu tinha o hábito de examinar o lixo da minha residência.
Fiquei surpreso com a pergunta e ela continuou dizendo que havia tomado a liberdade de fazê-lo por mim, tendo constatado que muita coisa útil e aproveitável, estava sendo jogada fora.
Prosseguiu na sua explanação pedindo que eu observasse a minha empregada ou a cozinheira, pois alguma dessas pessoas estava despachando peças de qualidade e de valor nutritivo, bastando que eu visse, os pequenos galinhos de “cheiro verde” e pães que poderiam virar torradas ou mesmo farinha de rosca, que eram atirados nas sacas de lixo.
Sem perceber minha surpresa, ela ainda me aconselhou que tomasse como meta o exame do meu “lixo” que por certo eu teria sobras de dinheiro para minha feira semanal.
Firmava aquilo, como dizia, de cadeira, pois antes de ser dona da sua boa casa, com tudo de primeira linha, era uma empregada doméstica, que pelo seu “zelo” tinha sido reconhecida pelo seu patrão, que casou com ela.
Segui seu conselho e pude atestar que jogamos fora fortunas no lixo.
(Jorge Queiroz - 16/10/10)
Fonte da imagem: sergeicartoons.blogs...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

UM SECRETÁRIO DE FINANÇAS E UMA VISITA INESPERADA

Decorria a década de 1980 e eu dirigia o Departamento Financeiro da área de Tesouraria do Grupo de empresas da Soeicom.
Num determinado dia, a recepcionista anunciou pelo telefone a visita de Paulo Roberto Campos, secretário de finanças do Estado do Rio de Janeiro.
Antes de fazê-lo entrar para o meu gabinete, solicitei a recepcionista que colhesse dados sobre aquela visita não programada, tentando descobrir inclusive quem o havia indicado.
Sem qualquer indício que me esclarecesse, a recepcionista insistiu que ele se dizia o Secretário de Finanças e que precisava falar comigo naquele momento.
Embora bastante assustado, autorizei sua entrada.
Formalmente nos apresentamos e o referido senhor esclareceu que estava lá para me oferecer ajuda e que provaria ser meu amigo.
Esclareceu que seu tio era o Ministro da Fazenda e havia lhe dado o cargo de secretário por já ter testado sua grande capacidade nos negócios.
Mostrou-me seu cartão de visitas que guardei na gaveta sem olhar e indaguei sobre o real motivo de sua visita e sobretudo quem lhe havia recomendado.
Sem querer dar nomes aos bois, o senhor Paulo alegou ter chegado a mim apenas pelo seu instinto e como conhecedor das grandes empresas no mercado. Mais uma vez, frisou que ali estava com o único intuito de prestar-me ajuda. Retruquei que naquele exato momento eu não necessitava de qualquer ajuda nos negócios sobre a minha responsabilidade. Perguntei se ele tinha conhecimento do tempo em que eu exercia aquela função e ele respondeu-me que desconhecia. Disse-lhe então que naqueles oito anos no cargo, eu tinha tido tempo suficiente para organizar e implantar mais de dez tesourarias em diferentes empresas do grupo, sem citar a inauguração da sede de um Banco na área fabril em Minas Gerais.
Naquela época eu era um pouco audacioso nas minhas ações e mesmo aquele momento não exigindo aquela atitude de minha parte, frisei que não tinha nenhuma obrigação de prestar contas ao Estado dos meus atos administrativos naquela Empresa, ainda mais que o grupo cumpria religiosamente com o pagamento dos impostos devidos. Concordei, apenas por delicadeza, em dar-lhe pequenos detalhes do trabalho que eu realizava, embora acreditasse ser completamente desnecessário. Apesar da insistência dele, dei fim àquela conversa agradecendo sua visita.
Creio até hoje, que minha postura firme naquele momento o deixou completamente desconcertado, por ter sido uma postura totalmente desconexa no mundo dos negócios, onde os interesses pessoais e os amigos políticos não se descartam com palavras de desagrado.
(Jorge Queiroz - 01/12/10, em ditado)

Fonte da imagem:jcconcursos.uol.com.br

domingo, 28 de novembro de 2010

EU versus DISQUE DENÚNCIA (2007)

Iniciava-se o ano de 2007 e meu peito exibia a cicatriz produzida para sanar um infarto sofrido em 27 de setembro de 2006.
Lembrava ainda quando como um recém interno no Hospital das Clínicas de Jacarepaguá, por ocasião da alta hospitalar, ingressava em minha casa trazido pelos braços de minha mulher, depois dela ter sido muito bem recomendada pelo médico que me operou, para que eu ficasse recluso em completo repouso pelos próximos seis meses.
Ela, como sempre, respeitadora de todos os códigos de ética de uma boa recuperação e cuidados, não faria balançar de jeito nenhum a acelerada cura de todos os efeitos colaterais daquela perigosa intervenção.
Eu, nos meados de abril do ano seguinte, o já falado 2007, numa tarde de sábado repousava em minha cadeira de recosto especial, quando dali passamos a observar um movimento estranho de jovens desconhecidos que invadiam os arredores do nosso prédio. Uma música tribal ecoava no salão de festas, um "rap" maluco, e nós ficamos indagando sobre o que estava acontecendo. Da janela da cozinha, víamos mais de trezentas pessoas que adentravam a festa e faziam balançar com gritos a estrutura do prédio.
Assustados, fizemos contato com a portaria e soubemos que aqueles jovens portavam, como ingresso, recibos de depósitos na conta de um morador que permitiam sua entrada naquela festa paga.
O grande risco era a diferença de idade dos participantes, atingindo até mais de trinta anos e olhem que se tratava de uma festa de um adolescente de treze anos. De pronto, qualquer um “sacava” que se tratava de um arranjo provocado para angariar dinheiro, utilizando as dependências do prédio.
Aquele “baticumbum” programado para encerramento à meia noite com bebidas alcoólicas e outros tipos de componentes, começou a chamar a atenção dos moradores.
Alguns desciam a portaria à procura da administração e do síndico que, aquela altura, não estava presente.
Notamos que tudo aquilo era idéia maldita de alguns condôminos que checavam a autencidade do valor depositado por cada convidado que chegava e que vinha de diferentes lugares do Rio de Janeiro.
De súbito me veio à cabeça o Disque Denúncia, a quem contatei de imediato.
Um operador atendeu e eu me identifiquei como sendo um sexagenário infartado recentemente, obrigado pela cirurgia a repouso total e sem qualquer possibilidade de suportar uma festa daquele teor que parecia ecoar dentro do meu apartamento.
Tal operador solicitou-me o endereço para que pudesse iniciar a investigação e aguardasse suas providências, pedindo que eu anotasse a senha referente a solicitação.
Revoltado em demasia com toda aquela situação, respondi que a festa estava ocorrendo naquele momento e que se não mandassem a policia imediatamente, podiam fechar aquela instituição. O operador disse que cumpria uma rotina de averiguação que fazia parte do seu serviço e que eu deveria aguardar. Indignado, mencionei que se ele seguisse os trâmites normais eu não precisaria mais dos seus serviços, haja vista que já teriam decorrido horas suficientes para a festa incrementada envolver menores em atos proibitivos para sua idade e terminar.
Daquela forma frisei para ele que se assim fosse eu julgava o disque denúncia fora do sistema de atendimento ao povo e reafirmei que eles poderiam fechar as portas, porque não serviam para absolutamente nada.
O operador, talvez sensibilizado pela minha forma de rebater sua atuação, pediu-me uns instantes para contatar sua supervisão. Aguardei então cinco minutos e ele retornou dizendo que dentro de apenas vinte minutos a polícia militar estaria chegando para colocar ordem na casa.
Com a chegada da Polícia, a intenção de realizar a baderna foi por água abaixo. Com o anúncio de que a Polícia estava chegando, a grande turma que pagou pelo ingresso evadia o prédio ao som de “Quero o meu dinheiro de volta!”
A partir daquele momento, elegi o Disque denúncia um órgão realmente consciente no auxílio a população em apuros.
Hoje, três anos depois, com o caos que se instalou no RJ, nesta semana, com satisfação vejo o Disque Denúncia atuando bem e rápido, tentando minorar a tragédia.

