Lendo e ouvindo a música


Fofas


Desenhos de Jorge Queiroz da Silva

terça-feira, 31 de julho de 2012

Eu nem imaginava o que era uma UTI

No início desta narrativa, informo que quero passar aqueles que lerem, valores pessoais que se atrelam a números existentes em minhas características de personalidade.Os numerólogos dizem que sou um ser de coisas e fatos muito fortes, sou um homem cheio de “noves” o que representa nesta individualidade, muita luta e muita energia.E qual UTI não será um forte acontecimento, na vida de qualquer um ser vivente, tenha ele um “9” ou não?Fazendo uma retrospectiva de minha vida, a numerologia sempre me afirmou que todos os números estavam cobertos de razão, pois eu tenho o peso de ser um geminiano, e todos os acontecimentos que marcaram a minha vida se prenderam por algum motivo ao número nove.O caso “UTI” não poderia ficar de fora, pois veio a confirmar tudo isto.Sofri um enfarto no dia 27.09. 2006. Observem que o dia já era dois mais sete que é igual a nove, o mês era setembro que é o mês nove, dia de São Cosme e Damião, e olha aí o símbolo do geminiano - o ano era na sua soma o oito o numero da infinidade.Aí então conclui que os numerólogos estavam cheios de razão, pois em todos os principais fatos de minha vida, quer sejam na vida escolar, carreira profissional ou vida afetiva, confirmaram a força deste fantástico nove.Quando enfartei, fiz um longo retorno a coisas que me aconteceram em todos os dias vinte e sete da minha vida, cujos fatos marcaram sempre o meu caminho, e daí, verifiquei que estou com um saldo positivo. Pois sempre diante dos fatos, o meu citado nove, pode ser vencedor ou perdedor.E isto tudo se passava em minha cabeça, exatamente no momento em que eu ingressava na ambulância, depois de idas e vindas em outros estabelecimentos de saúde e ter finalmente chegado ao momento do Hospital onde realizar-se-ia a minha intervenção cirúrgica.Ali naquela bendita Casa de Saúde eu teria que permanecer pelo menos durante sete dias, numa área que ninguém gosta logicamente de estar, a UTI.Em lá chegando, fui conduzido ao meu espaço de recuperação. Tal espaço não ultrapassava um metro quadrado e oitenta e lá, tudo poderia acontecer!Numa UTI não tem melhor nem pior, tudo corre conforme o tipo de doença para atendimentos, e tudo se passa e se faz naquela cama, já tão bem conhecida por mim, por ter sido na minha juventude, um empregado em fábrica de móveis e equipamentos hospitalares.Mas ainda bem que a minha amada mulher, nunca me deixou sozinho naquele nosocômio. Naquela cama se faz tudo, lá tem que ser tudo rápido, é uma mistura de soros e alimentos, sondas, fios que ligados a aparelhos passam por cima de nós e substituem o fundamento utllidade.O internado ali se acha totalmente desprezado e abandonado, mesmo diante dos médicos que coletivamente passam por lá em determinados horários do dia, nos fazendo pensar que aquelas aparelhagens, telas de vídeo, que mostram os números de batimentos, níveis de intervenção e gráficos do que se passa no nosso corpo, são as coisas mais importantes para aquela equipe.Aí então, é naquele momento que o paciente se sente inútil, pois aqueles profissionais nem arriscam um olhar para a vida ali jogada a espera de uma palavra que seja para sua cura. Entreolham-se e balbuciam palavras ou termos técnicos, que o paciente no leito desconhece.As máquinas de Raios X nos procuram quase que diariamente, tomamos em média uns vinte comprimidos ao dia, somos espetados de todas as formas, nos braços, pernas e abdome.A nossa veia profunda é procurada por um vigoroso médico, numa busca intuitiva, e no momento em que a encontra, balbucia entre dentes, ufa, achei!, nos aliviando temporariamente, das grandes pressões físicas sofridas naquela busca.Com a garantia do encontro da veia profunda se equilibram as coisas, para que as jovens enfermeiras possam iniciar seus trabalhos de nos alimentar com soros e remédios necessários para nossa sobrevivência até a bendita hora da intervenção salvadora!Os jovens enfermeiros da Uti, sempre atuam nos momentos de força, transporte de pacientes e dos grandes maquinários que envolvem a segurança médica, como os aparelhos de Tomografia e Raios X, onde necessitamos da presença do macho.Assim fiquei nesse estágio de preparação por mais sete dias, para finalmente poder então ser operado, para colocar as minhas três pontes de safena e as duas mamárias.Os grandes riscos dessa intervenção cirúrgica não foram passados para mim, foram todos transferidos ao meu amor, que ficou sofrida e doida, pois já me acompanhava a nada menos de oito dias, e teria sido avisada, pelo cirurgião de que eu não resistiria a operação.Os médicos levavam o planejamento da cura como resultado final, com grande disposição e seriedade, pois eu tive a satisfação de conhecer um grande especialista nessa área da cardiologia, o Doutor Panayotis! Figura sábia e importante que passou em minha vida, para me salvar.Ele atende com toda a segurança e sabedoria no Hospital das Clinicas de Jacarepaguá, e passa força e confiança a todos que dele recebem a orientação. Apesar de ter um nome complicado é um excelente profissional brasileiro, que quem conheceu nunca mais esquece.Mas se querem saber da verdade, em toda história existe um vilão, e quem foi o meu vilão?A pobre da nutricionista do Hospital, que não aceitava de forma nenhuma que a minha alimentação fosse levada após as 13 horas, como sempre fiz em casa.Ela afirmava que eu teria que comer a comida fria, já que não obedecia ao horário, pois a minha comida só seria levada pra mim no horário de onze da manhã. Mas dos males o menor, como sempre me dizia minha mãe, “Não há mal que sempre dure e nem bem que nunca se acabe!”Hoje, sem nenhuma dúvida, me considero um grande vencedor, pois esta foi a quarta e mais difícil intervenção cirúrgica na minha vida.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

A nossa Bolsa de Valores tem outros atrativos - as famosas commodities !

Inacreditável! As bolsas brasileiras se transformaram nas verdadeiras vedetes mundiais, elas dão ciência ao mundo investidor, de que o Brasil acordou para crescer em definitivo.Isso, após verificar que todos os conceitos de base de crescimento na sua esfera de economia, estão calcados em cima do seu vasto território produtivo, que hoje, consegue provar ao mundo, que ela era realmente a nação do futuro.O Brasil deixa de ser um mito para ser uma crença, o nosso Presidente da República, cheio de gás, sai por aí diariamente dizendo que tem que gastar dinheiro em viagens, para estar dentro de todos os tratados que se acumulam diante de um mundo boquiaberto, que assiste o nosso “diretor máximo” em seus discursos, dizer nomes de altas figuras brasileiras e internacionais, trocados, fazendo o mundo rir de felicidade, pela sua coragem em encarar sorrindo todos os idiomas da classe política, com o seu original pernambucanês.Ele carrega com uma grande confiança seus Ministérios e Ministros e faz a escolta em volta de todas as criticas que recebe, e as ataca, sem nenhum medo ou piedade, seja ela nacional ou internacional, seja ela dentro de uma maioria, ou numa minoria corajosa.E assim ele passa uma eterna confiança ao investidor, seja de qual raça for e sabemos que ele nunca estudou economia, nem administração, mas toma conta de um time que deseja ser campeão do mundo, e nunca deixa de falar do seu time do coração, o Corinthians.E nós já temos a coragem de cobrar IOF de investidores estrangeiros, por ocasião da aplicação que eles fazem em nossas bolsas, para que não abusem do nosso Brasil, fazendo aqui uma aplicação especulativa, que entra e sai logo dos nossos cofres, dando somente uma mordida no lucro da nossa ação, aqui negociada para eles, só que esta taxa do IOF que no momento já atua e espanta toda a confiança de um novo mundo em crescimento, que já é o Brasil.Eu quero ir além e dizer que nós, já esperávamos um dia por isto e eu aqui, que sempre fui um eterno otimista e sonhador, quero afirmar ao especulador - o carona estrangeiro da nossa economia - que devemos sim, cobrar esta taxa, mas também pagar a eles, um premio estudado, na faixa de cinco por cento sobre a sua rentabilidade após dois anos.Espero que essa taxa venha a ser estudada pelos nossos especialistas em economia e que a paguemos aos que por aqui permanecerem, com as suas aplicações sempre acima de 24 meses, em nossa compra e venda de commodities.Acredito que aí sim, daremos a todos a resposta necessária, diante do nosso crescimento que passará a creditar lucros premiados, aos nossos investidores, criando em definitivo um Brasil, grande e consciente da sua luta e do seu povo credor e trabalhador.
(Jorge Queiroz da Silva - maio de 2010)
Fonte da imagem:revistaculturacidadania.blogspot.com

domingo, 29 de julho de 2012

Quem se tornar um investidor, tem que ser investigador!


É muito simples dizer que temos um programa de aceleração do nosso crescimento para executar e que ele está apoiado numa estrutura da nossa construção civil.
Pelo visto, já se diz que vamos crescer ao ano, nesse segmento, pelo menos mais de 400%, coisa nunca antes vista nesta Cidade, nem durante o nosso Império.
Caso isso realmente seja verdadeiro, como eu acredito que seja, temos que nos preparar e criar um novo cinturão de proteção às nossas áreas de construção e de projetos, e dentro delas teremos que criar de alguma maneira, as garantias necessárias para estabelecermos um caminho de crescimento controlado e aplicado, com todos o resultados voltados para um mundo de muito trabalho para todos nós brasileiros.
Fatos inacreditáveis no Brasil, venho acompanhando neste nosso agitado dia a dia e sei que temos em mãos como garantia, um aval cheio de acontecimentos, que vão se grudando em nossos pés e em nossas cabeças.
Apesar de tudo, uma coisa pode ser dita - o Lula não nos trouxe uma sabedoria internacional - mas despertou para o mundo a simpatia para nós brasileiros, que de qualquer maneira estamos sempre sendo olhados, como aquela raça que não leva nada a sério e que nunca gosta de pensar nas coisas que vão dar trabalho.
Mas o que nós brasileiros pensamos, é que seremos sempre um eterno um sucesso, mesmo que não venhamos a sê-lo.
A fase de Brasil é incomum e raríssima nesse momento do nosso mundo produtivo, no campo da energia e da agropecuária. Somos hoje, um país bajulado pelas bolsas internacionais, e que se apresenta como o grande ganhador das apostas nos pregões, nas Américas, na Europa e na Ásia e nas Áfricas.
Sinto que, só temos que ficar bem atentos, aos jogadores que se dizem profissionais das bolsas de negócios, internacionais ou não , e que fazem uso de suas múltiplas experiências, sufocando na alta os investidores iniciantes e dando aquela falsa impressão de crescimento, e fazendo com que, de repente, tudo venha a cair e chegue rapidamente a zero, como o acontecido no tenebroso ano de 1929, no mesmo mercado americano, onde o dólar entrou em 2008, em fase de perdas, descendo ladeira abaixo e que nos parecem eternas.
Isso nos leva a pensar que esta moeda, que era tão forte e respeitada, foi atacada pelos grandes profissionais, que sorriem nos prejuízos e choram durante os grandes ganhos manipulados, e para mim, o mais original foi a perda dentro dos grandes grupos seguradores.
E eu quero afirmar a vocês, que já vi banqueiros internacionais, colocarem elementos por eles levados e encomendados, pra’ dentro dos pregões de vendas de ações, para comprarem ações dos seus grupos empresariais, para criarem a falsa valorização de seus papéis, para serem rapidamente diluídos nos mesmos negócios da dança do sobe e desce da tão incompreensível bolsa dos grandes negócios enganosos!
Segura então, povo brasileiro, não vamos sorrir de prejuízos armados e nem vamos chorar por lucros falsificados.
(Jorge Queiroz da Silva - maio/2010)
Fonte da imagem:bahiainforma.com