(Jorge Queiroz -26/11/10, em ditado)
Fonte da imagem:tupi.am

sábado, 27 de novembro de 2010

TIVE MEDO DO FILME TROPA DE ELITE (1 E 2) MAS RESPEITO E ADMIRO O SEU PRODUTOR, PADILHA

Ontem, após tomar conhecimento pela mídia dos ataques de terrorismo, entrei em profundo pensamento recuperador.
Assistindo ao Studio I, programa vespertino da Globo News, que tinha como participante o produtor e diretor dos filmes Tropa de Elite 1 e 2, utilizei como argumento, a discussão sobre o fato que se prendia a afirmação de que tais filmes tinham sido a mola propulsora do posicionamento da população em favor da Polícia, tomando como heróis os policiais, cada um representando o Cel.Nascimento.
Essa afirmação me levou a convencer minha mulher de que eu não teria coragem de presenciar cenas agressivas dos filmes até mesmo injustificáveis de alguns participantes de uma história que já rola anos a fio, dentro do nosso sistema de segurança policial. Motivo pelo qual não os assisti.
Não sendo eu marinheiro de primeira viagem a presenciar tragédias parecidas, haja vista que conto com setenta e seis anos de idade e sou componente de uma família com vários membros que exerciam a mesma profissão de policiais, ficaria estarrecido em rever cenas impróprias ao meu estado emocional atual.
No entanto, prendi-me a entrevista com o Padilha, a quem, através desse blog, homenageio e aplaudo com honra.
Observei seu grande conhecimento e as indicações que ele faz nos Tropa de Elite, que vem a confirmar todos os passos que fiz dentro do Primeiro Exército numa grande Tropa, organizada pelo Primeiro Grupamento Tático da ONU e convocada a favor da paz mundial em toda a América Latina, pois pertencia ao maior Regimento de Infantaria, o Regimento Escola de Infantaria, de onde eu fazia parte, que recebia a cada ano, pelo menos duas vezes, a visita de um forte General americano dirigente da ONU, para verificar se o armamento em nosso poder estava em totais condições de urgente utilização.
Aqueles armamentos eram formados pelas espécies mais modernas, como os aviões mirage , os tanques de guerra de alta velocidade sobre esteiras, os canhões sem recuo e os binóculos noturnos, raros naquela época.
Hoje, a grande fluência do Padilha em discursar sobre o assunto, mostrou-me seu enorme conhecimento, aprofundado talvez pelo interesse e capacidade de realizar um trabalho desse porte, capaz de mudar a forma de pensar de uma população tão acostumada a atos impensados, fortemente fortalecidos por políticos que fazem questão de estagnar o povo em situações errôneas, em proveito próprio.
(Jorge Queiroz - 26/11/10, em ditado)
Fonte da imagem: blogoooood.com

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

OS “JUROS” QUE NO BRASIL COMEÇARAM COM O SALIM!



-“Oi, dona Mancinha!
- É o Saul !, aquele que cobra baratinho!
e completava: -“eu juros pra’ senhora!
Essas eram as frases mais comuns e que eu ouvia quando criança.
Lembro que ficava intrigado, pois eu não sabia o que era “Juros”.
Perguntava a minha mãe e as explicações não me satisfaziam.
Aquele velho vendedor, sírio libanês, estudioso e persistente , passou sua forma de vender ao filho “Salim”, que, com o falecimento do Saul, herdou o seu posto e não deixou passar em branco, aquela grande e primeira oportunidade da sua vida, de usar a herança genética, que lhe fora deixada por seu pai.
Aquele antigo vendedor muito respeitado, fazia o fornecimento de roupas, gêneros e utilidades domésticas, dentro de um negócio típico e forte de negociante, em um mercado próprio para os países ainda sub-desenvolvidos. Ele foi um grande batalhador, durante anos a fio, no período da segunda guerra mundial, iniciada em 1938.
Dia a dia, ele ia aprendendo a levar o seu negócio e sempre ajudado pelo seu filho, que carregava suas malas, catálogos e mostruários, e que diariamente era parte do seu uniforme de trabalho.
O jovem Salim, aprendeu com seu pai, grande mestre mercador e batalhador, vendedor de quinquilharias da localidade da Penha no Rio de Janeiro, a arte de vender de “porta em porta”.
Na sua vitoriosa conquista, ficou com a grande clientela criada pelo seu velho mestre.
E eu posso assim afirmar pra’ vocês, que na minha visão ainda de criança, a figura do jovem Salim, trouxe para mim a confirmação de que idéias de grandes negócios, sempre chegaram em nossas vidas, através dos experientes homens de vendas, que fizeram a formação de grandes especialistas e de milhares de estudiosos nesse campo pra’ mim infindável, o permanente campo das demandas de vendas, que mexe com o agressivo mercado industrial dentro da produtividade mundial, sendo sempre direto vetor do crescimento do mundo comprador e de todos os motivos dos grandes investimentos para o fortalecimento do chamado “PIB” nas grandes nações, que estará agitando um mundo crescente de inventores e invenções, para transformar a vida em um grande jogo de perdas e ganhos das bolsas de valores nos negócios mundiais.
A consciência especulativa dos homens que pensam e querem enriquecer, logo nos primeiros passos na criação dos seus negócios, exige que o seu dinheiro aplicado nesse mesmo negócio, tenha o seu retorno no menor espaço de tempo possível.
Isso não me faz acreditar na sustentabilidade de rápida velocidade, pois eu sempre achei que a moeda comercial do mundo para negociação internacional, está erradamente rotulada dentro de uma moderna forma de uso e que os nossos economistas, deveriam sim, dar a ela um outro nome.
Deveria existir uma moeda única para uso comercial em todos os países incluídos nesse mercado, dentro dessa atual e confusa negociação.
Nunca essa moeda deveria ter um nome direto de um pais negociador desse mercado universal, mesmo que ele pudesse representar a maior economia e fosse pertencente a mais rica nação do mundo.
A atual moeda nos aprisiona a riscos constantes que atingem a rombos de trilhões de dólares e fazem picotar a economia mundial, em diferentes continentes.
Quem sabe, não cairia bem deixarmos o nosso egoísmo de lado e implantarmos de imediato essa nova moeda?
E que ela se chame moeda UNIVERSAL!
Aí sim, todos os países dentro dessa associação, receberiam a divisão justa de responsabilidade, para a garantia dos perigosos rombos financeiros, que só assim, ficariam melhor controlados, evitando as posturas individuais e políticas do pais que venha a ser o perdedor.
Até os fatos citados na Bíblia Sagrada, há milhares de anos atrás, serviu para contornar as posições políticas e financeiras, fazendo reviver no ano de 2008, o mesmo fato já ocorrido nos anos de 1929, e que também balançaram as economias de vários mercados, no mundo inteiro.
Pensem nisto.
(Jorge Queiroz - outubro/2010)
Fonte da imagem:flickr.com

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Dois olhares que se cruzavam: SAMUEL WAINER e HELIO FERNANDES

Tinha eu dezoito anos ainda e minha mãe já plantava em meus ouvidos o interesse pelo mundo público e pelo mundo político.
Tentava justificar em suas conversas, o porque de manter logo na entrada de nossa sala principal, o retrato do Presidente Getúlio Vargas.
Eu procurava entender as afirmações de minha mãe de que se eu me interessasse pelo Serviço Público estaria garantindo a segurança do meu futuro.
Por mais que eu quisesse acreditar, sentia em mim uma grande descrença, pois nesses momentos lembrava-me das palavras de meu falecido pai que equiparava o serviço público ao privado, enfatizando que a ânsia do brasileiro em prestar um bom serviço é que determinaria seus caminhos profissionais futuros.
Tendo sempre em mente os conselhos de meu pai, nesse campo, mais fortes para mim do que os de minha mãe, pois desde os quatorze anos já trabalhava em empresa privada, fui prestar vestibular aos dezoito anos, consciente de que eu deveria atualizar os meus conhecimentos e complementar minha cultura geral, pela leitura diária dos jornais mais populares.
Desejando exercer meu papel de cidadania no campo político, busquei os dois caminhos do jornalismo. O da direita e o da esquerda.
Nessa busca elegi como meu jornal da direita, a Tribuna da Imprensa de Carlos Lacerda e como meu jornal da esquerda, o jornal do povo, a Última Hora de Samuel Wainer.
Diariamente, pelos artigos publicados nesses dois órgãos da imprensa, eu tirava minhas conclusões, à parte de qualquer envolvimento político, para formar minha real opinião e identificar o que se tratava de verdade ou golpes de marketing.
Essa minha análise fluente não se deu à toa, embora estivesse eu ainda na tenra idade de participar desses entremeios políticos. O fato é que eu já havia trabalhado durante um bom tempo no Jornal do Commercio, um periódico secular de grande valor na mídia, o que me assegurou grande experiência nessa identificação.
O que movimentava a busca do povo por notícias políticas naquele momento de Brasil, era a grande rixa profissional entre os jornalistas Samuel Wainer e Helio Fernandes.
Veiculava-se nessa mídia, pelo próprio Helio Fernandes que o Presidente Getúlio Vargas teria se utilizado de dinheiro público para presentear o Samuel Wainer com o Jornal Última Hora, com o fim de defendê-lo perante o povo, contra as acusações constantes do Carlos Lacerda.
No entanto, essa rixa servia para colocar o povo, diariamente a par de tudo o que ocorria na política brasileira, exercendo assim, o papel real da imprensa.
Como seria bom se nos dias atuais, jornalistas daquele gabarito, cumprissem seu papel com fidelidade de posicionamento e mantivessem assim, o povo ciente da qualidade dos políticos.
Nesse caso, será que a Dilma teria sido eleita?
(Jorge Queiroz - 11/11/10, em ditado)
Fonte da imagem:quinarimanchete.blogspot.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