sábado, 28 de julho de 2012

A demonstração de uma réplica da bomba atômica

Decorria o ano de 1955 e comemorava-se os dez anos de término da Segunda Grande Guerra Mundial, nos campos de batalha da Cidade de Montese, no tão falado Monte Castelo na Itália.Eu, era um jovem sonhador que necessitava entender o nosso Brasil da época e só sabia da bomba atômica pelo que havia lido nos jornais aos meus onze anos de idade.Naquela época, eu tinha concluído o meu curso de Oficial R\2 no Exército Brasileiro, no CPOR/RJ e recebia um comunicado para estagiar como aspirante a oficial, no Regimento Escola de Infantaria, na Vila Militar do Rio de Janeiro.Junto com a convocação para estágio, me era enviado um convite do 1º Exercito, que fazia menção ao comparecimento, num determinado dia do mês de março do ano de 1956, numa reunião militar, na Escola de Instrução Especializada , no bairro de Magalhães Bastos, para assistir no campo de provas, a demonstração da explosão da réplica de uma bomba atômica, igual àquela mesma que teria sido usada na Segunda Grande Guerra Mundial e que teria dado o retorno da paz ao mundo, pois ela foi usada nas duas cidades japonesas, a de Hiroshima e a de Nagasaki.Apesar de ter sido muito contestada pela forma brutal do seu uso e emprego em Cidades ainda com alguns habitantes e por ter sido ela responsável, pelo final da Guerra, passou a ser por vista como a responsável direta pela rendição dos alemães e a ser citada durante vários anos e também muito contestada, por várias nações do mundo.Na minha opinião foi muito mais leve do que as atrocidades cometidas pelo nazismo, diante da maioria do povo judeus, pela covardia, traição e morte de milhares de inocentes, que viviam nos campos de concentração dos nazistas .Fiquei eu então engajado, em fazer o estágio, que me daria a formação de complementação do meu curso, e, atento ao dia dessa demonstração militar, que envolvia diversos representantes de força de todos os países que faziam parte da América Latina.Esse convite se prendia a um chamado por ter sido eu convocado e incluído no grupo para servir num regimento militar, que fazia parte do primeiro grupamento tático da ONU, o Regimento Escola de Infantaria, do Rio de Janeiro.Mas há coisas que me fazem pensar, haja vista que tem vezes na minha história de vida, que fui colocado à prova diante de pessoas e fatos raros, e que tento até hoje poder compreender.Vejo que sempre são coisas que se tornaram para mim, impossíveis de acontecer a qualquer pessoa.No dia da mostra da tal explosão, da bomba atômica, era eu parte integrante de um estádio cheio de convidados, de uma extensa parte do mundo, misturado nas arquibancadas.Eu, junto com aproximadamente oito mil pessoas, pensei e imaginei que estávamos ali para aguardar o evento acontecer, quando os alto-falantes, anunciaram que iam sortear um nome entre todos os que ali estavam para acender a tal Bomba Atômica.Adivinhem vocês qual foi o nome sorteado para acender o tal pavio.Nada mais nada menos, que o meu nome, fora gritado pelos alto-falantes do campo de provas.Eu, muito assustado, levantei-me e olhei de um lado para o outro, conversando com os meus botões - porque eu sou um sujeito marcado nessas horas que temos que suar e tremer? –O mesmo alto-falante anunciava o que, mais adiante, me foi ditado pelo microfone,ou seja, qual seria a minha rotina e o meu procedimento daquele momento em diante.Eu e toda a platéia presente ouvíamos atentamente.As instruções eram as seguintes: - você terá que descer ao campo de provas e se apresentar ao sub-oficial que está lá embaixo lhe aguardando.Não tema essa operação, pois você estará na companhia daquele homem, que foi o militar agraciado com a medalha de honra ao mérito, por ter sido o maior levantador de campos minados em todo o decorrer da campanha do Exército Brasileiro nos campos de batalha da Itália. Pode ir com toda a segurança junto com ele.Aí então, eu desci para o campo de provas, nos apresentamos, e ele me disse - tudo será feito com muita calma, vamos andando até bem distante e lá no campo de provas eu vou lhe assessorar no acendimento da bomba, que foi montada com capacidade reduzida e somente para uma demonstração pública. E apontando mais ou menos para onde estava um bastão espetado no solo, ele disse: -você vê o suporte com a bandeira? eu respondi afirmativamente e ele continuou: está a uma distância aproximada de dois mil metros daqui. É lá que vamos acender a bomba.Concluiu dizendo que seria tudo muito rápido, mas daria tempo de regressarmos até junto das arquibancadas antes do momento da explosão,pois o pavio tinha mais de seis metros, e enquanto ele criava o seu rastro, chegaríamos às arquibancadas para assistir de lá, junto com as pessoas convidadas e todas as autoridades dos outros países, uma explosão inédita aqui na América do Sul.E assim aconteceu, eu já segurava uma caixa com fósforos, e, de joelhos, nervoso, muito nervoso mesmo, eu tinha uma imensa dificuldade de acender o fósforo, pois no campo aberto, naquele momento, ventava exageradamente. Tive que retirar da cabeça o meu capacete de aço e colocar a caixa com os palitos de fósforo dentro do meu capacete junto à ponta do pavio e sentar-me no chão, pois se assim não o fizesse nunca teria podido acendê-lo.E no momento que conclui o acendimento, confesso que tive vontade de correr e até ameacei fazê-lo diante daquela grande platéia, que ria do meu temor evidente.Percebendo minha situação,o velho herói de guerra gritou: - calma rapaz, vamos chegar lá. Dará tempo suficiente para assistirmos a explosão e ainda a formação do famoso cogumelo, que a todos impressionava.E foi assim que aconteceu. Depois do susto, eu respirei aliviado, e disse para o herói de guerra: - este é um velho trauma de infância, do qual devo ter me livrado agora!
(Jorge Queiroz da Silva - janeiro de 2010)
Fonte da imagem:geraldofreire.uol.com.br

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A vida é um compêndio de emoções e temos que viver !

Assim como as impressões digitais, que representam um dos dados que definem as pessoas individualmente, a nossa vida também se caracteriza por inúmeras outras indefinições. E será que se realizarmos um estudo detalhado das trilhas destas mesmas impressões digitais, nós não definiríamos os diferentes caminhos de nossa vida e da de todos os seres humanos, como se isso viesse a criar um novo estudo? Esse estudo objetivaria melhor compreendermos a incompatibilidade de pensamentos que fazem a grande diferença entre os seres humanos. As mães, que num passado remoto afirmavam com inteligência, que apesar de terem um número elevado de filhos, cada um deles era dono de uma individualidade e de diferentes pensamentos, afirmavam que sempre que colocavam os mesmos em confronto, como se fossem os dedos de nossas mãos, com certeza, poderíamos encontrar vidas bem parecidas, mas que jamais, teriam o mesmo teor de emoções. Essas emoções é que irão caracterizar a busca da nossa individualidade e a nossa forma ímpar de viver. Chego a pensar, que nós, individualmente, carregamos uma loucura de vida e teremos que nos adaptar a um mundo, também cheio de loucuras, e que sòmente jogando para o lado todo o egoísmo, a inveja, a usura, a desesperança e a vaidade, teremos uma vida mais amena e tornaremos os nossos caminhos, mais brandos. Cabe aqui refletir, que a leitura das linhas das mãos, podem indicar na quiromancia, todas as formas de análise dos supostos caminhos individuais, mas mesmo assim, não garantem a certeza dessa informação a todos os mínimos detalhes que fazem parte de nossa jornada diária de vida. Quem sabe, que se essa leitura fosse modificada para uma leitura digital das impressões de nossos dedos individualmente, com o uso da informática, não chegaríamos a perfeita leitura dos caminhos de vida na era do novo milênio? E assim refletindo, eu chego a pensar, que atualmente, fazemos uso da ultrassonografia para podermos identificar o sexo de um bebê ainda no útero de suas mães, com a finalidade de descobrirmos através de uma avaliação, as possíveis deformações congênitas. Caso a ciência pudesse avançar no campo de análise dessas características, realizando esse mesmo tipo de exame, voltado em parte, para o estudo das impressões de digitais daquela futura criança, quem sabe, poderíamos analisar não só o sexo, que já é um dado importante, mas também, o caráter individual, de cada um de nós? Talvez assim, iríamos poder identificar a formação do ser humano do novo milênio, e quem sabe, saber de antemão, quais as novas tendências das gerações futuras. Será que na ponta dos nossos dedos, não estarão guardados, esses segredos ainda não identificados e as tendências de cada ser humano ao nascer ? Assim pensando, sem os dedos, não somos absolutamente nada! Sem eles, seremos inúteis para escrever, para comer, para pegar, para pintar, para limpar, e assim por diante. Nós devemos reconhecer a importância do tato, em nossa vida, e observar que os melhores médicos são aqueles que realizam o exame de toque. Sempre que se faz um exame, por mais profundo que ele seja, necessitamos daquele toque médico, e a nossa ponta de dedos, é quem sempre dará a importância do resultado que se justificará, principalmente, se o mesmo médico, for um portador de uma deficiência visual. Prosseguindo nessa análise, eu chego a conclusão de que as características das impressões digitais entre os médicos, por certo devem ter alguma semelhança. E ainda vou mais além, se realmente as características, nesse tipo de formação, baseadas nas impressões digitais coincidirem, nós não só poderíamos identificar, uma classe médica ao nascer, mas como também, todas as outras, e assim no futuro poderíamos, saber de antemão, quantos médicos, arquitetos, engenheiros, militares, políticos, estadistas, cientistas, advogados, juízes, professores, escultores, pintores, pedreiros, cozinheiros, e assim por diante. E nós teríamos com certeza, a cada nove meses, uma amostragem aproximada da qualidade social de vida futura. Mergulhando ainda mais nessas considerações, chegaríamos portanto, a identificar os futuros males que afetariam a saúde daquela nova vida, prestes a vir ao mundo e talvez até, quem sabe, identificaríamos também os futuros criminosos, os psicopatas e os traficantes de drogas. Isso seria realmente uma maravilha e a solução para Paz Universal. Teríamos talvez, a vitória geral do bem sobre o mal e a perpetuação do homem na Terra! Nunca devemos esquecer que em todos os aprendizados de vida nos quais utilizamos os nossos dedos, eles serviram como o nosso primeiro instrumento, pois com eles, aprendemos a fazer contas, com eles apontamos as coisas que nos interessam, com eles sinalizamos se tudo vai bem e legal... Com eles, os deficientes auditivos fazem o seu papo diário e os deficientes visuais fazem as suas novas descobertas. Resumindo, concluo que, com os nossos dedos, demos vida a todos os equipamentos eletro-eletrônicos que irão registrar na história, a orientação das futuras gerações.
(Jorge Queiroz da Silva - abril/2009)
Fonte da imagem:warleytudoenada.blogspot.com

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O bom ladrão e o mau ladrão, para nossas lembranças e cuidados !