OS PASSOS QUE DITAM A SEGURANÇA DE VIDA, TROPEÇAM NO MUNDO FINANCEIRO

A cada novo dia, um novo susto na vida dos brasileiros.
Nós não fomos preparados para encarar o crescimento acelerado de nosso país.
Sempre tivemos a inocência e a calma como nossas proteções.
Recordo-me aqui dos anos cinqüenta e setenta, quando nos seus limiares, as manchetes de jornais me chamavam a atenção.
Nos anos cinqüenta as notícias giravam em torno do nosso ouro negro, o petróleo.
Nos anos setenta, em torno do “boom” das bolsas de negócios brasileiras.
Épocas essas, que nos trouxeram esperanças e equilíbrio, quando deixamos de desacreditar no insucesso do Brasil.
A nossa Indústria crescia no campo automobilístico e começava a surpreender o mundo com a criação e o ingresso dos estudos do bio combustível e recebiam do nosso solo não só a nossa riqueza do sub-solo, autorizada publicamente pelas nossas leis que criavam as normas oficiais dos contratos de risco, pois a nossa Petrobrás, nascida no limiar dos anos cinqüenta deveria acompanhar os progressos da tecnologia , que já eram um instrumento normal do povo árabe.
Foi daí então que o Brasil iniciou a sua confiança de governo em tomar as rédeas do nosso mercado financeiro, que antes sofria as interferências diretas dos grandes grupos e fundos internacionais.
Essa tomada de posição do nosso Brasil foi colocada através de um instrumento chamado “taxa selic” que proibia que as instituições financeiras particulares tivessem a nossa taxa de inflação com as aplicações e o domínio do termo inesquecível e já desaparecido - “hot Money” .
Nos anos setenta eu que administrava um volume financeiro razoável de um grupo de empresas, já observava e dizia como brasileiro aos operadores daquele mercado, que o Brasil iria mudar.
Baseava-me eu, na lista mensal de informações dos dias relacionados como dias estratégicos de dinheiro “caro”.
Aquelas listas me assustavam, quando mostravam que no dia de recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI) das indústrias de fumo, os saques motivados para o pagamento daquele imposto causavam um desequilíbrio nos Bancos e criavam as dificuldades de mercado, encarecendo o custo da nossa moeda.
Observem o absurdo da situação: - apenas um produto, o cigarro, modificando a estrutura e o sistema bancário de um país.
(Jorge Queiroz, 19/11/10, em ditado)

Fonte da imagem:corposaun.com

domingo, 21 de novembro de 2010

O boxe – uma ilustração de pai para filho

Outro esporte que pude exercitar enquanto criança foi o boxe.
Surgiu da ânsia de meu pai de me familiarizar com aquele esporte, bastante em alta nos tempos em que eu tinha nove anos de idade.
Lembro até hoje, da satisfação do meu pai, quando naquele dia, chegou em casa para almoçar, portando um grande embrulho contendo quatro pares de luvas de boxe de cinco onças cada uma. Minha mãe alertou meu pai de que a brincadeira, naquele esporte, poderia trazer riscos físicos aos participantes, mas ficou mais calma, quando meu pai prometeu estar sempre presente como juiz e interferir quando a agressividade imperasse.
As brincadeiras com as luvas de boxe, foram durante muito tempo a minha alegria e a dos meus coleguinhas. E assim, na nossa criancice, íamos dando vazão aos nossos sentimentos mais ínfimos e formando nossa personalidade em sociedade.
Por mais que meu pai tentasse orientar e reprimir atos mais grosseiros, a disciplina naquele esporte, nem sempre era seguida, até por se tratar de um esporte radical.
O grupo da rua em que eu morava atraia meninos das redondezas que vez por outra, também participavam dos jogos.
Uma certa vez, fui avisado por um dos meus colegas, que um daqueles garotos que haviam se infiltrado no nosso grupo, tinha prometido arrebentar minha cara, por pura inveja.
E assim realmente aconteceu.
Esse menino malfeitor escondeu debaixo das talas que protegem os dedos e punhos, um “soco inglês”, aqueles anéis de aço.
Como era de se esperar, escolheu a mim como adversário e na primeira investida na luta, atingiu meu olho esquerdo, cortando o meu rosto, que começou a sangrar sem parar.
Meus colegas indignados e curiosos para identificar a razão do sangramento, prenderam o sujeito, arrancando-lhe as luvas e descobrindo a arma que usou para me machucar.


(Jorge Queiroz - 19/11/10, em ditado)
Fonte da imagem:netprendas.com

sábado, 20 de novembro de 2010

O ciclismo - uma ilustração esportiva de pai para filho

Era eu um menino de apenas seis anos de idade e o Brasil ainda não fabricava bicicletas. Aquelas existentes, da marca Phillips, eram importadas da Inglaterra.
Meu pai tinha sonhos de me fazer um aprendiz de ciclismo e para tanto, importou da Inglaterra, através de uma loja, três bicicletas de aros diferentes: uma aro 20, outra aro 24 e outra aro 26, todas de quadro duplo. Eram bicicletas muito pesadas.
O intuito de meu pai em adquirir três tamanhos diferentes era permitir que meus amigos de idades diversas, participassem comigo nesse esporte, sem atrapalhar meu aprendizado. Assim, eu poderia treinar sossegado enquanto meus vizinhos de idade e tamanho superior ou inferior ao meu, propiciavam meu desejo futuro de ser um excelente ciclista, com seus exemplos e manobras.
Essa forma de compartilhar com os amigos, perdurou até o fim da minha adolescência.
Meu pai era um exemplo de criatura, principalmente quando se tratava de socializar. Era um homem dócil e calmo e por isso, gozava da admiração dos meus amigos e também dos pais deles, pois se mostrava no acompanhamento daqueles folguedos, um excelente recreador.
Não era só com as bicicletas que meu pai exagerava na compra. Anteriormente, com o mesmo intuito de me agrupar com os colegas, ele também adquiriu para mim, duas mesas de jogos, uma de sinuca e outra de bilhar. Seu grande desejo era que eu convivesse em grupo e harmonia, sob sua fiscalização. Dessa forma, me supria de brinquedos vários que eu pudesse dividir com as outras crianças, em brincadeiras próximas da residência.
No entanto, não existem festas sem flores e mesmo nos grupos mais homogêneos, existem os amigos ursos.
Uma certa vez, aos oito anos, fui surpreendido por um senhor, morador nos arredores de minha casa, que veio tentar me agredir fisicamente, alegando que eu havia atropelado sua esposa. Aos gritos, clamei por minha mãe, que veio em meu socorro, afastando aquele débil. Se o caso se desse nos tempos de hoje, esse senhor estaria preso.
Posteriormente, soubemos que o suposto atropelamento tinha sido feito por um dos meninos do grupo, cuja aparência física se assemelhava à minha.
(Jorge Queiroz - 19/11/10, em ditado)
Fonte da imagem:flickr.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

E não é que o Arnaldo Jabour tem razão?