Quem não conhece a vida do nosso pra sempre lembrado em todos os momentos de angústias e sofrimentos, o filho eterno do nosso grande Criador, o sempre inspirador de todas as causas nobres de uma corrente inabalável de seguidores?Não há quem possa desconhecer a sua luta individual para a mudança na criação de uma nova verdade Universal, o CRISTIANISMO, que até hoje ainda é discutida pelos homens da Terra.Ainda hoje podemos falar dos dias em que ele pregou a sua verdade e a sua vontade de levar para junto do senhor Deus Pai sua luta pela grandeza de uma fé inesgotável e inacabável.Essa luta fez com certeza, que os homens do nosso tempo, sempre estivessem nela algemados, para que pudessem dentro de um novo e correto pensamento desse líder do bem, ser um exemplo para todas as futuras gerações, que chegarem a novos horizontes, de um mundo moderno e avançado.Mundo esse que a cada dia terá necessidade de se purificar dentro desse anseio, cheio de interesses num cenário de guerras e conflitos, que se mostram a cada dia mais cercados de uma ambição destruidora, de toda uma paz celestial futura, que por aqui foi plantada pelo nosso grande salvador.Agora eu me recordo da forma absurda daqueles homens que o crucificaram para servir de exemplo para toda a humanidade, pregando-o na cruz daquele tão lembrado calvário, ali no Monte das Oliveiras.Colocados um à direita e outro à esquerda, ali também crucificados, estavam o nosso São Dimas o bom ladrão, por Cristo perdoado, e o tão malhado, Judas Iscariotes, o famoso mau ladrão, que o teria vendido por trinta moedas de ouro.E vejo que vocês não podem esquecer dos cuidados de qualquer que seja um julgamento de um ser humano, que terá sempre o direito de sua defesa, de apresentar fundamentos em função de sua honra, mesmo que tenha ele que apelar para os supremos tribunais, e perto de qualquer grande causa, sempre se encontrará presente, um bom e um mau ladrão, cuja exemplificação vem dos tempos idos da crucificação de Jesus Cristo, o nosso grande mentor da fé e da nossa resistência, para confirmação da verdade universal.E toda e qualquer exposição que fizermos aqui, caberá dentro do conceito de cada um dos nossos dirigentes, que sempre viverão cercados em suas administrações, sejam elas públicas ou privadas, das figuras que fazem o mundo trabalhar, no sentido da correção de carências e injustiças que se aplicam no nosso dia a dia.Estamos hoje num mundo moderno, que totalmente agilizado, torna discutível, a segurança da vida na Terra, pela própria destruição desse mundo, tão mal dirigido e controlado, em momentos em que pesam os interesse políticos e sociais.Quando o certo seria não termos a presença de líderes de ambições duvidosas, hoje, pela nova amostra de uma queda de um grande império, ficamos todos no mundo estremecidos.Não seria a hora de pensarmos que as divisões de mundo estão fora da verdade, porque não podemos unificar pensamentos que garantam isso a nossa humanidade, que já não tem mais direito por interesses pessoais a causas e sofrimentos desiguais?Porque não criarmos uma moeda de valor universal, onde fecharíamos a boca de um funil do desperdício que aos pequenos sempre vai incomodar, e aos grandes sempre proteger?Deixemos de usar a ambição destruidora ao pensarmos que o importante será estar sempre no topo, porque não deixamos de contar historias de uma riqueza futura, ainda em sonhos de acontecer.E assim teremos sempre a certeza, que a cada fato uma época, a cada época um resultado e a cada resultado, uma nova esperança.Deixemos de falar do pré-sal, vamos falar sim do pós-sal pois só acontecerá daqui a vinte anos. Deixemos de sair por aí vendendo o nosso Brasil, que ainda estamos construindo.Não adiantará irmos para os palanques eleitorais vender sonhos.Deixemos de comprar armamentos de defesa, em concorrência mundial, pois as nossas fronteiras estão abertas desde o início do mundo e os nossos dirigentes nunca fizeram nenhum estardalhaço em sua defesa.As nossas terras já estão invadidas. Será que já estamos na falsa idéia de sermos o país mais rico do Universo?Por que essa preocupação de trancar uma porta, já há muito arrombada?Diariamente em qualquer de nossas grandes Cidades observo crianças deitadas ao chão como que drogadas e abandonadas. Necessitamos sim, das armas da inteligência, do preparo e da saúde do nosso povo e da defesa do nosso jovem.E ao final dessa afirmação, quero deixar aqui um pequeno, antigo e velho conselho, do tempo dos meus avós - troque ou compre, para sua casa ou residência, uma imagem de São Dimas, o nosso querido e bom ladrão, perdoado por Jesus Cristo, e que passou a ser nosso santo de proteção- Essa imagem deverá ser colocado na entrada da sua porta principal ou portal de sua casa, livrando-a assim, de qualquer busca dos incautos ladrões e ainda de qualquer causa ilícita, mesmo que seja ela de objetivo pessoal, moral ou material.Com a sua fé você estará se protegendo para sempre.As lideranças mundiais balançam e os grupos irão se definir brevemente. Está na hora da correção das injustiças existentes num globo terrestre confuso e sofredor. As cabeças desses lideres terão que encontrar o equilíbrio que navegue dentro de uma sabedoria de igualdade.Ninguém será vencedor sozinho, não cabe e não faz sentido ser de outra forma num mundo já totalmente globalizado.Não adiantará ao Brasil, as associações precipitadas.Não podemos sentar numa mesa ao lado de Barack Obama, Nicolas Sarcozy, Hugo Chavez, Carlos Uribe, Raul Castro, Evo Morales, Michelle Bachellet, pois assim, só teremos confusões e idéias opositoras.Mas, com certeza, valerá muito a pena sentarmos na nossa mesa de reuniões, os nossos homens mais importantes - o nosso São Dimas, ou seja o nosso bom ladrão e o Judas Iscariotes, ou seja o mal ladrão , não esquecendo da sintonia com a antiga crucificação de Jesus Cristo.Creio que assim, teremos realizado o nosso verdadeiro milagre dos peixes e a moderna ressuscitação dos mortos.

Fonte da imagem:vida.de.santos.vilabol

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um "P" de Provisória ou de Permanente?


Se vocês ainda não entenderam o meu tema, vou explicar. O “p” de provisória ou “p” de permanente apenas se refere a duas palavras que estão totalmente fora de uma contribuição financeira, que já tivemos, e da qual nos livramos em 2007.Resolvi voltar ao assunto porque agora, alguns dos nossos congressistas vão tentar ressuscitá-la, apesar da pressão dos meios de comunicação, especialmente da brilhante rádio CBN.Não é possível que tenhamos novamente que aceitar esse embuste em nossas despesas financeiras, e ainda mais sendo ela a única taxação , onde seu fundamento é diretamente de responsabilidade do nosso Governo Federal, uma vez que, o titulo desse tributo, como já é sabido, prende-se única e exclusivamente ao destino do custeio da nossa complicada área de saúde.E o nosso povo já está mais do que avisado e não desconhece que esse tipo de tributação já faz parte dos 27,5 % do nosso imposto do “Leão,” que a cada inicio de ano, por ocasião da declaração anual nos morde sem piedade parte da nossa renda. Fora qualquer outro argumento, não existe nenhuma nação no mundo democrático, que faça uma duplicação nos encargos de seu povo. O que necessitamos é de um gerenciamento com correção das despesas do nosso Governo, pois só assim teremos a certeza de que não seremos mais incluídos nos infortúnios dos impostos do lesa a Pátria! Basta de CPMF, que parece ser provisória e de repente, querem transformá-la em permanente!Mas eu quero aqui deixar uma idéia, para resolvermos logo o problema da saúde no nosso Brasil. Quando eu, dirigia uma industria química e farmacêutica, que produzia 228 tipos de produtos diferentes, eu era o chefe do departamento de planejamento e controle da produção e fabricávamos produtos nas linhas médicas e farmacêuticas e ainda na linha de produtos de higiene pessoal, como creme dental, talcos, sabonetes, cremes nutritivos, colírios, colônias, loções, tônicos, fortificantes, cremes de barbear, loções para após barba, etc...Naquela ocasião, eu chefiava os operários da linha de produção e ali existiam quase quinhentos funcionários, que prestavam diferentes serviços, em diversos departamentos como o de pesagens, fabricações, filtragens, maturações, lavagens, envasamento, embalagens, encaixotamento.Aquilo tudo me preocupava muito, por saber que ali existiam, tarefas e responsabilidades de valores bem diferentes. E que por certo, tínhamos que orientar aquelas pessoas de maneira que sentissem que trabalhavam numa linha de produção onde a falha humana não poderia passar por perto, pois eram áreas de remédios, que exigem grande responsabilidade e cuidados.Naquela época os serviços de fiscalização de medicina, não deixavam por menos e o normal era recebermos sua visita de dois em dois meses.Com o intuito apenas de valorizar os trabalhos da equipe, eu cai na asneira, de tentar melhorar os salários, trazendo mais motivação ao quadro de operários que ali trabalhavam comigo.Já havia feito um levantamento na área recursos humanos e tinha descoberto uma injustiça muito grande em relação aos ganhos individuais de cada um deles. Sendo assim, criei índices para reajustes salariais que atingiriam a todos indefinidamente.O critério de que me utilizei para chegar aos índices, foi a análise dos preços unitários de venda de cada produto, e em contrapartida, os valores que apurei de custo unitário de produção.E até hoje tenho o relatório em que me apoiei para presentear ao grupo de trabalho, com a palavra justiça!E preparei este relatório fazendo menção de função por função , criei uma tabela de pontos para cada departamento e operação e cheguei a conclusão de que ali existiam funcionários que já trabalhavam há mais de vinte anos e que recebiam o mesmo salário mínimo como se tivessem entrado na empresa naquele ano.E naquela pontuação analítica, eu fui sempre muito sincero a toda prova, e para função de mais responsabilidade, a valorização, teria um fundamento correto em posições de chefias.Digo aqui e repito, fui muito responsável, com todo o grupo de trabalho que representavam quase quinhentas famílias.Ainda fui honesto com eles, avisando do que eu preparava, e afirmando que se a Diretoria não me respondesse afirmativamente, eu deixaria a Empresa para a qual já trabalhava há quatorze anos, numa época em que ainda não existia o FGTS, que só viria a ser implantado no ano seguinte ao que estávamos, pois era o ano de 1966!Existiam operários que me olhavam com um sorriso de orelha a orelha e me perguntavam se eu já tinha tido notícias da proposta de aumento salarial, ao que eu, com tristeza respondia que não.E eu achava que estava demorando muito a obter a resposta do meu Diretor Industrial, embora estivesse sempre cobrando uma solução.Um dia, seis meses depois, pressionei a Diretoria e fui então informado que eles iam dar os aumentos de salários de acordo com os meus cálculos, pois no meu relatório eu afirmava, que se eles deixassem de ganhar um centavo em cada unidade vendida no Brasil, sem falar no Exterior, eles teriam aquela condição de corrigir os salários sem problemas financeiros, como provava o meu relatório.Eles deram o aumento, mas eu, perdi um emprego e uma indenização de vinte e oito anos de anos de serviço, pois naqueles tempos quando se atingia mais de dez anos de serviço, a indenização era paga em dobro. E perdi tudo, porque pedi as contas, devido a grande pressão que comecei a sofrer por parte da Diretoria que temia novas idéias daquela ordem, de minha parte. Recebi somente os dias trabalhados naquele mês tão lembrado de novembro de 1966.E é por ainda hoje fazer fé naquele meu relatório que modificou a vida de quase quinhentos brasileiros é que eu afirmo, que ele serve para acalmar a sede da tributação do CPMF que, se dirigida a quem de direito, ajudará com certeza a salvar a saúde de quase duzentos milhões de brasileiros.Basta direcioná-la aos planos de saúde e a todas as farmácias do nosso imenso Brasil.Falo nos planos de saúde, porque eles recebem e nem sempre usam o dinheiro, pois depois de aposentado e pagando há mais de dez anos um dos melhores planos de saúde, tive o desprazer de necessitar de uma operação que não podia pagar, e ouvir da Seguradora QUE A MINHA DOENÇA ERA PRÉ-EXISTENTE.Como se pré- existência, pode se dizer de quem paga um contrato há mais de dez anos.Por isso acredito que devamos incluí-los nesse esquema.
(Jorge Queiroz - 09/09)Fonte da imagem:dropsazulanis.blogspot.com

terça-feira, 24 de julho de 2012

Eu sei de alguém que colocou esse boné na cabeça!


O noticiário da TV abalou o meu sistema nervoso.
Já fui um “sem terra” e um dia me arrisquei a ser um “com terra”.
Por ter sido sempre o tipo de homem de pensamento múltiplo, eu arrisquei a ser um empreendedor nessa área tão difícil do campo, quando comprei um sítio de dez hectares.
Naquela época, ainda éramos parte de um povo que se estabelecia na agricultura e se escravizava a uma cultura de vida litorânea, vida essa que ainda predomina no sangue brasileiro.
Eu nunca podia imaginar que a vida no campo traria a quem dela quisesse participar, tantos problemas para cuidar de uma cultura natural de um pais estritamente agrícola como o nosso Brasil.
Principalmente numa nação que traz em seu berço uma bagagem que floresce verde naturalmente, numa terra de todos os climas, com diferentes fusos horários.
Uma nação que tem hoje, um presidente da república tão festejado e homenageado pelo mundo inteiro e politicamente condecorado.
Aquele presidente, que saiu por aí viajando não para contar vantagens, mas sim para mostrar as verdades e, somente nesse ponto, eu concordo com ele, quando diz ser um grande vendedor e o nosso país, um mercado insuperável em toda e qualquer cultura de venda, que se possa executar.
Enfatiza sempre que dará provas de que tem um jeito especial para ser um grande vendedor de uma extensa nação que terá sempre o que vender ao mundo inteiro.
Mas hoje, fiquei estarrecido.
Repetidamente assisti os canais das principais emissoras de televisão, desde o dia cinco de outubro, mostrar uma cena que me doeu no peito.
Não quero nem pensar que doeu porque já sou um cidadão enfartado, pois se assim pensasse, poderia tornar a repetir um novo enfarto.
E no meu peito onde não cabem mais pontes de safena e tiras mamárias eu aí teria com certeza, o meu ultimo e derradeiro enfarto.
Mas enquanto viver, como um brasileiro crédulo, sempre estarei tentando mostrar a minha revolta, por ter assistido um ato de agressão a uma nação, com a derrubada dos seis mil pés de laranjas.
Não me obriguem de nenhuma forma, a me convencer, de que o nosso atual presidente, nesse momento de total envaidecimento patriótico, pela conquista da sede Olímpica de 2016, não vá tomar nenhuma providência de procurar e mandar prender aquele infeliz tratorista, que usou da sua revolta, protegida por uma caixa preta, do controle de um grupo, que se diz “novos donos das terras brasileiras”.
Infelizmente todos nós já conhecemos muito bem esse tipo de gente.
Doeu-me muito, pois eu já tive vida plantando e criando animais e sei como é difícil fazer crescer um pé de laranjas e aguardar que ele chegue aos seis anos de idade para que possa vir a florescer e frutificar.
Peço agora ao nosso presidente que não cace somente a carteira dele de tratorista, mas que o obrigue a pensar.
Esse infeliz condenou a morte os 6000 pés de laranja, provando assim, que nós temos muito o que aprender para saber lidar com os intolerantes e terminar de vez com esses atos criminosos e destruidores do retrato de uma nação maravilhosa, que se chama Brasil.
Presidente, eu lhe peço para que nunca mais torne a colocar na cabeça um boné vermelho com a inscrição MST, pois essa inscrição poderá representar, o “MOVIMENTO DOS SEM TERRA”, como também, o”MOVIMENTO DA MORTE SEM TEMOR” para todos nós brasileiros, que ficamos triplamente revoltados diante de uma cena tão dantesca.
(Jorge Queiroz - outubro/2009)
Fonte da imagem: noticias.terra.com.br

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Mercado financeiro, uma grande dúvida para o povo !

Eu não sabia nada sobre trabalhos no mercado financeiro, pois sou um filho de pai pobre que faleceu cedo, aos trinta e sete anos de idade e que era de uma honestidade à toda a prova.Cuidou com muita segurança da distribuição de gasolina durante a Segunda Grande Guerra Mundial, sem pensar que ali se instalava naquela época, o famigerado “mercado negro”, uma vez que o País teria que encarar um racionamento bem longo, já vindo desde a década de trinta, quando teve início a tal Guerra. Era nessa nossa forma de governo que se implantava a primeira ditadura, que desde os anos trinta, imperava.O nosso povo era beneficiado pois servia de capa protetora ao nosso governante máximo, e não existia uma casa de pobre, que não tivesse um retrato do velho pendurado na sala principal da casa.Vejo que hoje em dia temos alguns políticos que pensam nisso também - em ter o seu retrato na sala de cada brasileiro - e lembro que os antigos coronéis da época diziam que aquilo ainda perduraria por anos e anos, visto que aqueles retratos por certo eram distribuídos pelo partido dos trabalhadores, o “PTB’’.Mas para compensar este “cabo-eleitoreiro” , os “trabalhadores do Brasil” tiveram naquela década, a C LT promulgada, ganharam a redução de horas de trabalho, tiveram o direito a semana inglesa aos sábados, tiveram os direitos indenizatórios conferidos e a lei da estabilidade assinada, que dava ao trabalhador com mais de dez anos de serviço, a indenização em dobro .Com tudo isso, o nosso presidente viraria um Deus.Mas eu tenho certeza que hoje o Brasil já o país do futuro, sendo aquele que já tem as suas reservas em ferro e aço, e se falamos de madeira para uso, temos um tema de proteção na mão, temos os replantios obrigatórios.Falando em diversificação, já temos substituto para o petróleo do qual somos exportadores, e atuamos nos diferentes campos da energia verde do nosso bio combustível , assim como também, a nossa produção de cana seja ela a de etanol ou a de açúcar, a nossa soja, o nosso boi no pasto, pois somos possuidores dos maiores espaços e dos maiores rebanhos do mundo, isso tudo, sem falarmos das carnes especiais de boi de confinamento, do nosso feijão, do trigo e da soja e do arroz. Já estamos incluídos também nas reservas de emissão de carbonos controladas, e ainda existe de todas as maneiras para constituir um fundo imponente junto a outras nações, chamadas de emergentes e que também lutam pela segurança do planeta.Eu sei bem que o brasileiro hoje não é mais aquele caçador de cobra no meio do asfalto, nem tampouco a nossa capital da república é chamada de BUENOS AIRES.Nem mesmo os estrangeiros que aqui chegam em viagem de turismo, lembram que ouviam dizer para que tivessem o devido cuidado ao desembarcarem no Píer da nossa Praça Mauá, pois teriam que jogar fora os bonés, porque se o vento os levasse e eles tivessem que pegá-los do chão, corriam o grande risco de serem assaltados.Mas falei de tanta produtividade, de tanta riqueza e ainda tenho muito mais para incluir nesse nobre papo, mas não desconsidero o estremecimento financeiro que veio do mundo até então superior, que através de guerras urgentes e perigosas aumentou a sua despesa e controle.A falência no mundo imobiliário, trouxe um grande risco, o seguro na América foi usado sem limites, e essa supervalorização, traz insegurança, pois quando se pensa somente em segurar alguma coisa, o campo hipotecário é olhado com excesso de zelo e confundem e misturam-se as seguranças.Eu já disse uma vez que o Brasil errou quando acabou com a nossa letra do mercado imobiliário, quando pela instalação do BNH, hoje já falido e desativado.Mas o nosso Pais, escrevi com maiúscula, pois assim já merecemos ser tratados, e na segurança dos nossos dois tão importantes Ministros, MANTEGA E MEIRELLES, que mais parecem marcas de produtos.Será que temos que parabenizar ao presidente LULA, por esta acertada escolha? Pedindo e lembrando ao Presidente, que não mexa, e não deixem mexer no time que está ganhando hoje e de GOLEADA!

domingo, 22 de julho de 2012

Eu não disse que nós íamos sair da crise, já há seis meses?

Eu virei otimista, um grande otimista, desde o dia que estava trabalhando num projeto que instalava no BRASIL, a maior empresa de produtividade de cimentos da nossa AMERICA LATINA.Aquela seria a minha grande cartada de ter orgulho em partilhar um projeto único de uma fábrica que ia ser instalada no nosso Brasil para ensacar diariamente 600.000 sacas de cimento correspondentes a três milhões de quilos diários do produto.Tinha outra novidade em questão – seria a primeira em linha reta, pois a maioria dessas fábricas eram ou retangulares ou circulares.Para mim foi a melhor oportunidade de como um brasileiro que já tinha experiência profissional em diferentes áreas, poder disputar um lugar naquele grupo Europeu.E eu me considerava assim um preparado para aquela nova estrada profissional, mas o cargo era político, pois envolvia para o lugar a indicação de um ex Presidente da República, o nosso querido Doutor Juscelino que era amigo do nobre industrial e banqueiro dono da Empresa.Nas impressões iniciais observei, que entre os candidatos escolhidos eu seria o mais fraco para ocupar o lugar, pois não tinha cursos no exterior, e nunca tinha trabalhado em mercado financeiro externo, pois só tinha participado de empresas até então de porte médio. Mas tudo isto passou, e eu mesmo encarando uma admissão política consegui ficar por doze anos naquele Grupo, e exercitar toda a vontade de um bom administrador de área de políticas financeiras, e ter fincado no Brasil o meu processo de trabalho, inclusive com instalação de Banco dentro de uma fábrica.Por isso eu acredito no nosso Brasil, e digo que a indicação de nossos Ministros tanto do Guido Mantega, como o doutor Meirelles, funcionaram corretamente, e acho que eles dois devem ter a visão de que o Dólar depois deste episódio mundial, onde eles infelizmente mais uma vez paralisaram o mundo, mas graças a obra de Deus, que dizem ser brasileiro, o nosso Brasil continua andando, e ainda peço que as nossas cabeças de direção de negócios internacionais, e nacionais, pensem que devemos lutar pela criação de uma nova moeda, para controle das reservas internacionais, sejam elas de fundamento econômico ou de fundamentos comerciais, e que não paguem e não mais perdoem as dividas de paises sejam eles africanos ou de qualquer outro continente.Pois quando o nosso Brasil, tinha uma dívida no tempo do nosso Império, pelas instalações de suas ferrovias, a Inglaterra não a perdoou, apesar de pela sua experiência industrial da época, ter esta mesma Inglaterra, projetado as ferrovias e ainda eles ficaram recebendo rendas de nossa estradas de ferro, por mais de cem anos.Peço agora, que avisem, ao presidente Lula, que ele não é o responsável pela mais alta renda do Universo, e que iguais a mim existem milhões de aposentados de brasileiros, que trabalharam e muito e continuam necessitados, ainda sem poder sentir que existe uma luz no fim do túnel, e que nunca tiveram indenizações estudadas, politicamente pela luta contra a propalada revolução brasileira de 1964,Parabenizo, ainda aos dois Ministros, e peço pessoalmente aqui nesse “Blog”, que eles usem a sua vasta sabedoria de brasileiros cultos, e que não vieram para falhar nunca nos seus planos, sempre tão bem elaborados até aqui, e para nunca irão entregar o "OURO NA MÃO DO BANDIDO" e na realidade eles andam soltos por aí!

sábado, 21 de julho de 2012

O petróleo, nossa verdade antiga que se moderniza e nos assusta....