Certo dia na minha vida, eu consultei os anjos e perguntei sobre se eu seria um bom Presidente da República no Brasil.
Os anjos, ao invés de me darem a resposta desejada, me perguntaram se eu seria capaz, mesmo sem quaisquer motivos aparentes, pela minha própria história de vida, de acreditar nessa possibilidade.
Sem ainda me darem a resposta à minha pergunta, continuaram a me indagar se eu me filiaria, por motivos profissionais, a Sindicatos de Classe e se eu teria a coragem de encarar e dirigir movimentos positivos ou não, nas portas das Indústrias.
Perguntaram-me ainda, o que eu faria se eu chegasse a conclusão de que num país de mais de duzentos milhões de habitantes, mesmo que eu tivesse atingido a máxima aprovação naquele governo como Presidente, eu teria a coragem de indicar como sucessores pessoas a mim ligadas diretamente.
Como se ainda não tivessem bastado tantas perguntas, questionaram-me se eu seria capaz de me filiar a movimentos excitadores na busca de uma popularidade, mesmo que essa popularidade fosse inocentemente criada por um estado de confiança exacerbado.
Continuaram a me questionar se assim eu agiria, mesmo ciente de que esse estado de confiança me valeria a ficar envolvido pelos diferentes movimentos impensados dos partidarismos básicos preferenciais de uma nação que visa o progresso.
Finalizando os questionamentos, os anjos me indagaram se eu, como Presidente da República teria a coragem, mesmo sendo conhecedor de que o Brasil no campo da saúde está com a sua área fabril debilitada, de me dirigir a outros continentes e auxiliá-los tecnicamente a desenvolver seus projetos fabris.
Respondi aos anjos que, como Presidente, eu gostaria de deixar aos brasileiros o meu exemplo básico de administração de uma fábrica, na área de saúde pública.
Esse meu exemplo vinha de uma experiência vivida em quinze anos, chefiando a área de planejamento e controle da produção, dentro de uma Indústria Química e Farmacêutica.
Nessa Indústria não houve sequer um dia de greve, nem foi preciso que eu me filiasse a nenhum boné sindicalista.
Sei que antes de promover ajudas e ganhos a qualquer país estrangeiro, eu me ocuparia de resolver os problemas inúmeros do nosso Brasil, para que pudesse fixar a idéia de crescimento nacional.
Os anjos então me responderam que minhas boas intenções e meus critérios positivos não eram suficientes para me fazer um bom Presidente.
Esclareceram-me eles, que a vida tem mão dupla e o povo, para quem se governa, é quem decide o seu governante e aquiesce ou não às suas idéias.
O importante para se ter popularidade é emburrecer o povo e deixá-lo à mercê das carências básicas. Mas por quanto tempo?

(Jorge Queiroz - 16/11/10, em ditado)
Fonte da imagem:jornalismob.wordpress.com

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A MINHA INTERVENÇÃO NA RECUPERAÇÃO DE UM ACIDENTE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO

No inicio desse mês de novembro, fui surpreendido durante a madrugada, com um mal súbito que deixou minha visão totalmente destorcida e completa falta do sentido do tato, o que me impedia de me locomover sem ajuda.
O ocorrido dentro do meu julgamento pessoal deveria ser de imediato, procurar um atendimento médico, o que me fez deslocar-me, às três horas da manhã, do dia 03, até o Hospital onde faço acompanhamento médico, após a cirurgia do coração.
Em lá chegando, todas as indicações dos meus sintomas foram vinculadas à área neurológica e, após uma bateria de exames, foi verificado que eu havia sido acometido de um Ataque isquêmico transitório(AIT).
O fato de ter procurado ajuda médica rápida foi de grande valia para a recuperação do problema.
Fui alertado pelos médicos, de que a minha visão sofreria um retorno gradativo e fui internado de pronto e colocado no maldito “soro”, para avaliação e observação nas setenta e duas horas seguintes.
Durante o tempo em que estive no Hospital, minha mulher esteve comigo as vinte e quatro horas e pode atestar e acompanhar minhas alterações fisiológicas com a administração da medicação vasodilatadora, adequado ao mal que me acometeu.
Em lá estando, não associei o desconforto físico ao novo medicamento integrado à minha rotina, pois só o fato de estar no soro, em ambiente adverso e rodeado das nuances ruins, próprias de um Hospital, mascarou minha observação.
Fui liberado quatro dias após e no meu habitat natural, minha casa, pude ater-me às modificações físicas, com certeza causadas pelo tal “vasodilatador”.
O momento de feriadão desconectou-me com meu médico particular e com os profissionais que me assistiram durante a internação.
Isso fez com que eu tomasse a iniciativa de pedir ajuda a minha cunhada, também médica, que aceitou e compreendeu minhas observações sobre a medicação administrada e que me garantiu que a dose ministrada era mínima e que os efeitos colaterais que eu sentia figuravam na bula como normais.
Devido ao meu desconforto, insisti que minha avaliação dizia que eu deveria reduzir ainda mais essa dose. Sinto que coloquei minha cunhada numa saia justa, querendo que ela assumisse uma responsabilidade médica sobre meu desejo de me sentir melhor.
Ela instruiu-me que continuasse tentando contato com meu médico cardiologista, antes de tomar qualquer medida, pois os efeitos colaterais ficariam minorados com a continuação do tratamento.
Como eu e Deus determino o que acontecerá comigo, decidi assumir a total responsabilidade sobre esse ato e reduzi a dose, por meu total risco.
Qual não foi minha surpresa quando identifiquei que todos os sintomas de desconforto a que eu estava sujeito, simplesmente desapareceram, tornando-me seguro e satisfeito com a minha decisão.
Hoje, continuo buscando contato com meu médico e pelas informações de sua secretária, está num Congresso Médico no Exterior e só retorna na próxima semana.
Até lá, meu bom Deus continua me ditando os caminhos.