Hoje eu acompanho nas rádios e jornais, e ainda complemento as minhas informações com imagens de televisão, e faço cumprir assim, toda a minha grande curiosidade.Não será necessário eu dizer que acredito em tudo o que vejo hoje despontando de uma terra rica e cheia de vitórias, que quando ainda atravessava a década de 1950, todos os brasileiros cruzavam as esquinas orgulhosos e se encaravam, num olho a olho firme e se mostravam vitoriosos das afirmações ditas pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas.O Presidente em todos os seus discursos, não cansava de repetir em voz trêmula de emoção, que o Petróleo era nosso e que assim, ele podia garantir ao povo, de que aquele ano já despertava no brasileiro, no seu dia a dia de trabalho, um espírito de grande vencedor, e que sempre era transmitido de um para o outro, com um grande e positivo sorriso nos lábios e uma alegria constante, como se ele já fosse um habitante de um país do futuro, que havia sofrido todos os efeitos de uma guerra mundial, que nos trouxe a um racionamento de tudo,por mais de seis anos.Ao final daquela maldita guerra e somente após cinco anos, traria a nós, o otimismo e a esperança de que viria finalmente uma paz, com uma economia crescente, que já se fazia presente, em todos os campos do nosso grande litoral, fazendo com que o povo não se cansasse de exaltar e gritar que “O PETROLEO ERA NOSSO’’.Na época, eu ainda um menino, já me sentia vaidoso e esperançoso de que o nosso valoroso País, ficaria de pé junto as maiores potências mundiais. E hoje já do outro lado da montanha, eu tenho uma outra visão, aquela que é o desejo de todos os brasileiros, que vai ver agora a nossa riqueza aflorar vida afora, com os nossos descendentes e ascendentes, gozando de uma felicidade sem fim.No entanto, ouvindo na rádio C B N, o programa da analista política Lucia Hipólito, observei que politicamente temos muito a amadurecer.Estão plantando as barreiras do desentendimento entre as nossas figuras mais brilhantes da política e não devemos de forma nenhuma agora, discutir crescimento, nem tentar adivinhar qual dos nossos estados crescerá primeiro, se será o Rio ou São Paulo, se será Santa Catarina ou Rio Grande do Sul, ou se será Pernambuco ou Bahia.O importante não será discutir agora o que se fará, com ou sem perdas de tempo, para todos nós brasileiros, que não podemos e nem deveremos fazer injustiças.E eu me lembro bem de ter assistido um dia, no interior de Minas Gerais entre os Municípios de Santa Luzia, Lagoa Santa e Vespasiano uma briga muito engraçada às margens de um rio, que demarcava as fronteiras entre os aqueles municípios, cujos prefeitos brigavam e discutiam pela venda com ICMS, pois queriam os créditos para as suas cidades, uma vez que o cimento, ficaria pronto no município de Vespasiano, mas o minério para aquela fabricação, sairia dos outros Municípios, que não seriam os diretamente beneficiados pelo imposto devido.Diante daquele impasse não pensaram em outra coisa, a não ser em discutir o fato no Supremo Tribunal Federal. de Justiça.E agora estamos diante do Pré Sal da camada profunda do nosso Oceano Atlântico, e provavelmente teremos o mesmo problema, só espero que não venhamos a ter nenhuma ação em nosso Supremo..Mas eu como um leigo em extração de petróleo, ficarei sempre achando que o problema tem uma outra cara ou causa e que é muito mais que nos preocupemos com uma tecnologia na forma de extração.O que não podemos permitir é que as coisas do pré sal fiquem por isso mais salgadas ainda.
(Jorge Queiroz da Silva - agosto/2010)
Fonte da imagem:paradaobrigatoriaal.com

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Uma saida para o aumento da receita do INSS



Por ocasião da última eleição, para Presidência da Republica, eu enviei a alguns dos nossos candidatos, uma idéia que se constituía, numa das mais novas lembranças que tive para apresentar como uma plataforma de governo, desde que ela fosse aceita pelos membros dos partidos aos quais foram encaminhados.Fazia isso em razão de estar aposentado já há alguns anos e sentir que os principais criadores da base do crescimento do nosso pais, são sempre apontados como os que nada fazem, ou nada fizeram, em razão do crescimento do nosso PIB, ou da formação da nossa mão de obra especializada, o que é uma tremenda mentira.Eu não posso esquecer de forma nenhuma do meu esperançoso pai, falecido prematuramente, aos trinta e sete anos, e que já afirmava para mim na época com onze anos de idade, que jamais faria qualquer contribuição ao INPS, pois aquela Instituição, não merecia ter crédito em nossa sociedade, e ainda garantia com toda a segurança, que o famoso IAPS, seria o futuro saco de gatos na economia brasileira.E aquela classificação de meu pai, um homem que na época da guerra mundial, era um trabalhador que administrava estoques da nossa gasolina, importada e comprada a peso de ouro, e cuja venda naquela fase difícil de Brasil ligado as forças dos aliados em campanha na Itália, dava a ele uma responsabilidade sem tamanho, uma vez que as coisas serviam de alvo de cobiça para os criadores do famoso “cambio negro, do ouro negro” o petróleo que ainda não era nosso, porque não tínhamos ainda, a nossa poderosa Petrobras.E agora, estamos diante de um fato que não se justifica, o de continuarmos sem criar recursos, para um órgão de tamanha importância para todos os trabalhadores brasileiros, o nosso mal tratado INSS, quando observo que somente existe a preocupação de fecharem as torneiras da corrupção, que são de muita importância para fazer com que nós brasileiros passemos a acreditar em nossa política publica!Mas se observarmos com cuidado, temos que rever um assunto ligado aos Bancos no Brasil, eles se automatizaram e implantaram as máquinas de caixas automáticos, e assim reduziram em média mais de 30% o número de trabalhadores, nos quadros dos serviços de atendimento.Cada uma dessas máquinas de caixa automático, substitui em média, três ou quatro trabalhadores.Caso tenhamos apenas numa agência bancária umas dez máquinas dessas, estaremos desempregando no mínimo uns quarenta trabalhadores, sem falarmos das agências ligadas aos grandes shoppings, que fazem a mesma coisa do lado de fora nas áreas de estacionamentos, e afirmo que nenhuma máquina paga sequer um centavo ao INSS.Já assisti na televisão anúncios de grandes Bancos, que afirmam ter mais de 150.000 máquinas de atendimento no Brasil inteiro, e vejam estou falando só de um banco, e ainda afirmo que o salário médio de um funcionário de caixa, gira em torno de R$ 800,00 que multiplicado por baixo por três, totalizariam um salário de contribuição em torno de R$ 2400,00, e estou falando de unidade de máquina automática.Se pensarmos que máquina quebra e gera um custo de manutenção, teríamos um número acertado para dedução mínima nesta contribuição por máquina, porque nem todas elas quebram ao mesmo tempo.Mesmo que exista a grande frase de “que o sistema esta fora do “Ar”, como os bancos vivem dizendo, nós sabemos que na realidade eles não estão, mas assim afirmam, para garantirem o alcance de metas das agências.Alegam em determinados dias dos grandes saques e orientados pelas gerências, que precisam zelar pelo seu famoso saldo médio.Eu tenho este assunto pensado e estudado, e pelo número assustador de máquinas que um grande banco anunciou em Televisão, eu garanto que esta contribuição, vai ser de muita valia para aumentar com muita justiça, os índices dos aposentados que ganham acima do salário mínimo por terem contribuído para o INSS por mais de 30 anos a fio, e que hoje se vêem prejudicados por quem assim não fez, e ainda recebem o famoso “Bolsa Família”, e acho tudo isto uma das maiores injustiças sociais. Esta idéia, é de toda maneira uma das ajudas que poderão, aliviar o déficit tão falado de uma instituição, sempre mal administrada.

(Jorge Queiroz - abril/2010)

Fonte da imagem:comunicadorefectivo.blogspot.com

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Tenha paciência, o Brasil importando lixo hospitalar da Inglaterra!


Pelo amor de Deus, parece mentira, mas o título que me proponho a comentar, é verdadeiro.
Sou um grande seguidor de notícias, assisto aos canais das TVs aberta e fechada, ouço várias emissoras de rádio e naquela faixa de informação de meia em meia hora, tudo o que é notícia é do meu interesse.
Até a Voz do Brasil, quando estou em casa na hora do meu banho, gosto de conferir.
Sou tão ávido por informações, que seja pelo computador ou não, sou leitor de jornais variados, pois não sigo somente uma linha de leitura, haja vista que já fui trabalhador da indústria gráfica e sei dos meandros de publicação.
Mas confesso aqui que fiquei de boca aberta com esse noticiário de que o Brasil está importando lixo hospitalar da Inglaterra e colhendo mais dados, consegui chegar a conclusão de que esse lixo faz parte de um acerto de governos, vindo para o Brasil já autorizado. Pelo que ouvi, aqui chegaram mil e cem toneladas de lixo hospitalar em plástico descartável.
Vejam vocês, aqui no Rio de Janeiro ainda existem brigas homéricas, entre alguns municípios para não receberem lixos enviados de um para outro, sem as devidas autorizações, e ai penso como pode estar vindo hoje, para o Brasil, um lixo de outros países, com autorização do nosso Governo...
Acho que o governo brasileiro não deve permitir que o Brasil vire uma grande lixeira internacional.
E ainda complemento, dizendo que todos nós brasileiros devemos ficar atentos aos acordos que estão sendo feitos nas viagens exageradas do nosso Presidente.
Recordo-me agora e cito aqui um caso grave, no âmbito financeiro, que atingiu dois ou três grandes Bancos brasileiros, demonstrando erros incompreensíveis.
Atuando na área financeira, eu via diariamente todos os mistérios da economia de Brasil e do mundo internacional, pois comandava todas as finanças de um grupo de doze empresas.
Normalmente as noticias desse mercado caia em meu colo, sem eu as pedir. Os bancos que não nos atendiam naquela época, gostavam de mostrar erros dos seus competidores, com a finalidade de ganhar a nossa conta.
E as informações de todos os encaixes que envolviam o Brasil e negociações internas e externas eram sempre passados em papeletas informais que nos eram enviadas pelas organizações financeiras.
Então vem aí a historia que aconteceu na década de setenta.
Esse assunto não foi publicado em nenhum periódico de nossa imprensa, no campo de jornais e de revistas, foi tratado muito confidencialmente, entre algumas autoridades de bancos aqui no Rio de Janeiro, pois foi ligado também ao Porto aqui do nosso Estado, que por sinal seria o garantidor, daquela fracassada operação que causou um grande prejuízo, a dois ou três grandes Bancos, sendo que um deles entrou num processo de liquidação após sua anunciada venda pelo Banco Central.
O golpe que levou tudo isso a acontecer, foi montado encima de dados falsos de empresários também estelionatários da Europa, não sei de qual País, que através de documentos de romaneios oficiais de importação internacional, conseguiram provar que traziam em grandes containers os equipamentos valiosíssimos para montagem de uma forte empresa de mecânica internacional para fazer um “dumping” no Brasil, com o intuito de aproveitar bem a nossa mão de obra e crescer no mercado mundial.
Os tais documentos de importação falsos, com cópias autenticadas, serviram para calçar e avalizar um empréstimo bancário de milhões de dólares, numa conta corrente aberta no Brasil, que não chegava a ter cinco milhões de dólares- que receberam em encaixe fraudulento que só foi descoberto após o desaparecimento dos tais empresários fajutos.
Como estavam no Porto as grandes caixas com os equipamentos, os tais Bancos brasileiros correram lá e autorizados e calçados juridicamente, abriram as mesmas e tomaram um grande susto quando verificaram que as caixas que foram embarcadas para o Brasil, só continham grandes pedras em lugar dos valiosos equipamentos citados nos documentos de frete marítimo.
E olhem que os Bancos brasileiros sempre estiveram na conta de serem os melhores nas faixas de segurança de negócios futuros, hem? Isso até foi confirmado nessa grande crise financeira atual...
Só nos resta pensar agora – será que não estamos sendo enganados?
O lixo é lixo mesmo?
Será que está contaminado?
(Jorge Queiroz - julho de 2009)
Fonte da imagem:agabrasil.org.br

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Curso de Matemática Financeira da Fundação Getúlio Vargas, que eu não teria se não fossem os meus colegas de turma !