(Jorge Queiroz - 16/11/19, em ditado)
Fonte da imagem: organizesuavida.com.br

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O NASCIMENTO DO FUNCIONÁRIO FANTASMA OCORREU NA ÁREA FEDERAL

Nos anos cinqüenta eu tive o desprazer de conhecer um ex-funcionário da área federal de governo.
Ele teve o seu ingresso facilitado pela convocação feita pelo Exército Brasileiro para que ele se apresentasse para a Guerra da Itália, na Campanha da FEB.
Como ele gozava do prestígio político de um amigo de seu pai, militar na época, pode modificar os caminhos traçados que ele faria junto às tropas brasileiras em Montese, na Itália.
Ao invés de seguir para o Campo de Batalha, foi dado a ele, pelo famoso Q.I (quem indica) um cargo de funcionário das vias de estradas ferroviárias, que na década de quarenta eram construídas pelo interior do nosso Brasil.
Vem daí então, conforme ele me narrou, o nascimento do nobre funcionário fantasma.
Sem qualquer constrangimento, ele me afirmou, cara a cara, que todo brasileiro com padrinho ilustre na época da segunda guerra mundial deixou de seguir para a Itália e foi trabalhar nas administrações dessas estradas de ferro tão importantes.
Em seguida citou que a maioria do número de operariado recrutado para aquele trabalho pesado de montagem das redes de estradas de ferro, ali admitidos, eram analfabetos e que eles, os indicados apadrinhados, controlavam as folhas de pagamento e as remessas de envelopes que se acercavam desse grande movimento de funcionários.
Grande parte deles desistia do trabalho e fugiam pelas matas afora. Visto isso, esses fiscais e controladores daquela turma de operariado sofredor, quando esses homens abandonavam os postos fugindo, tinham a oportunidade de não devolverem os envelopes ao Governo, mantendo os fugitivos na folha salarial, que ficava totalmente regularizada, pois suas assinaturas dos recebimentos dos valores eram substituídas pelo polegar de outros funcionários analfabetos.
Isso nos mostra que a “tramóia” e o “jeitinho brasileiro” é antigo no Brasil.
(Jorge Queiroz - 16/11/10, em ditado)
Fonte da imagem: coisasinteressantes.com.br

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A NOVA VISÃO NUM MUNDO FINANCEIRO ROBERTO VIANNA PINTO

Todo e qualquer pai brasileiro que esteja incluído na classe média alta, deveria tomar como exemplo o cuidado de vida levado em consideração pelo comerciante e financista, pai de Roberto Vianna Pinto.
Por ocasião dos anos setenta, eu tive a felicidade de conhecer a história de um jovem que, naquela época, vivia seus vinte e um anos e que por obra e feito de seu pai, que teria tomado medidas de garantias de um futuro, por ele sustentadas,adquiriu junto ao Banco do Brasil, onde era um forte correntista, ações de um grupo financeiro e firmou o pagamento de um lote de um milhão de ações para seu filho.
Essas ações tinham como objetivo garantir seu futuro e sua segurança após completar os seus vinte e um anos, proporcionando ao mesmo, financeiramente, a sua base de vida estabelecida.
Dessa forma, seu pai deliberou para sua vida um estudo direcionado dentro da carreira econômico-financeira, fazendo-o um estudante de economia para futuramente, como forte acionista, ingressar no mercado financeiro.
O desejo de seu pai concretizou-se e ele tornou-se um empresário de uma Corretora e Distribuidora de Títulos e Valores para execução de um trabalho, fruto de sua formação.
Posteriormente, ele tornou-se proprietário da tal Corretora.
Eu, ao tomar conhecimento dessa história, entendi-a como de profunda inteligência e sabedoria, pois o encaminhamento financeiro foi garantidor de uma herança facilmente resgatada num momento de real precisão.
Pudessem todos os pais, terem condição financeira para seguir o exemplo desse pai.
(Jorge Queiroz - 12/11/10, em ditado)

Fonte da imagem:endinheirado.wordpress.com

domingo, 14 de novembro de 2010

UM OLHAR POLITICO FOCALIZA CHAGAS FREITAS

Parece que os tempos mudaram, pois o jornalismo antigo era um passo firme que caminhava dentro da política brasileira.
Por esse motivo, nas épocas das eleições eu costuma praticar uma observação contínua na forma como minha mãe fiscalizava os políticos da imprensa empossados pelo povo.
A cada eleição, eu, como jovem inexperiente, verificava que a minha mãe sempre enviava correspondências aos redatores-chefes e proprietários de jornais, onde deixava claro suas opiniões e sugestões.
Um desses jornais para o qual ela escrevia era o jornal O Dia, cujo diretor e redator-chefe era o Sr. Chagas Freitas e minha mãe, como lhe endereçava cartas com constância, passou a conhecer também sua esposa Dona Zoé. Essa comunicação entre minha mãe e Chagas Freitas ficou tão estabelecida que, se por qualquer motivo, essas cartas rareassem por parte de minha mãe, ele lhe escrevia indagando sobre o que ocorrera. Minha mãe, com sua racionalidade e objetividade sem par, respondia dizendo que naquele momento não tinha nenhum assunto novo a tratar.
Minha mãe sempre lhe garantia fidelidade política e foi seu grande cabo eleitoral junto a família e vizinhança, ajudando a elegê-lo vice-governador e posteriormente governador.
Nessa função que ela mesmo se atribuiu de cabo eleitoral, ajudou a eleger também o Miro Teixeira, por indicação do Chagas Freitas.
Essa forma de ser de minha mãe, deixou-me sempre alerta, obediente até hoje aos seus ensinamentos sobre questionamentos que,como cidadãos brasileiros devemos fazer.
(Jorge Queiroz - 12/11/10, em ditado)


Fonte da imagem:oglobo.globo.com

sábado, 13 de novembro de 2010

OS NÚMEROS PODEM SER NEGATIVOS, MAS O BALANÇO GERAL DO PRODUTO, TEM QUE SER POSITIVO E VERDADEIRO!


Viver é lucrar.
Os brasileiros de hoje já nascem ricos.
Antigamente se afirmava que, nós brasileiros, nascíamos devedores.
Atualmente estou convicto de que cinco minutos de Brasil produtivo vale mais do que sessenta minutos de qualquer outra nação do Continente, seja ele europeu, africano ou americano.
Estou certo de que seremos eternos vitoriosos nas discussões de qualquer tema em razão de crescimento e de fortalecimento, pois o nosso Brasil sempre foi grande, mas tímido por natureza, para encarar as vivências e a tecnologia de um mundo tão antigo.
Posso afirmar que o brasileiro começa agora a aprender a trabalhar e a se valorizar.
Desde a década de cinqüenta, quando me profissionalizei, observo que toda nação que se envolve nesse campo de crescimento, costuma se acercar de idéias e conceitos para garantir sua sobrevivência.
Eu, iniciei meus caminhos profissionais, valendo-me dos constantes diálogos com o grande Milton Costa Lenz Cesar, autor da prerrogativa de que “em cada cem, só podemos perder cinco”, o que proporcionou-lhe criar a Caderneta de Poupança Morada.
O citado Senhor, não me ensinou a poupar, mas sim mostrou-me as razões de poupar, como sendo as inseridas no contexto de um povo que almeja o crescimento.
Era na época um consultor empresarial famoso, dono da empresa CONSEMP, detentor de cursos de treinamento no exterior e Diretor Superintendente do grupo farmacêutico onde eu trabalhava.
Eu funcionava como seu assessor direto e chefe do setor de planejamento e controle da produção. Com ele aprendi primeiramente, que devemos ganhar na compra e não na venda, pois o nosso lucro já vem embutido no nosso preço de compra e esse lucro embutido nos garantirá o nosso acerto ao comprar.
Aprendi também com ele, que os números devem sofrer análise diária e mesmo figurando negativamente, em sua análise motivacional, podem demonstrar resultados positivos.
Nas apurações verdadeiras identificaremos as causas individuais de cada grupo analisado, levando-se em conta as considerações nele envolvidas.
Ao balancearmos um produto para fixar seu preço de venda, temos que levar em conta suas características próprias, como peso, tamanho, cor, brilho e capacidade.
O desperdício sempre foi para o Dr. Milton, o caminho da perda.
Analisando hoje, a perda sistemática do Brasil, retardando seu crescimento, tenho saudades do Dr. Milton e de sua forma evolutiva de viver e ensinar.
(Jorge Queiroz - 11/11/10, em ditado)
Fonte da imagem:ambergo.pt