Era final dos anos sessenta e eu funcionava como empregado no quadro de uma construtora, como assessor administrativo e financeiro do Diretor daquela mesma área.
Como formação profissional, eu era ainda cheio de vícios, pois era um remanescente de trabalhos em planejamento industrial, bem diferente daquele novo tipo de serviços.
A minha função anteriormente, se destinava a análise dentro do saber planejar os passos de uma indústria química e farmacêutica.
Assim, naquele momento era eu, na indústria da construção civil, um verdadeiro calouro, pois até então, só lidava com químicos e farmacêuticos, que discutiam fórmulas, conservadores e testes.
E como as indústrias,quaisquer que sejam, estão sempre desejosas de um crescimento imediato, impõem como primeiro passo no seu objetivo a realização de um melhor caminho na sua produtividade.
Assim sendo em conseqüência, buscariam um melhor desempenho financeiro e, com isso, acreditava que para mim, tudo seria igual, nada mudaria na minha forma de trabalhar. Somente o meu campo de atuação mudaria, pela grande diferença entre construir prédios e fabricar remédios.
Mas a lógica do ensino técnico, me faria levar Isto com calma e até uma certa tranqüilidade, pois sou e serei sempre confiante nos meus conhecimentos básicos e na minha experiência em planejamento, que já era acima de dez anos de trabalho.
Eis que, num belo dia, o meu diretor, o Francelino, me chama e me diz -gostei do estudo inicial que você fez de nossas obras terminadas e também das que estão em andamento, e por este motivo, tomei a liberdade de te matricular num curso na fundação Getulio Vargas, de pós graduação, em administração financeira, para agregar você em novos estudos e novos conhecimentos. O curso começa na próxima segunda-feira. -
Na Fundação, o primeiro dia foi o de apresentação ao quadro de professores de cada matéria, e eu observei que todos eram na sua maioria, professores que, simultaneamente, ocupavam cargos de Gerência e Diretoria em grandes empresas, como General Eletric, Petrobrás, Hoctife do Brasil, Supergasbras, CPRM, Embratel e outras.
Vem então o meu primeiro dia de aula, e pego de cara a aula de matemática financeira, e o professor que não vou citar nome, se apresenta, e diz que vai fazer uma explanação inicial, e focaliza no quadro negro, os caminhos que ira tomar em relação ao desenvolvimento daquela matéria, e faz a alguns alunos perguntas inerentes as origens de cada um.
Chega então a minha vez e ele me pede que fale da minha empresa, e eu afirmo, sou novo admitido há três meses, e fui colocado aqui para ajudar a empresa a sair do buraco, ela tem qualidade e boas obras, mas está em dificuldades de controle, com a mudança e a retirada das letras imobiliárias do nosso mercado financeiro, o que está prejudicando minha empresa nas suas novas operações, tudo graças ao BNH recém- instalado em função do FGTS.
Foi então que de imediato ele disse, não vim pra cá pra ensinar a ninguém a sair do buraco, eu vim única e exclusivamente para elucidar aos alunos que são executivos a utilizarem o processo mais útil a aplicar na sua firma, e complementou - o senhor se retire da sala de aula, pois a minha aula jamais servirá para o senhor utilizar no quadro que me apresentou -
Aí então o inesperado aconteceu, o restante da turma do quarenta e cinco alunos se levantou dizendo para ele: - calma, muita calma professor, se êle tiver que se retirar da sala, nós todos o acompanharemos , entendeu MESTRE? –
E assim eu permaneci no curso até o final, e sempre preocupado que ele poderia sabotar as minhas provas para que eu não chegasse a diplomação. Mas ao final do curso êle me pediu desculpas, por tudo o que aconteceu e fiz e por isso o maior agradecimento a todos os meus corajosos e valentes colegas turma.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Uma Tribuna da nossa Imprensa


Era um dia do mês de setembro de 1976 e eu desembarcava do metrô na estação Carioca, aqui no Rio de Janeiro e me dirigia ao trabalho. Trabalhava nessa época, no mais novo grupo cimenteiro da América Latina, que havia sido inaugurado em 24 de junho daquele mesmo ano.
Era a mais moderna e produtiva fábrica de cimentos aqui instalada , que tinha feito a sua entrada no mercado para lutar e batalhar por uma fatia comercial na demanda brasileira de cimentos, brigando em prol de uma nova concorrência contra as antigas fábricas de um cartel de diferentes grupos produtoreshá muito tempo aqui já estabelecido.
A fábrica tinha o objetivo de ensacar diariamente, seiscentas mil sacas de cimento portland da melhor qualidade em termos da atual produção brasileira.
Aquele dia era um dia de brilho diferente para mim, como um executivo da área de Comércio Exterior, pois seria a primeira grande aquisição que eu faria no esquema de compras de equipamentos técnicos, para implemento da produtividade dessa nova fábrica, recentemente inaugurada.
Aquela compra fazia parte de uma encomenda para o recebimento de um pedido de compra de dez caminhões de apanha de minérios, para operar fora de estradas, a um preço já acertado de cinco milhões de dólares cada um, totalizando assim uma compra de cinqüenta milhões de dólares.
E eu, teria como compromisso, honrar a empresa fabricante de caminhões pesados fora de estrada,com a entrega de uma carta de fiança bancária, uma vez que iríamos financiar aqueles gigantes e raríssimos utilitários, que como já sabíamos, faziam os serviços de alta produtividade junto da nossa tão importante Vale do Rio doce, aqui no Brasil, no expressivo trabalho no transporte de minérios.
E assim eu tinha programado junto com a gerência comercial da SOTREQ, um almoço entre eu e os funcionários daquela equipe de vendas da tão conhecida montadora de veículos pesados do mundo.
A entrega da referida carta de fiança bancária, fornecida por um determinado banco comercial brasileiro, seria num almoço que teríamos na sede do nosso Jockey Club Brasileiro.
Não posso deixar de dizer, que os caminhões já estavam no porto em ILLINOIS, sòmente aguardando a ordem de embarque.
E no dia daquele acontecimento, eu caminhava indo para o trabalho pela rua São José, em direção a sede da empresa e eis que no caminho passo por uma banca de jornais, e vejo a manchete do jornal, A Tribuna da Imprensa, que citava em letras garrafais, e como sempre useira e vezeira de promover assuntos com alusão ao nome do meu digno patrão, um conhecido banqueiro e industrial europeu internacional, o chamando e classificando-o, como um rato de esquema mutinacional e que tentava pelos subterrâneos dos bancos brasileiros, derrubar o nosso sistema financeiro, com as suas tramóias. Nos meandros do artigo citava que o Brasil, estava por ele sendo roubado em negócios junto ao nosso BNDES -uma pura mentira e falsa hipocrisia da nossa imprensa brasileira, pois quem lia aquela manchete era eu, o seu Gerente de Tesouraria no Brasil,que por obrigação era sabedor da falsidade daquela publicação, e que já anteriormente, em publicações mais antigas já teria provocado em nossos escritórios, uma visita constante de procuradores integrantes do nosso Ministério Público.
E pensando com os meus botões, eu caminhava aflito para o meu trabalho, e saberia que teria uma luta interna e externa muito grande e não conseguiria de jeito e maneira alguma derrotar a força daquela indesejável bomba jornalística, aquela maldita manchete.
Eu só pensava na minha cara diante do staff comercial da SOTREQ, e pensava que vergonha seria para o Brasil.
O que vai ser de mim na hora do almoço quando não tiver em mãos a carta de fiança bancaria para entregar?
Mas mesmo assim, não esperei pela chegada do meu patrão, fui a luta, às nove da manhã para me encontrar com a diretoria do referido banco, e em lá chegando o superintendente regional estava cheio de dedos comigo, e me perguntou discretamente se eu tinha visto as manchetes dos jornais, ao que eu confirmei. Como eu já esperava, ele disse que teríamos problemas com a entrega da carta de fiança já prometida, pois a Diretoria do Banco,se recusa a entregá-la com aquela publicação contra nós.
Então, cheio de firmeza, eu disse que queria que a Diretoria do banco, me dissesse aquilo cara a cara, para então eu dar a minha resposta, que eu não sabia se seria a mesma que seria dada pelo meu patrão.
Adentramos a sala da Direção, e depois daquele papo tradicional, do pedido do café e da famosa água gelada e cristalina para todos, o Diretor soltou o verbo dizendo que teria que consultar a Matriz do Banco em São Paulo, e por conseguinte aquela noticia de jornal, ia nos fazer esperar até segunda feira próxima.
De imediato eu disse, que achávamos que íamos encerrar as contas naquele Banco, pois tínhamos um movimento de mais de trezentos milhões de dólares com eles, e os caminhões vendidos já estavam no porto prontos para o embarque, dependendo apenas da carta de fiança e não ficaria nada bem, eu ir almoçar com a gerência comercial da SOTREQ, e não estar de posse da tão aguardada carta de aval do negócio já contratado.
Afirmei que aquela era a minha posição, e não sabia qual seria a do meu patrão, pois ele não admitia qualquer desaforo financeiro que lhe fizessem.
E assim pressionado regressei à empresa e fui direto para a sala da presidência.
Quando o patrão me perguntou sobre a tal carta de fiança, eu disse que a noticia da Tribuna da Imprensa, havia nos atingido profundamente.
E olhou sério para mim e disse, retrucando e chamando a todos os jornalistas de canalhas, quando me afirmou que eles recebiam dólares, do governo de outras nações da Europa, que o invejavam e o perseguiam, para publicarem noticias na imprensa marrom, aqui no BRASIL e no mundo inteiro, contra mim!
E querendo ainda saber qual tinha sido minha resposta para a Diretoria do Banco, eu respondi de pronto, que eu íria imediatamente encerrar todas as contas do grupo de nossas doze empresas, naquele mesmo dia.
E ele respondeu-me, que eu tinha feito muito bem, e completou dizendo para informar a empresa vendedora dos caminhões, que ele ia trazer o dinheiro de fora, e pagá-los à vista, ainda reforçando para que fizesse o pagamento do almoço deles. Garantiu-me que eles ficariam, assim muito felizes com a nossa nova decisão.
E afirmou ainda, que compraria um jornal no Brasil, para fazer parte do grupo de empresas, e poder se defender daquela podridão da imprensa marrom aqui existente, que sempre o cercava e o perseguia e o chateava.
E assim sendo, após decorridos seis meses, eu incluía no rol de nossos controles financeiros, um jornal.
Fonte da imagem:elianebonotto.com

segunda-feira, 16 de julho de 2012

As fortes consequências de ajudar a alguém, sem saber a quem !

No passado as regras de ajudar a alguém eram de extrema facilidade.Todo mundo ajudava a todo mundo e esse fato nos deixava sempre na obrigação de se fazer uma nova amizade, o que levaria as pessoas a uma crescente e nova fonte de informações e a uma extensa unidade de vida, onde sempre imperavam os longos papos no portão das nossas casas.As pessoas se achavam protegidas e formavam em torno de si um cinturão de ajuda diária que era ilimitado, e que não envolvia somente os familiares.Pela nossa orientação, deveríamos estar sempre atentos as coisas que aconteciam diariamente em nossa vizinhança ou em nossa Cidade, pois naquela época, só tínhamos o aparelho de rádio, que por sinal ainda era, muito deficitário.As ondas curtas eram realmente muito “curtas,” e quem nos garantia as noticias do mundo exterior era sempre o nosso Correio Geral, que se comunicava com as grandes agências internacionais de notícias.Só saberíamos com certeza da confirmação de qualquer acontecimento, após ter passado uns dez dias do momento da sua ocorrência, ou ainda assim, pela publicação feita em qualquer um de nossos jornais.Isso sem falar que a nossa era da telefonia ainda em seu início, era na época um privilégio de poucos brasileiros.E assim pela dificuldade acima assinalada coisas e fatos inesperados iam acontecendo, causando grandes enredos e histórias, que eram fortalecidas pela falta de comunicação em qualquer tipo de negócios. E por essa dificuldade de se comunicar um fato, eu fui abordado em meu trabalho, por um rapaz que lá chegou com meu nome anotado em uma folha de papel, datado e assinado por um capitão que se dizia meu amigo da Aeronáutica, e que a ele teria prestado um socorro na estação de trem, dentro da gare da Estrada de Ferro Central do Brasil.O tal sujeito afirmando que o capitão seria um meu conhecido antigo, pedia no bilhete que eu o ajudasse, pois ele necessitava de um emprego urgente, pois estava vindo do interior de Minas Gerais e ao desembarcar, teria sofrido um assalto ali e por ele presenciado.A partir daquele momento, as coisas iriam se modificar para mim, eu teria ganho de presente um problema enorme, para rápida solução, e que de maneira alguma eu não poderia falhar, pois o assunto era bem complicado, por receber alguém, enviado por uma outra pessoa, que eu já não me lembrava mais quem era.Fiz a ele então a seguinte pergunta - e o tal capitão não lhe disse, em que unidade da Aeronáutica ele trabalhava, e ainda de onde ele me conhecia - e ele respondeu a tudo dizendo com a cabeça que não, e complementou ainda afirmando pra mim, que tinha chegado até ali, de carona, que o tal militar havia arranjado para ele, lá no centro da cidade, quando pediu ao motorista de um ônibus, para transportá-lo e avisar aonde eu deveria descer, para encontrar com o senhor.Assim foi feito, e eu lhe peço pelo amor de Deus, que não desconfie de mim, pois sou gente muito boa, e de família humilde, e para cá eu vim para conseguir ajudar também a minha pobre mãe.E veja o senhor, como eu poderia chegar até aqui, se não conheço nem esta Cidade, porque sou nascido e criado no interior de Minas Gerais.Aí então eu falei, olha rapaz eu não te conheço, você necessita de um emprego, e não tem nenhuma documentação, eu vou tentar ver que jeito eu darei a esse caso para ajudá-lo, ´pois estou ainda achando tudo muito complicado.Complementei que não podia levá-lo para minha casa, porque não podia correr riscos, visto que tudo sobre ele eram fundamentos sem comprovação. Pedi que aguardasse na portaria da empresa, pois meu expediente só terminaria às dezoito horas. Naquele período de espera, ela deveria ficar sentado me aguardando.E assim a partir daquele momento, fui tentar no mercado de trabalho uma vaga para tranqüilizar o pobre coitado. Liguei para algumas empresas, e contava com esperança de solucionar toda aquela historia complicada e triste até então.Com o meu relato, algumas pessoas ficavam preocupadas e ainda assim diziam pra mim - sai dessa amigo, isto esta me cheirando a ser um golpe, tome muito cuidado.Ao apagar das luzes, um milagre acontece e uma luz no fim daquele túnel surgiu, me ligou o então chefe de expedição dos transportes da CISPER, o sempre simpático Altair, que me disse, Jorge eu resolvi o problema dele, ele virá provisoriamente para nossa área de transportes, vou deixar ele trabalhar sem nenhum vínculo empregatício e vou dar a ele um prazo, para providenciar a sua nova documentação, e consegui também que ele fique numa moradia provisória aqui mesmo na empresa, nos mesmos moldes de alguns outros empregados na área de transportes, e quero ainda te avisar que ele inicia já na segunda feira depois de amanhã, aí então e lhe agradeci bastante e disse, amigo Altair eu vou ficar nesta historia até o final junto a ti, não vou largá-lo sozinho, nesta empreitada e o que você precisar estarei sempre as tuas ordens.E naquela hora exatamente eu deixava o trabalho e me dirigia a portaria onde ele estaria me aguardando.Fui sincero com ele - o emprego para você está arranjado, você começa na segunda feira, depois do final de semana. E como você não tem nenhuma documentação, eu não posso deixá-lo dormir na rua, nem levá-lo para minha casa, você vai comigo agora para a delegacia policial, e eu vou pedir ao delegado da 19ª depois de contar toda a sua historia, para deixá-lo pernoitar lá na delegacia até segunda feira, quando terá que ir para o seu primeiro dia de trabalho.E assim foi feito e o delegado entendeu toda a minha dificuldade e deixou ordens expressas na delegacia, autorizando a ele dormir as duas noites seguintes na delegacia policial que seriam necessárias, e que ele também participasse de todos os lanches e alimentação que seriam dado aos presos, e que ele estaria proibido de sair dali para rua, pela sua falta de documentos, pois seria uma presa fácil em qualquer ronda policial.Aí então, eu agradeci ao delegado o favor que ele me teria feito, e fui embora para casa, já mais aliviado pela nova condição alcançada em razão de ter dado um andamento inicial, ao caso do José Carlos, nome que ele me disse ter sido batizado,O final de semana se passa, e ele inicia o seu trabalho, corre toda a semana, e para provar a mim que eu ainda teria algumas coisas a resolver, me liga na sexta –feira o amigo Altair, o amigo que arran jou o emprego para ele na CISPER.Vai logo dizendo : - amigo Jorge, já estamos sem sorte logo na primeira semana.Perguntei porque e ele me contou que o tal sujeito levou uma queda do caminhão e quebrou um braço e que ele não tinha condição de levá-lo para o médico da empresa, pois ele não tinha vínculo empregatício lá, razão pela qual estava me solicitando ajuda. Eu respondi que a solução ia ficar por minha conta e pedi que aguardasse porque eu mesmo iria levá-lo ao hospital publico. Tentei arranjar uma ambulância, para conduzi-lo mas foi tudo em vão. Liguei para um amigo que tinha uma caravan onde poderíamos transportá-lo em segurança e finalmente o conduzimos ao hospital publico, mas infelizmente, nada puderam fazer, entalaram o braço dele e disseram que só poderiam engessá-lo 72 horas depois, e tudo ficou difícil, e ele retornou a empresa e ficou no tal quarto em que se hospedava junto a outros trabalhadores.Procurei o amigo Altair, e expus a nova situação e ele me disse, vou agüentá-lo aqui até o máximo de tempo que eu puder, a turma se reuniu aqui e fizemos uma lista para ele, e ele está com algum dinheiro para se manter, vamos ver o que virá por aí.Termina mais um fim de semana, e vou trabalhar na segunda feira e logo na primeira hora, o amigo Altair me chama ao telefone, e me diz de cara, Jorge, o nosso amigo nos traiu, ele pegou todo o dinheiro da lista que demos a ele, e ele foi embora nos abandonou, disse a um colega que iria para estação ferroviária e voltaria de trem para Minas Gerais, pois o dinheiro que tinha dava para se cuidar junto da sua mãe.Não fique preocupado amigo, deixe ele ir, fizemos tudo que foi possível para socorrê-lo, talvez ele não tenha entendido nada dessa historia nossa tão amiga e verdadeira, fica pra nós uma lição.Eu então pedi desculpas ao amigo Altair, e disse que ele poderia contar comigo em qualquer outra situação, pois descobri o que faz as pessoas, honestas e verdadeiras brigarem pelo bem-estar de alguém que nem conhecem.Mas pensam vocês que esta luta terminou, qual nada, e neste mesmo dia, estou trabalhando já no segundo expediente, me telefonam da delegacia que pertenciam ao ponto final da linha férrea, em Mangaratiba, para fazer o transbordo de passageiros para o Estado de Minas Gerais, para me pedirem de lá, a minha presença, para soltar o José Carlos, que havia sido preso no trem, pois estava ele sem nenhum de seus documentos e teria sido detido, e que teria que conversar com eles, pois ele disse não ter documentos mas que eu seria a pessoa que poderia identificá-lo. Eu atendi no telefone ao delegado, e disse que ele ouviria toda a historia tenebrosa que eu tinha para contar, mas somente faria isto por telefone, e que eu me recusava em deixar o Rio de Janeiro, para atender a uma pessoa que não afirmou, em momento algum que dizia para mim uma verdade, e completei para o delegado, faça dele o que quiser doutor, mas não me aguarde aí, para inocentá-lo jamais. E por favor doutor diga a ele que eu realmente o reconheço, mas que ele merece uma lição, pelo descaso e loucura, que teria feito a mim e aos meus amigos, que batalharam pra sua identidade pessoal.

domingo, 15 de julho de 2012

Um curso de telemarketing que fiz, sem precisar!