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

UM NOVO OLHAR POLÍTICO FOCALIZA ANTHONY GAROTINHO



Um ângulo temporário e visionário se hospedou por oito anos no nosso palácio Guanabara, em nossa maravilhosa Cidade, aqui no Estado do Rio de Janeiro, em razão do novo governo aqui implantado pelo casal Garotinho.
Eu era um dos observadores daquele casal, que acompanhava junto às mídias, entre as emissoras de rádio e televisão, os seus programas de ampliação e de atuação, preparados a meu ver, com inteligência.
Aquele simpático casal que veio da nossa municipalidade de Campos para governar a nossa cidade do Rio de Janeiro, tinha a crença de um povo, que neles depositava uma extrema confiança de novos e melhores dias futuros, pois eles traziam como histórico político, a bem organizada prefeitura da cidade do norte fluminense, que fora por eles, muito bem administrada.
Quando aqui aportaram, junto trouxeram a sua alegre e inteligente herdeira política, uma também campeã de votos, a Clarissa Garotinho. Veio amarrada por um gancho político, na vontade de poder mostrar pra’ nós, que os campistas não são tão “papas-goiabas” assim, mesmo para aqueles que conhecem a maravilhosa Campos, o nosso centro histórico, da cana de açúcar, melados e das famosas goiabadas bem brasileiras do tipo cascão.
Eu, que tive ligações familiares naquela tão maravilhosa Cidade, depositei naquele casal, o carinho que eu dediquei a duas tias da minha infância que, quando menino, me serviram de damas de companhia, enquanto minha mãe trabalhava fora.
Fora todas estas ligações com Campos, eu já adulto, tive ligações mais fortes com aquela Cidade, quando trabalhei na construção civil e estávamos com um contrato de construção de quatrocentas casas para moradores e trabalhadores das usinas de cana de açúcar, o que me obrigava a ir a Campos, todo final de semana, cheio de medo, num avião teco-teco de quatro passageiros.
Acho que o Garotinho, foi no Rio de Janeiro, um dos melhores últimos governadores.
No meu entender, só cometeu um erro quando reelegeu sua esposa Rosinha em primeiro turno e tentou ser Presidente da República, pois assustou a mídia, que ainda não dominava inteiramente.
Embora tenha ganho ações indenizatórias contra algumas delas, meteu medo até em seu próprio partido e errou muito mais, quando praticou aquele famigerado “jejum”, vitalizando assim uma fraqueza e tendo seu visual explorado.
Devido ao seu grande valor político, espero que não fujam da luta, pois existe um público imenso que os espera aqui na Cidade.

(Jorge Queiroz - outubro/2020)
Fonte da imagem:noticias-diversas...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A NOVA FORMA DE UM OLHAR POLITICO FOCALIZA CESAR MAIA



Uma liderança política como a de Cesar Maia, já diz por onde devemos seguir.
Um político, pela sua maneira de analisar e de escolher com muita habilidade os seus vários caminhos de trabalho, às vezes se sente derrotado pela pressa aos atendimentos dos seus correligionários, amigos e dos seus mais exigentes eleitores, aqueles que vivem ao seu redor.
Até mesmo os seus parentes mais próximos,como pais, irmãos, tios e primos, conhecem a sua forma mais correta de agir na vida, fazendo e obrigando a respostas como se fora a uma experiente mãe, jamais enganada por qualquer um dos filhos, que ela tenha colocado no mundo.
O conhecedor e o analista saberá sempre discernir naquele seu universo, o mais inocente, o mais trapalhão, o mais sábio e o mais realizador.
Observem vocês, que quando o doutor Cesar Maia, resolveu fundear em nossa Cidade, na Barra da Tijuca, a tão imponente Cidade da Música, que eu sempre achei à altura da nossa linda Cidade do Rio de Janeiro, eu nunca discordei, mas ouvi muitas citações de emissoras de radio famosas, de jornais de grande circulação e de emissoras de TV, de que ele era um esnobe político, um vaidoso, pois a tal Cidade da Música irradiava força e poder, que ainda não possuíamos por aqui.
Discordei inteiramente daquela posição da mídia, pois o que eu sempre senti no prefeito Cesar Maia, era um homem de rápidas ações, sempre um simplificador.
Ele mostrava assim, que no final do seu governo, deixaria um excelente presente cultural para a nossa Cidade, apesar de que muitos maldosos diziam de que o C.M. da sigla, nunca representaria Cidade da Música, mas sim, CESAR MAIA.
A minha referência política de hoje é que ela está ligada ao dia em que eu fiz uma indagação ao prefeito, através de uma carta que lhe enviei , sobre a colocação de luzes de emergência, para a nossa sinalização de trânsito.
Numa das minhas andanças profissionais, descobri um profissional, criador de um sistema novo, aprovado na Alemanha, que se utilizado, impedia que os sinais de trânsito, sofressem interrupções durante os temporais.
Quando ele recebeu aquela minha carta, leu e não respondeu, mas de imediato, me mandou o seu secretário de transportes daquela época, o Marcio Queiroz, para agilizar o assunto e fui contatado em quatro dias.
Vejo que hoje na Cidade pode faltar energia, mas os sinais continuam funcionando.
O interessante dentro desse tema é que a carta que escrevi foi recebida por ele e identificada por duas citações, a primeira onde eu citava que o prefeito, foi o único Cesar, que ainda não ficou louco, e que conseguiu dar certo e citei a seguir os meus exemplos: - o imperador de Roma e o meu cunhado de nome Cesar, que também colocava as pessoas à beira da loucura.
Nas minhas cartas a ele, só reclamei de uma coisa, nunca resolvida. O fato dele nunca ter convidado seu professor de economia e meu colega de trabalho, o doutor Ernani Saboya, para fazer parte da sua equipe de governo da nossa Cidade.
(Jorge Queiroz - outubro/2010)
Fonte da imagem:sidneyrezende.com

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A NOVA FORMA DE OLHAR UM POLITICO FOCALIZA SERGIO CABRAL



Foi muito facilitada a minha nova descoberta e o titulo acima me foi muito esclarecedor, pois para quem gosta de escrever, o titulo puxa o papo e indica os caminhos que vamos poder tomar dentro do nosso formato de explanação. Mostra-nos contrastes diferentes no nosso objetivo, que será de tentar esclarecer e ser esclarecido.
Eu tenho um habito antigo. Gosto da área de comunicação verdadeira, por isto nunca menti, nem contra, nem a favor de uma causa pessoal.
Eu afirmo que não conseguiria mentir nem por escrito, nem numa gravação, nem intimamente, nem publicamente.
Sei que na minha infância, logo que me iniciei no processo educativo, prestei sempre muita atenção na frase de “placa” dita pela minha santa mãe:- “nunca minta meu filho, tente sempre vencer as dificuldades, através da sua verdade”.
Hoje, tenho três filhos homens, já casados e que nunca, até os dias atuais, me assustaram com mentiras, pois os eduquei dentro da premissa que me foi ensinada não pela força de meu pai, mas pela forma bondosa, com que minha mãe, sempre discutia comigo a vida e sua participação, leal à verdade.
Esta minha narrativa de hoje, se define dentro do meu gosto pela escrita de inquirir ou perguntar aos meus líderes políticos, em quem acredito, mas que como homem do povo, tenho as minhas dúvidas dentro dos meus destinos repensados.
Assim, utilizo-me desse meu instrumento de comunicação, fazendo através dele, o meu protesto, que não será o único.
Já há alguns anos, escrevo aos líderes da política, e a primeira carta que fiz, foi enviada ao governador Sergio Cabral.
Na época eu nem tinha um note-book e escrevia com caneta “bic”, em folhas de papel ofício, guardando cópia Xerox do documento.
Lembro-me bem que a minha primeira correspondência ao nosso governador, era do tempo em que ele era ainda um menino, um iniciante Vereador, em nossa Cidade.
Eu o admirava, como filho de um ex-político, um excelente jornalista de um jornal diário - a arma dos trabalhadores brasileiros - orientador das classe menos privilegiadas.
Tenho guardado ainda em meus arquivos, cartas respondidas por ele, dando opiniões favoráveis a FHC, sobre o seu plano de governo daquela época e hoje o vejo tranquilamente se aliar ao LULA, para campanhas da DILMA e totalmente contrárias as idéias do ex-presidente FHC.
Tenho outra carta resposta, quando ele chefiava e presidia a Assembléia Legislativa, aqui no Rio de Janeiro. Confesso que votei nele para governador e batalhava a seu favor em todo o meu grupo de amigos e família.
Foi muito estranho quando voltei a lhe escrever, já como governador e ele nem caso fez, da minha leal escrita.
Na minha análise, não encontrei motivos para que não me respondesse, pois sempre o chamei carinhosamente de Serginho.
Sou um contemporâneo do seu velho pai e confesso que fiquei bem intrigado com sua falta de resposta, mas jamais serei seu inimigo gratuitamente, pois tenho filhos mais velhos que ele, o nosso habilidoso governador SERGINHO!
(Jorge Queiroz - outubro/2010)
Fonte de imagem:governo.rj.gov.br

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O NOSSO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E A VERDADE DE NOSSOS MINISTROS TESTADAS



Apesar de não ser um advogado de formação, sempre procurei advogar todas as causas de natureza humanitária que atravessaram os caminhos da minha vida.
Para que isso acontecesse, eu iniciei esse processo fazendo uma escalada dentro do quadro que compõe a nossa magistratura brasileira.
Confesso a vocês que estou hoje profundamente arrependido de não ter me utilizado dessa ferramenta - o uso do nosso importante quadro de excelentes Ministros - com mais freqüência, em todos os momentos da minha vida.
Mas me considero inteiramente feliz com os resultados por mim alcançados, quando os utilizei.
Dentro dos processos que vou enumerar, não vou citar números, nomes, causas e valores, pois não é este o motivo da minha escrita.
Meu motivo de orgulho é ter me utilizado, sempre que possível, da nossa maravilhosa magistratura máxima, e por ela terem sido solucionados os problemas dos brasileiros por mim indicados e envolvidos em diferentes assuntos de valores pecuniários muito importantes e transformados em valores de títulos precatórios.
Esses títulos que tiveram passagem por diferentes governos e foram adiados os seus pagamentos, logo após minhas solicitações feitas ao nosso Supremo Tribunal, foram imediatamente transformados em depósitos honestamente realizados pelo nosso Governo Federal, com seus valores atrasados devidamente corrigidos.
Alguns dos casos eram aguardados há mais de vinte e oito anos e vieram a satisfazer numerosos familiares, que dentro de lento processo, vinha se arrastando, durante todo aquele tempo.
Em outros, devido a demora de solução, já haviam até perdido seus representantes beneficiários.
Cito aqui que os processos, nos quais interferi para pedir a solução, eram oriundos de diferentes áreas, como pessoais, familiares, militares e até causas internacionais, que envolviam cartas rogatórias.
Confesso-me hoje, confortado em ter observado e constatado nesse circuito judicial, toda a lisura dos nossos Ministros, Juízes e Advogados.
A competência dos seus julgamentos pelas soluções rápidas, me provaram que eu podia e que eu deveria fazer diferentes buscas, naquele Setor.
Houve época em que fui criticado e contestado por algumas pessoas, que sempre achavam que eu nunca deveria me utilizar do nosso Supremo Tribunal Federal, como me utilizei.
No entanto, jamais me arrependerei de tê-lo praticado.
Torno pública a minha gratidão as nobres figuras do nosso SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Primeiramente, à figura da grande e magistrada ministra ELLEN GRACIE, a grande ministra do ponta pé inicial, e hoje do atual e grande brasileiro, o novo ministro o magistrado, CESAR PELLUZO.
(Jorge Queiroz - outubro/2010)
Fonte da imagem:muitopelocontrario...