Naquela época eu desenvolvia uma nova posição de trabalho, pelo menos era uma nova experiência de vida.Sempre estive como profissional ligado a área industrial e administrando diariamente o fato de fabricar alguma coisa, fosse remédios, madeiras, casas, mobiliário, jornais, cimento, enfim, um universo de coisas.Ali eu iria cuidar pela primeira vez de uma área de vendas, eu seria um vendedor. Um cargo que traria a minha experiência voltada para um aprendizado nunca antes experimentado.Já estava aposentado e fui fazer parte de uma equipe de vendas de homens todos naquela mesma condição e que ali estavam já há algum tempo.Eram chamados de vendedores “cinco estrelas” e ali se diziam estar, para dar banho em vendas, como se diz na gíria comercial.E eu chegava como um novato naquela equipe, tão respeitada na empresa..Sem me assustar e com aquela emblemática ali presente, disse pensando comigo mesmo, eu nunca vendi em minha vida, como vou poder enfrentar vinte e três vendedores “cinco estrelas”, como dizem os diretores da empresa comercial?Veio daí uma nova verdade para a minha vida.Pensei que não podia fazer nenhuma vergonha, pois todo trabalho para ser bem executado, necessita de ser e estar bem administrado, e isto fazia parte de toda a minha vida profissional: uma boa administração, logo, não poderia temer coisa nenhuma. . .Fui então chamado pelo diretor comercial, que me fez a entrega de todo o material de trabalho - uma pasta que continha relatórios de visitas e de faturamento mensal, e normas do funcionamento de todo o fluxograma de vendas - Desejou-me muito boa sorte e então fui eu para o novo trabalho...Pedi a chefia, e a supervisão um tempo para me preparar para o estudo da área.Para o relato de visitas, necessitaria de um tempo, pois era época de vendas de final de ano.No meu pensamento eu insistia e argumentava de que não valeria eu ir para a rua despreparado, pois achava conveniente estudar os produtos que tinha para vender e estipular para quem gostaria de vender.Teria primeiro que executar a mais importante tarefa de vendas, que é simplesmente eu saber me vender.Achei então aquilo que seria o meu primeiro passo antes de pensar no produto que queria vender.Sem fazer isso, mais demorado seria ter em mãos o meu primeiro pedido de vendas .E iniciei assim então o meu estudo da minha área de vendas indicada pela direção comercial.Nesse estudo pude verificar que eu não poderia vender em áreas de governo, devido as metas crescentes, pois deveria ser um vendedor apenas da área privada.Não podendo vender em áreas públicas, afirmei que venda era persistência, e que apesar da área privada não se agigantar, eu faria todo o possível para trazer os melhores pedidos, de uma área considerada mais modesta, mas que nem por isso me assustaria na carreira de vendas..E uma luz se acendeu, e tive uma grande idéia, vou criar um relógio de visitas, vai ser uma novidade pra mim em vendas.Aquilo não existia e depois eu poderia programar minhas visitas na minha agenda até o final do próximo ano, o que seria um novo passo naquele campo de trabalho comercial.Conclui que iria trabalhar com denodo e orientação e por certo seria um vencedor, numa modesta área sem grandes pretensões..Diante das pressões da Diretoria, acertei que após um prazo de trinta dias eu estaria na rua já iniciando as minhas vendas, e este prazo me foi necessário para criar atualizações por seis meses, em minha agenda de desempenho de trabalhos.E logo após iniciou-se a busca do meu primeiro pedido, e então tudo começaria a acontecer, e conseguiria responder a chefia direta de vendas, com as entregas de vendas, por mim sistematicamente programadas, que garantiram que a concorrência estivesse totalmente batida ao sabor das vendas que ficaram ligadas as programações encima de calendários estipulados e com preços ajustados, pois os tempos eram de inflação alta, onde ganhava a empresa e ganhava o cliente. Então um pouco mais a frente eu pude também criar um quadro analítico que me forneceu a visão da minha clientela, e que me deu ainda a dimensão dos meus clientes em seus tamanhos por faixa dos seus pedidos, e assim aquele quadro veio a dar nome aos “bois”.Eu fiquei com três faixas diversificadas de vendas, a do cliente pertencente a força auxiliar de venda, que exatamente seria a do cliente em crescimento, a outra seria a do cliente padrão, a faixa do cliente de programação já feita pela agenda anteriormente antecipada, e finalmente a faixa residual de vendas que seria aquela criada para atender aos clientes de baixo giro de compras e de pedidos menores, que não cabia de forma nenhuma visitas.Foi aí que eu entrei com a ajuda do telemarketing da empresa que existia somente há oito anos e que só realizava um faturamento total de oito milhões mensal, e que depois desse meu programa aumentou em muito as suas vendas, porque eu na rua dava aquele departamento um grande apoio.Isto durante as exposições que fazia a cada final de mês, levava a direção comercial a seguinte dúvida: vamos convidá–lo para gerenciar o departamento?E eu pensava que não tinha aceito o desafio para desempregar ninguém, mas o que podia fazer se estava exercitando pensamentos do meu lado nuncaexperimentado, o chamado lado externo empresarial e seus efeitos.E passei a receber como homem de vendas externas, e sendo convidado para comando da organização do departamento de vendas do Call-center e sua organização e foi aí que um dos diretores da empresa, que teria criado o departamento de telemarketing há oito anos passados, me chamou para um papo deixando claro que eu não podia mexer num departamento que ele havia organizado há tanto tempo atrás.De cara perguntou-me de onde era o meu diploma de Call center e qual era a visão de telemarketing.Eu rebati dizendo era a que eu tinha visto quando me dirigia ao toilleteO Diretor estranhou a minha resposta, pois sentiu que eu era novato na área e eu logo afirmei que quem havia me colocado naquela posição tinha sido o primo dele, outro membro da Diretoria. Pedi que confiasse em mim e aguardasse o primeiro resultado do meu trabalho.Continuei realizando as tarefas e fui chamado outra vez pelo primo dele que citei, o meu chefe direto, e que me disse sorrindo o seguinte, Jorge, o meu primo está cheio de ciúmes, eu queria te matricular num curso, para que tivesses um diploma na área, pois assim, você conseguindo o tal diploma que ele quer ver, ele acalma.E então ao final do mês eu já começava o tal curso no Clube dos Lojistas do Rio de Janeiro. E já na apresentação na primeira aula, já virei o problema da turma de alunos, pois o professor que iria me dar o tal curso pediu a cada aluno uma apresentação, e na minha exposição, o professor, depois de ouvir toda a minha história que o deixou sem jeito, me chamou no intervalo das aulas de rotina e tarefas importantes, e particularmente me falou, por favor, não me pergunte nada durante as aulas, no andamento do curso, pois não vou te perguntar nada também, pois saiba, que o teu diploma já esta garantido.E foi o que fiz e no fim de três meses eu já de posse do diploma, entreguei a diretoria comercial, e todos os resultados de vendas foram fantásticos, a área externa que eu havia organizado antes já tinha eliminado dos 23 representantes cinco estrelas nada menos do que onze, e a venda teve a sua qualidade de resultado aumentada em duas vezes no seu valor, e do departamento de Call-center, em onze vezes mais.Os resultados foram tão bons que não me pagaram as comissões a que eu tinha direito,obrigando-me a pedir as minhas contas e a entrar na justiça para receber o valor corresponde a um carro zero de pequeno porte.Como justiça nesse país não funciona, além de ser obrigado a fazer acordos para receber uma pequena parte, apesar do ganho de causa, ainda houve uma demora de sete anos para ver a cor do dinheiro.E assim conclui a minha missão da conquista de um diploma jamais almejado.

sábado, 14 de julho de 2012

Uma reunião internacional, um grande susto e no final uma grande gargalhada geral


Eu iniciava, um novo processo na minha carreira profissional, depois de ter passado por uma gama de seis empresas, de tipos diferentes de negócios e comercializações.
A alegria já tomava conta dos meus sentimentos, eu conseguia ter sido o escolhido e era o vencedor em uma competição entre vinte executivos convocados, para o preenchimento da vaga.
Eu não sabia, mas seria o pior em conhecimento técnico e prático daquele grupo de candidatos, mas fui escolhido politicamente e só iria descobrir o porque, bem mais à frente.
Eu iria enfrentar o desafio de ocupar uma vaga da maior responsabilidade entre todas as outras, que eu já havia ocupado em minha vida.
Já havia trabalhado no ramo da indústria gráfica, em dois jornais , no ramo da indústria farmacêutica, assim como também, no ramo das madeiras e de móveis hospitalares e ainda na construção civil, mas tudo a nível de trabalho num estágio de Brasil, nada envolvendo o comércio exterior.
Aquela seria a minha grande chance de testar conhecimentos e implantar coisas novas com fundamentos genéricos, voltados inteiramente para negócios internos e externos, ligados aos grandes Bancos e às grandes instituições financeiras, envolvendo as grandes obras em nosso país. Teria também a oportunidade de acompanhar a instalação no Brasil de um grande Grupo cimenteiro que inauguraria um novo projeto de instalação com a fabrica montada em linha reta, pois todas as outras existentes eram retangulares ou circulares.
Todos esses motivos me encheram de orgulho pela apresentação desse projeto inédito que me foi exibido na ocasião do meu ingresso e eu seria um dos decanos daquele grupo de dezesseis brasileiros.
Começaria com um treinamento junto ao profissional que até então comandava todos os passos daquele importante departamento, mas que me deixava claro que não gostaria de sair, tinha sido ali colocado por influência do governo brasileiro atual, visto que o meu patrão mor, era mundialmente conhecido e amigo pessoal do presidente, tendo sido por ele aconselhado a adquirir terras em Minas Gerais, onde teria em alguns municípios, o solo da melhor qualidade para atender ao seu investimento empresarial.
Na hora H em que eu iniciaria o meu treinamento e desempenho, fui colocado à deriva num oceano, que pela total falta de conhecimento de coisas do exterior, tais como câmbio de diferentes nações, importação de equipamentos, fechamento de contratos do exterior referente as compras no mercado externo, e ainda contatos em vários idiomas,visto que desenvolviam processos de grandes financiamentos em Bancos de Desenvolvimento, como BNDES, BDMGS e BANRIO.
Fiquei num mato sem cachorro, quando o referido chefe que tinha feito a minha admissão, por sentir que o patrão forçava a ele o ensinamento dos principais passos de trabalho,dirigido a mim, sumiu e se ausentou da empresa, não mais retornando, pois tinha outra colocação no Governo que lhe rendia alto sustento.
E como ele tinha armado um golpe de processo seletivo, ficou enfraquecido, quando eu disse a ele que conhecia o Presidente de uma empresa estatal nacional.
Ele ficou entre a cruz e espada e teria que ter me treinado. Como não o fez, se afastou e largou tudo na minha mão.
E vejam vocês, estava entregue nas minhas mãos e abandonado numa gaveta de uma mesa de escritório, a montagem de um grupo empresarial, num valor de instalação em dólares, de US$ 8 bilhões aproximadamente e num pais, ainda pouco respeitado no mundo de negócios comerciais e industriais.
E para que eu pagasse, todos os meus pecados, o filho do grande presidente mor, que exercia a presidência executiva do grupo, informou-me que o antigo ocupante havia sumido e que no dia seguinte teria um encontro muito importante com o grupo de consorciados construtores da obra da nova fábrica.
Dando ciência ao referido senhor que ele não havia me entregue a chave da gaveta onde estaria o cashflow e os assuntos de bancos, o mesmo disse que resolveria o problema chamando um chaveiro e arrombando as gavetas.
Mais tarde um pouco, chegaram os chaveiros e ele arrombou a fechadura da mesa, tirou tudo de dentro dela e me disseque daquilo não entendia nada e se eu nem tinha visto nada ainda, não sabia o que fariam naquela reunião.
Pedi que ele confiasse em mim , que retrucou ser eu um grande otimista, pois havia chegado lá há pouquíssimo tempo. Disse que levaria o material para casa e projetaria um novo cashflow que o possibilitaria a fazer a tal reunião com o consorcio.
E assim fiz, coloquei tudo em minha pasta e fui para casa com aquela grande missão, responder aos acionistas e ao consorcio as informações necessárias, para o acompanhamento de todo investimento da fábrica em andamento.
Tinha montado uma planilha, que no meu conceito, era excelente, e alguns números arranquei da minha cabeça pois não os tinha.
Quem chegou primeiro a minha sala foi o presidente em exercício, que imediatamente cobrou o trabalho que entreguei me colocando a disposição para esclarecer qualquer dúvida.
Fiquei de prontidão na minha sala, orando para que tudo corresse bem, quando já próximo das 7 da noite, o meu telefone toca e o presidente solicita minha ajuda.
Ao entrar assustei-me com grande número de pessoas de todos os tamanhos, de todas as cores e de todas as idades.
Ele, muito sério me perguntou de onde eu tinha tirado aqueles números.
Sem constrangimento, apontei para minha cabeça e respondi : - daqui doutor! Ouvi uma gargalhada em uníssono.
Ele prosseguiu dizendo que tudo aquilo era um sonho e que aquelas pessoas haviam vindo para a reunião, não para sonhar!
Percebi que o grupo todo de consorciados e acionistas não paravam de gargalhar.
Tudo ficou bom para mim quando eu lhe disse que quem me ensinou a sonhar tinha sido a minha mãe !
(Jorge Queiroz - julho de 2009)
Fonte da imagem: ripa.com.br